Dessalinizador de água caseiro, portátil e sob licença Creative Commons

O aparelho, desenvolvido pelo Designer Gabrieli Diamante, chega a ser besta de tão simples.

Ele é, na verdade, um destilador movido a energia solar. Além disso, ele pode ser construído com materiais extremamente baratos, disponíveis em praticamente todos os países do mundo (acho que o aparelho é feito de cerâmica ou de barro cozido).

Veja nas imagens abaixo o funcionamento do Eliodomestico (é o simpático nome da peça).

Basicamente, você coloca água na parte superior, fecha com uma tampa de cor preta e ela fica ali o dia inteiro absorvendo radiação solar.

O calor faz a água evaporar e, como acontece com os vapores, ele sobe e entra em contato com a parte interna da tampa.

A parte interna está suficientemente fria para condensar o vapor. O vapor condensa (torna-se líquido) e cai pelas bordas da tampa.

O líquido desce até o compartimento inferior do eliodomestico e é coletado em um vaso que comporta até 5 litros de água purificada.

Abaixo, alguns detalhes do eliodomestico.

Ah, e eu esqueci de comentar que como ele tem licança Creative Commons, você pode construir o seu sem precisar pagar royalties ao criador, basta citar a fonte original.

FONTE via Super Interessante

Projetado para o Lixo - A história dos eletrônicos

Vídeo muito legal que vai na mesma linha do vídeo "A história das coisas".

Você tem uma gaveta em casa cheia de carregadores antigos que não servem pra mais nada?

Rá, pois saiba que isso é só uma estratégia das indústrias para manter a economia (e o bolso dos industriais) bem cheio.

Assista ao vídeo e aprendam um pouco mais sobre o nosso atual modelo produtivo (in)sustentável.

Dica da Universidade de Évora

Site mostra onde fica o posto de coleta de lixo tecnológico mais próximo da sua casa

Não custa divulgar, né?

Vi no site MSN Brasil (tava vendo fotos do Bin Laden morto, hehehe).

Passo a transcrever a notícia na íntegra:

Sem destinação adequada, e-lixo pode contaminar o solo e as águas, trazendo danos para a natureza

Se você é viciado em tecnologia e se preocupa com o meio ambiente, saiba que o Instituto Sergio Motta em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo criaram um site que encontra os locais mais próximos da sua casa para você se livrar daquele celular velho que, se jogado no lixo, pode contaminar o solo, a água e o ar com substancias tóxicas.

 

 

O site funciona desde março de 2010 e utiliza a plataforma Google Maps para encontrar os postos de coleta de lixo eletrônico mais próximos. Para saber onde descartar, basta inserir o seu CEP e o tipo de resíduo – baterias, pilhas, celulares, computadores, etc -, para ter acesso a relação dos locais de descarte.

 

O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, são todos aqueles equipamentos eletrônicos que não possuem mais utilidade, e se não tiverem uma destinação adequada, vão parar em aterros comuns e contaminar o solo e as águas, trazendo danos para o meio ambiente e para a saúde humana.

 

Um bom exemplo é quando uma bateria de celular é jogada em aterros não controlados. Os metais tóxicos podem contaminar o solo e atingir o lençol freático, interferindo na qualidade dos mananciais. Caso a água venha a ser utilizada na irrigação, criação de gado ou mesmo no abastecimento público, o homem pode ser afetado.

 

Segundo o Instituto Sergio Motta, o número de postos de coleta de lixo eletrônico computados pelo site eram poucos no começo, mas atualmente existem mais de 700 locais cadastrados só na Grande São Paulo.

 

Agora não tem mais desculpa na hora de descartar seu lixo eletrônico: http://www.e-lixo.org/

Ah, só vale para o estado de São Paulo!

A lixeira mais profunda do mundo

Como estimular as pessoas a jogar o lixo dentro da lixeira?

É simples, transformando algo chato em uma tarefa divertida.

É o que o vídeo abaixo mostra. 

Os caras instalaram um sistema de detecção de movimento na lixeira, o qual dispara um som de objeto caindo (tipo aqueles que aparecem em desenhos do papa-léguas) quando algo é atirado para dentro da mesma.

O resultado? Em um único dia, o pessoal do sistema de limpeza conseguiu coletar 72 kg de lixo que poderia muito bem ter sido jogado no chão do parque.

(Isso representa 42kg a mais do que eles costumam retirar de uma lixeira dessas.)

Legal, né? Bem que podiam instalar algo assim aqui pela Terra Brasilis, se bem que por aqui iam colocar fogo ou roubar o sistema de som em dois toques. :(

Vi no Video Bash via 2LEEP.COM

Quais baterias e pilhas são menos agressivas ao meio ambiente?

ATENÇÃO: MATÉRIA COPIADA NA ÍNTEGRA DO SITE DA REVISTA GALILEU, CONFORME POST ENCONTRADO NO FACEBOOK DO PESSOAL DO BLOG BIOSFERASMS.ORG.

Há alguma forma de usar baterias e não agredir a natureza? Não. Os elementos químicos presentes nos produtos são prejudiciais e o reaproveitamento dos componentes ainda engatinha. De acordo com Luís Novazzi, professor do curso de Engenharia Química da FEI (Fundação Educacional Inaciana), a reciclagem deles não é um processo barato, porque exige que diferentes  componentes sejam separados mecanicamente, como  metais e parte feita de plástico. “As pilhas descartáveis você pode esquecer, vão para o lixão. Ao menos a consequência é baixa, porque os metais não são tóxicos. As piores [baterias] têm cádmio, chumbo ou mercúrio”, afirma Novazzi.

 

Há, no entanto, materiais usados em baterias menos nocivos à natureza que outros. Novazzi fez para o Verdade Inconveniente uma análise ambiental das baterias e pilhas que mais usadas com a ajuda de Maristhela Marin, sua colega e  professora de Engenharia Química da FEI. Confira abaixo, quais são as piores e melhores:

Bateria de mercúrio

 

A mais danosa, era costumeiramente usada em calculadoras e relógios e tinha o formato de uma moeda achatada, com vários tamanhos. Dentro de uma lista da EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), faz parte das 20 substâncias mais perigosas à saúde ao meio ambiente. “Ele é extremamente nocivo ao sistema nervoso porque é de difícil excreção, não conseguimos eliminar ele no organismo”, diz Maristhela. “O mercúrio foi banido nesta aplicação, passando a ser substituído por baterias de íons de lítio, que continuam tendo o mesmo formato. Talvez ainda exista algum produto de fabricação duvidosa que use mercúrio”, afirma Novazzi.

Bateria de chumbo

 

 

Em segundo lugar não tão honroso, a bateria de chumbo é usada em motores de veículos como carros, caminhões, tratores e ônibus. “E você não pode dispor dela no meio ambiente porque ela também tem uma solução de ácido sulfúrico, outra substância extremamente danosa ao meio ambiente”, diz Novazzi. Segundo Maristhela, o chumbo é péssimo para o nosso sistema nervoso central, medula óssea e rins, e faz parte da lista da EP. Suas baterias velhas normalmente são encaminhadas para o fabricante reciclar. “Todos os fabricantes brasileiros grandes recuperam estas baterias”, afirma.

Bateria de níquel-cádmio

Na terceira posição, ela é aplicada em telefones sem fio, câmeras e laptops antigos. “A maioria dos equipamentos eletrônicos de dois a quatro anos atrás usam baterias de níquel cádmio, mas seu uso está caindo”, diz Novazzi. Elas podem ser recicladas, mas o processo não é barato e os próprios fabricantes se incumbem. Maristhela explica que os efeitos causados pela bateria são relativos porque se trata de duas substâncias diferentes. O níquel pode causar dermatites, câncer e lesões no sistema respiratório, “mas o cádmio é mais perigoso e também faz parte da lista de 20 substâncias perigosas, podendo causar disfunções digestivas, problemas pulmonares e câncer”, afirma a professora.

Baterias de níquel metal hidreto, íons de lítio e pilhas comuns

Em quarto e último lugar, as três baterias empatadas têm toxicidade baixa e semelhante. “O tipo de metal na bateria de metal hidreto pode variar, então a legislação brasileira não indica sua toxicologia direta”, diz Maristhela. Novazzi diz que a pilha recarregável compensa mais para o meio ambiente do que a comum, porque sua fabricação (a da comum) consome cerca de 20 vezes mais energia do que ela vai dissipar na sua vida útil. “É um contrassenso. Com a recarregável não, porque o ciclo de carga e descarga atinge umas 100 a 500 vezes até que ela não consiga mais funcionar. Do ponto de vista energético, sem sombra de dúvida, as pilhas recarregáveis são melhores”.

A bateria de níquel metal hidreto é usada em pilhas recarregáveis, câmeras e telefones sem fio mais novos. Já a bateria de íons de lítio também é usada em pilhas recarregáveis e tem aplicação em computadores, laptops e celulares. “Ela domina as baterias de celular, 90% são feitas deste material”, afirma Novazzi. “O lítio causa disfunção no sistema neurológico, funções renais e respiratórias, mas é menos tóxico porque nós temos que nos expor ou ingerir uma quantidade muito maior dele do que às outras substâncias tóxicas, diz Maristhela.

Complicações na reciclagem e uso

Novazzi afirma que as pessoas e companhias não reciclam baterias feitas de metal barato, ou que não fazem tão mal para o meio ambiente. “É muito melhor reciclar baterias de íon de lítio e níquel metal hidreto, porque são metais caros. Ninguém se importa em reciclar uma pilha que usa zinco, por exemplo”. Ele afirma que é difícil de definir qual das baterias citadas no texto é mais eficiente ou tem mais vida útil. “Um requisito de qualidade é a densidade de corrente que ela oferece. É muito relativo. Ninguém substitui a bateria de chumbo porque nenhuma outra bateria que eu te falei tem uma capacidade de corrente igual. Na partida do motor, ela é insubstituível. É uma questão técnica. Cada bateria e metal têm a sua aplicação”, diz.