Música solar

Cientistas da NASA conseguiram analisar os aneis coronais (formados na coroa solar) e, usando complexas funções matemáticas, conseguiram captar os sons harmônicos durante as explosões solares.

Usando o teorias matemáticas de alto nível combinadas com observações de satélite, uma equipe de físicos da Universidade captaram a música em uma gravação, a qual revelou sons harmônicos que são causados pelo movimento dos gigantes arcos magnéticos da coroa solar - a camada mais externa, mais misteriosa e menos compreendida da atmosfera solar.

Mais importante, a equipe estudou a forma como o som está decaindo, dando uma visão sem precedentes sobre a física da coroa solar. 

Imagens de alta resolução obtidas por satélites mostram que a coroa solar está repleta de grandes estruturas magnéticas em forma de banana, conhecidas como laços ou arcos coronais. 

Pensa-se que estes gigantes laços magnéticos, alguns deles de 100.000 km de comprimento, desempenham um papel fundamental na física da coroa e são responsáveis por enormes explosões atmosféricas que ocorrem na atmosfera, conhecidos como erupções solares. 

Estes laços gigantes coronais também sofrem oscilações periódicas de movimento, que pode ser imaginado como quando alguém arranca uma corda de violão (oscilação transversal) ou quando toca em um instrumento de sopro (oscilação longitudinal). 

Com o comprimento e a espessura das cordas fixas, o tom da nota é determinada pela tensão da corda e o tom é composto pelos harmônicos dos modos de oscilação. 

Nesse sentido, a atmosfera solar é constantemente permeada pela música dos laços coronais. A música coronal também fornece aos cientistas uma ferramenta única e sem precedentes para estudar a atmosfera magnética solar, como o movimento destes laços é determinado pelo seu ambiente local. 

Esta técnica é conhecida como magneto-sismologia solar e é muito similar aos métodos utilizados pelos geólogos que estudam terremotos (sismólogos). 

Estudar esse ambiente magnético solar irá ajudar a equipe, que é dirigida pelo professor Robertus von Fay-Siebenbürgen e inclui o estudante de pós-graduação Richard Morton e o pesquisador associado Youra Taroyan, todos do Departamento de Matemática Aplicada, a fazer novas descobertas em um entendimento dos principais problemas não resolvidos e centrais da astrofísica moderna, ou seja, o aquecimento solar e plasmas coronais patelares. Isso ajuda a revelar os processos físicos subjacentes.

Existem milhões de explosões magnéticas localizadas liberando a energia necessária para manter a corona a milhões de graus ou é a física relacionada com a propagação de inúmeras ondas propagando-se das regiões interiores do Sol em direção às suas regiões exteriores, atingindo até mesmo o espaço em torno da atmosfera da Terra. 

A descoberta foi apresentada pelos especialistas da universidade para uma plateia de parlamentares tanto da Câmara dos Comuns quanto da Câmara dos Lordes, bem como a cientistas e altos representantes de instituições de prestígio como a Royal Society, após ter sido selecionado pela Comissão Parlamentar e Científica. 

O próximo passo da equipe será o desenvolvimento modelos numéricos que serão capazes de dar uma visão mais aprofundada das propriedades sub-resolução dos laços coronais, ou seja, em escalas espaciais que não são observáveis, mesmo com os últimos satélites de alta resolução disponíveis aos cientistas. 

Esta é a segunda descoberta solar relacionada feita por especialistas da Universidade. A maneira com que a coroa solar é aquecida a temperaturas de mais de um milhão de graus tinham, até recentemente, permanecia como um enigma de longa data na física solar e espacial, como esta região do sol é ainda mais distante do centro de produção de energia solar que a própria superfície solar. Entretanto, o Prof. on Fáy-Siebenbürgen e seu time no mês passado resolveram esse enigma e revelaram que a região de transição de terremotos -- descrita pelos especialistas como mega-tsunamis -- alimentam a base inferior da coroa solar. 

A notícia vem quando a Universidade de Sheffield lança um empreendimento único chamado Sunshine Project, liderado pela Faculdade de Ciências. O Projeto visa unir os cientistas através das fronteiras tradicionais, tanto as ciências puras como as aplicadas para aproveitar a energia do sol e enfrentar o maior desafio que o mundo enfrenta hoje: satisfazer as necessidades alimentares e suprir as necessidades energéticas da população mundial, no contexto de um clima de instabilidade e mudanças ambientais globais. 

Espera-se que o Projeto Sunshine mude a maneira como os cientistas pensam e trabalham e torne-se fonte de inspiração para uma nova geração de cientistas sobre como resolver os problemas do mundo. 

Professor Robertus von Fay-Siebenbürgen da Universidade de Sheffield do departamento de Matemática Aplicada e Chefe do SP2RC, disse: "Os resultados de nossa última pesquisa coronal, apresentados no Parlamento de Westminster, nos permitem obter uma visão fundamentalmente nova para a fascinante, mas ao mesmo tempo misteriosa atmosfera solar. Estou muito orgulhoso de ter o talento desses jovens cientistas no meu grupo de pesquisa. O convite do SET para a Grã-Bretanha e os nossos esforços de pesquisa colaborativa, demonstram claramente nossa posição de liderança internacional no domínio da física solar".

TRADUZIDO DE <http://www.sciencedaily.com /releases/2010/06/100621101420.htm>

Tive a ideia de escrever sobre isso hoje da manhã, mas esses caras aí abaixo foram mais rápidos que eu.

GLOBO.COM, H2Brazil e Sedentário

Vazamento de óleo nos USA - 2 meses de tragédia

Embora pouco noticiado na mídia brasileira, o vazamento de petróleo proporcionado pelo rompimento das tubulações da Brittish Petroleum continua fazendo estragos.

Após 62 dias, o resultado da tragédia no Golfo do México é incomparável.

Aproximadamente 60.000 barris de óleo cru vazam diariamente.

Os danos ambientais estimados pelo governo da Louisiana são estimados entre US$ 40 e US$ 100 bilhões. 

Abaixo estão algumas fotos recentes do vazamento de óleo e gás naquela região:

Orange Beach, Alabama

Port Sulpher - Louisiana

Foto de satélite, as manchas esbranquiçadas representam o óleo que vazou

Navio coletando óleo

Dispositivos de absorção de óleo

Queima de óleo controlada.

Vegetação costeira contaminada por petróleo cru.

Barataria Bay, Lousiana

Grand Isle, Lousiana

Água marinha coletada na região do vazamento.

Foto áerea da mancha de óleo

ManyBooks.net - Livros de graça

Oi Pessoal, tudo bem? Eu gostaria de compartilhar esse site legal que eu encontrei nas minhas andanças internéticas.

Trata-se do ManyBooks.net, um site em que diversas obras literárias, das mais diferentes áreas do conhecimento, estão disponíveis para download.

Tudo de graça e de forma legal. Dá para encontrar umas coisas bem curiosas por lá.

Por exemplo, achei esse livro do Robert Boyle que me deixou bem interessado na leitura.

Deem uma passadinha por lá e vejam com seus próprios olhos.

Molécula do dia - Teobromina

Picture of Theobromine
Essa molécula aí é a teobromina. Você já ouviu falar dela?
 
E ingerir essa substância, será que é seguro?
 
Leia mais na sequência do post.
 
 
Ela é um diurético moderado (aumenta a produção de urina), é um estimulante suave, e ralaxa os músculos tensionados dos brônquios pulmonares. 
 
No corpo humano, os níveis de teobromina caem pela metade de 6-10 horas após a ingestão.
 
Ela tem sido usada como uma droga por seu efeito diurético, particularmente em casos onde falhas cardíacas resultam em acúmulo de fluidos corporais.
 
Devido à sua habilidade em diluir vasos sanguíneos, a teobromina também tem sido utilizada para tratar pressão alta.
 
Saiba ainda que essa molécula é um alcaloide da família das metilxantinas, da qual a cafeína também faz parte.
 
Ela causa efeitos similares aos da cafeína no organismo humano, só que em menor escala (cerca de dez vezes menos potente).
 
Tá, enrolei vocês demais. Essa molécula está presente no cacau, cujo nome científico é Tehobroma Cacao
 
 
Picture of Theobromine
 
O cacau contém entre 1,5-3% de teobromina e 0,2-0,4% de cafeína. É um constituinte minoritário do chá, mas não está presente no café.
 
Se um cachorro ingerir chocolate, algo em torno de 100-200 mg por cada kg de massa corpórea do bicho, pode ser que ele vá dessa para a melhor. Isso porque a teobromina age com maior intensidade no au-au, podendo causar danos cardíacos e nervosos severos.
 
O valor médio de teobromina nos achocolatados é de 200 mg/100 g, chocolate em pó para bolos: 1400 mg/100 g e no cacau: 2600 mg/100 g.
 
Contam as lendas que o Imperador Montezuma bebia uma taça de chocolate antes de entrar no seu harém, levando ao mito popular das propriedades afrodisíacas do chocolate. Mas essa lenda pode ter algum fundo de verdade...
 
O chocolate contém três substâncias, cafeína, teobromina e feniletilamina que podem estar relacionadas a esse mito. A cafeína atua como estimulante. A teobromina sobre os músculos e sistema nervoso. A feniletilamina é conhecida (sem provas conclusivas ainda) como um melhorador do humor e como anti-depressivo. A combinação das três substância, dá energia extra, faz seu coração bater mais rápido, e deixa você todo assadinho e feliz.
 
 
Só que não adianta sair por aí comprando aquela caixa de bombons e devorando tudo de uma vez, essas substâncias estão presentes em quantidades muito baixas nos chocolates de hoje em dia (e dá-lhe gordura vegetal hidrogenada para economizar, né Sras. Fábricas de Chocolates?).
 
E para finalizar, uma informação a mais para aqueles que gostam de fazer "copia e cola" para os trabalhos escolares. O nome IUPAC da teobromina é:
 
3,7-dimetil-2,3,6,7-tetrahidro-1 H-purina-2,6 diona
 

Hoje é dia do Químico

Sintam-se parabenizados todos os Químicos, formados ou não.

A Química é a ciência das transformações. 

Tudo que pode ser modificado a partir de processos envolvendo calor, dissolução, agitação, resfriamento, etc, é objeto de estudo da Química.

Como ciência exata ou tecnológica, ela é relativamente nova. Podemos rastrear a Química até a época de Lavoisier e Boyle, dois cientistas que foram responsáveis por dotá-la de método, precisão e exatidão. 

Aliás, foi com Boyle que passamos a ser chamados de Químicos. Ele publicou o livro clássico "The Skeptical Chemist", na qual ele lança as bases para o método científico hoje tão comum em nossas universidades e escolas. 

Antes deles, o que podia ser chamado de Química pertencia ao campo da Alquimia, essa uma ciência especulativa/oculta. Muito do que os Químicos fazem em seus laboratórios nos dias de hoje é herança do trabalho dos Alquimistas.

A profissão do Químico no Brasil é regulamentada pelo Conselho Federal de Química, o qual é auxiliado na tarefa de fiscalizar e zelar pelo bom exercício da profissão pelos Conselhos Regionais de Química.

Esse negócio de conselho é uma herança direta das guildas de artesãos da Idade Média, a única diferença é que hoje não chamamos mais de guildas e somos amparados por legislações nacionais.

Os Químicos podem ser classificados em três tipos:

Licenciado em Química:

É um profissional talhado para o ensino de Química. Pode atuar no ensino técnico, médio regular, EJA e superior. No entanto, graças à sua formação básica em Química, pode atuar em setores de análise, pesquisa, desenvolvimento de produtos, etc. Engana-se quem pensa que licenciado é "só para dar aula na escola". E, a quem interessar possa, o licenciado é o único profissional da Química que tem direito legal de atuar no ensino médio e fundamental. Ou seja, portar um diploma de licenciado garante o direito de realizar concursos públicos para cargo de professor.

Bacharel em Química

O Bacharel em Química é um profissional generalista. Possui uma formação avançada em Química, normalmente sendo direcionado desde o início da graduação para a pesquisa. Engana-se quem pensa que ele pode apenas atuar na pesquisa acadêmica, embora seja essa a atribuição que a maioria dos profissionais formados como bachareis pensam ter. Um bacharel pode atuar no ensino de nível superior, desde que obtenha títulos acadêmicos que o habilitem a prestar concursos públicos para professor de nível superior.

Aliás, o Brasil é um país em que o título de Bacharel é considerado de nível superior. Em outros países, "bacharel" é quem terminou o equivalente ao nosso Ensino Médio. 

Na idade média, um "bachelor" era um escudeiro aspirante a cavaleiro. No século XIV, o aprendiz que se iniciava a um ofício e, portanto, passava a fazer parte de uma guilda, era chamado assim. 

Aspirantes a monges, religiosos de classes eclesiásticas inferiores, ou recém-formados em universidades europeias, todos recebiam esse título.

O sentido original de "bacharel" era que a pessoa portadora desse título tinha concluído sua primeira etapa de estudos e estava pronta para iniciar a formação avançada.

Nos tempos gregos, uma coroa de louros era oferecida aos jovens que logravam êxito no seu processo de formação (isso incluía a prática de esportes e declamação de poesias). Essa coroa de louros era conhecida na Europa como "bacca laureus" e a pessoa que a portava era um "baccalaureatus".

Aqui, em terra brasilis, um bacharel é uma pessoa que completou a sua primeira etapa de estudos e está pronta para começar a formação como "Doutor". Em alguns cursos (direito, engenharias e medicina), a pessoa recebe o título de Bacharel quando se forma e, após prestar um exame ou realizar uma residência médica, passa a ser considerado "Doutor".

Em Química, um bacharel deve fazer um doutorado em programa de pós-graduação reconhecido a fim de obter esse mesmo título (licenciados e industriais também podem). 

Químico Industrial

Essa habilitação é um pouco diferente das demais, pois o profissional formado tem um perfil mais tecnicista. Ele é formado para atuar no ramo industrial, e as disciplinas que ele cursa durante sua graduação tentam direcioná-lo para isso. Nada impede que o profissional dessa área migre para a pesquisa básica. Na verdade, a maioria dos Químicos Industriais acaba atuando nos mesmos campos do bacharel, visto que sua formação básica assim o permite. Muitos Químicos Industriais acabam fazendo pesquisas aplicadas ao ramo industrial, principalmente na área de novos materiais e catálise.
O profissional formado com essa habilitação pode atuar no ensino superior, supervisionar processos industriais, controle de qualidade, pesquisa de novos materiais, etc. A única coisa que ele não pode fazer é assinar como responsável técnico por uma planta industrial, habilitação essa que só é dada aos engenheiros químicos.

Não incluí o Engenheiro Químico nessa minha pequena descrição porque ele é um profissional diferenciado do Químico. De acordo com a legislação nacional, o Engenheiro Químico possui o maior número de habilitações que um Químico pode obter, mas a formação dele fica a cargo das faculdades de Engenharia e costuma ser bem diferente.

Bom, viajei demais na maionese, vou parar por aqui. :)

Novo microscópio mostra vírus em escala atômica pela primeira vez

ATENÇÃO: NOTÍCIA COPIADA NA ÍNTEGRA DO SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, conseguiram fotografar a estrutura de um vírus com uma resolução tão alta que é possível efetivamente "ver" os átomos que formam o vírus.

Esta é a primeira pesquisa a relatar a realização de uma imagem biológica com esta resolução.

Vírus é visto em escala atômica pela primeira vez

Cientistas desenvolveram um novo microscópio crio-eletrônico que conseguiu gerar a primeira imagem de um vírus com resolução suficiente para que seus átomos possam ser vistos individualmente. [Imagem: UCLA]

Nanômetros e ângstroms

A equipe do professor Hong Zhou aprimorou um microscópio crio-eletrônico, no qual as amostras são observadas em temperaturas extremamente baixas, tornando-o capaz de fazer imagens com uma resolução de 3,3 ângstroms.

Um ângstrom (10-10 metros) é a menor divisão de um elemento químico e equivale mais ou menos à distância entre dois átomos de hidrogênio em uma molécula de água.

Em um microscópio óptico convencional, uma imagem ampliada da amostra é obtida por meio de uma lente. Mas algumas amostras são pequenas demais para difratar a luz visível, que tem comprimentos de onda entre 500 e 800 nanômetros - de 5.000 a 8.000 ângstroms.

Ou seja, todo o campo da nanotecnologia, situado em dimensões entre 1 e 100 nanômetros, está fora do alcance visual dos microscópios tradicionais.

Microscópios eletrônicos

Para visualizar objetos na escala abaixo dos 500 nanômetros os cientistas precisam de outras ferramentas, como os microscópios eletrônicos, os microscópios de força atômica, ou os microscópios crio-eletrônicos.

Com o microscópio eletrônico, um feixe de elétrons é disparado na amostra, passando através das áreas vazias e refletindo-se nas áreas mais densas. Uma câmera digital capta os elétrons que atravessam para criar uma projeção bidimensional da amostra.

Repetindo este processo centenas de vezes, em ângulos diferentes, um programa de computador consegue construir uma imagem tridimensional da amostra com uma resolução muito alta.

Microscópio crio-eletrônico

O microscópio crio-eletrônico funciona segundo este princípio, mas ele também congela instantaneamente a amostra antes de fazer as observações, o que permite que amostras biológicas sejam imageadas em seu ambiente nativo de forma mais simples, sem exigir o desenvolvimento de cristais.

"Este é o primeiro estudo a determinar uma estrutura em resolução atômica usando apenas um microscópio crio-eletrônico. Ao demonstrar a eficácia dessa técnica de microscopia, nós abrimos as portas para uma grande variedade de estudos biológicos," diz Xing Zhang, que coordenou os experimentos.

Vírus em escala atômica

Os vírus podem ser classificados em dois tipos: envelopados e não-envelopados. Vírus com envelope, que incluem os vírus da gripe e o HIV, são circundados por uma membrana semelhante a um envelope que os vírus usam para se fundir a uma célula e infectá-la.

Os vírus sem envelope não têm essa membrana, usando uma proteína para se fundir com a célula a ser infectada. Esse processo de infecção só agora começa a ser compreendido, graças à nova imagem de alta resolução obtida com o microscópio crio-eletrônico melhorado.

O entendimento da sua estrutura dos vírus não-envelopados em nível atômico facilitará as pesquisas para o desenvolvimento de novos medicamentos, uma vez que os cientistas poderão ter novos insights sobre como alvejá-los.

FONTE: INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Bibliografia:

3.3 Å Cryo-EM Structure of a Nonenveloped Virus Reveals a Priming Mechanism for Cell Entry
Xing Zhang, Lei Jin, Qin Fang, Wong H. Hui, Hong Zhou
April 30
Vol.: 141, Issue 3, 472-48
DOI: 10.1016/j.cell.2010.03.041

Hambúrguer em ácido concentrado

Estava navegando por aí quando encontrei esse site muito legal. 

É o Em Síntese, um site que se propõe a falar de Química, como o meu, só que mais tempo de estrada. 

Selecionei um post dele para mostrar para vocês aqui. 

O que acontece com um hambúrguer se ele for colocado em ácido clorídrico concentrado, algo similar ao que acontece com a comida que chega ao nosso estômago.

Ele encontrou essa pérola da Química num outro site velho conhecido meu, no próximo post falarei sobre ele.

Por enquanto, divirtam-se com o processo conhecido como digestão.

Micróbios e vírus de pelúcia

Essa é para os meus leitores da Biomedicina, não tem nada a ver com Química. :)

 
E aí, vocês já pensaram em ter um vírus da gripe de pelúcia?
 
 
Ou então uma fofa e simática salmonela (Salmonella typhimurium) para dormir abraçadinho à noite?
 
 
Tá, sem exageros, você se amarra num vírus Ebola (Ebola virus) ?
 
 
Que tal comprar o seu "micóbrio" de estimação e, ainda por cima, de pelúcia?
 
 
Pela bagatela de US$ 7,99 (mais a simpática taxa de envio internacional) você pode ter o seu.
 
Escolha ainda entre:
 
Glóbulos brancos
Toxoplasmose (Toxoplasma gondii)
HIV (Human Immunodeficiency Virus)
Malária (Plasmodium falciparum)
Herpes  (Herpes Simplex Virus 2)
Neurônio (para quem precisa de uma ajuda extra no final do semestre letivo)
Glóbulo vermelho
Vaca louca (é o meu preferido) (Bovine Spongiform Encephalopathy)
Bactéria do bafo (Porphorymonas gingivalis)
Espermatozoide
E o fantástico vírus da gripe suína (Influenza A virus H1N1)
Economize o seu dinheirinho e encomende já o seu!
 
Vi a dica no Dona Girafa, que viu no Think Geek.