Flocos de neve

UPDATE: O post estava com problemas e só hoje me dei conta. O erro já está consertado. :)
Bela galeria de fotos de cristais de gelo.
Quer saber por que eles são assim tão geométricos e bonitos?
 
Leia mais na continuação do post.
 

Flocos de neve e cristais de neve 

Flocos de neve e cristais de neve são feitos de gelo, e praticamente nada mais. Um cristal de neve, como o nome indica, é um único cristal de gelo.

 

Um floco de neve é um termo mais genérico, que pode significar um cristal de neve individual,alguns cristais de neve presos juntos ou grandes aglomerações de cristais de neve que formam "puff-balls" que flutuam abaixo das nuvens.


A estrutura cristalina do gelo

As moléculas de água em um cristal de gelo formam uma rede cristalina hexagonal, como mostrado abaixo (as duas estruturas mostram diferentes visões do mesmo cristal). 

icelattice2x.jpg (9039 bytes)

 Cada bola vermelha representa um átomo de oxigênio, enquanto os palitos cinza representam átomos de hidrogênio. Há dois hidrogênios para cada oxigênio, assim a fórmula química é H2O. A simetria sêxtupla dos cristais de neve, em última instância deriva da simetria sêxtupla da estrutura cristalina do gelo. 

Flocos de neve crescem a partir do vapor de água

Flocos de neve não são gotas de chuva congelada. Às vezes, gotas de chuva se congelam enquanto caem, mas isso é chamado de granizo. Partículas de granizo não têm qualquer um dos elaborados padrões encontrados em cristais de neve simétricos. Os cristais de neve formam-se quando o vapor de água condensa diretamente em gelo, o que acontece nas nuvens. Os padrões emergem à medida que os cristais crescem.

Os flocos de neve mais simples
 
   A forma mais básica de um cristal de neve é um prisma hexagonal, mostrado em vários exemplos abaixo. 

 Esta estrutura ocorre porque certas superfícies cristalinas, as superfícies externas, acumulam material muito lentamente. 
Um prisma hexagonal inclui duas faces hexagonais "basais" e seis faces "retangulares", como mostrado na figura acima. 

 

Note que um prisma hexagonal pode ser colunar (alongado) ou achatado, dependendo da superfície facial crescer mais ou menos rapidamente.

Quando os cristais de neve são muito pequenos, eles são em forma de prisma hexagonal simples. Mas à medida que crescem, os ramos brotam dos cantos para produzir formas mais complexas. 


O Diagrama de Morfologia  

 

   Ao crescer cristais de neve em laboratório sob condições controladas, verifica-se que suas formas dependem da temperatura e umidade. Esse comportamento é resumido no diagrama de morfologia (abaixo), o que dá a forma dos cristais em diferentes condições.


 
  O diagrama de morfologia nos diz muito sobre o tipo de formação dos cristais de neve e em que condições. 

 Por exemplo, vemos que as chapas finas e as estrelas crescem em torno de -2°C (28°F), enquanto as colunas e agulhas finas aparecem próximo a -5°C (23°F). Placas e as estrelas formam novamente perto de -15°C (5°F), e uma combinação de placas e colunas acontece a cerca de -30°C (-22°F). 

   Além disso, vemos a partir do diagrama que os cristais de neve tendem a assumir formas mais simples quando a umidade (supersaturação) é baixa, enquanto formas mais complexas surgem em níveis de umidade mais elevados. 

 As formas mais extremas - agulhas longas e grandes a cerca de -5°C e placas finas em torno de -15°C - formam-se quando a umidade é especialmente elevada. 

    Por que formas de cristal de neve mudam tanto com a temperatura permanece um mistério científico. O crescimento depende exatamente como as moléculas de vapor de água são incorporadas no cristal de gelo em crescimento, e a física por trás disso é complexa e não é bem compreendida. 

A vida de um floco de neve 

 
A história de um floco de neve começa com vapor de água no ar. Evaporação de oceanos, lagos, rios colocam o vapor de água no ar, como faz a transpiração das plantas. Mesmo você, cada vez que expirar, coloca vapor de água no ar.

 
Quando você toma uma parcela de ar e a esfria, em algum ponto o vapor de água que fica preso começará a condensar. Quando isso acontece próximo ao solo, a água pode condensar-se como o orvalho sobre a relva. Acima do solo, vapor de água condensa em partículas de poeira no ar. 

 

Ele condensa em inúmeras minúsculas gotículas, cada gota contém pelo menos uma partícula de poeira. A nuvem nada mais é que uma enorme coleção destas gotículas de água suspensas no ar. 

No inverno, as nuvens formadoras de neve ainda são majoritariamente constituídas por gotículas de água líquida, mesmo quando a temperatura está abaixo de 0°C. A água está super-resfriada, o que significa simplesmente que é resfriado abaixo do ponto de congelamento.

À medida que as nuvens ficam mais frias, no entanto, as gotículas começam a congelar. Isso começa a acontecer em torno de -10ºC (14°F), mas é um processo gradual e as gotículas não congelam de uma vez.  

Se uma gotícula em particular congela, torna-se uma pequena partícula de gelo, rodeada pelas restantes gotas de água líquida na nuvem. 

 O gelo cresce à medida que condensa o vapor de água em sua superfície, formando um floco de neve no processo. Como o gelo cresce, as gotas de água restantes evaporam lentamente e colocam mais vapor de água no ar. 

   Observe o que acontece com a água - ela evapora a partir das gotículas de água e vai para o ar, e ele sai do ar e se condensa em cristais de neve em crescimento. Enquanto a neve cai há um fluxo líquido de água do estado líquido (gotículas de água nas nuvens) para o estado sólido (flocos de neve). Esta cadeia de eventos um pouco complicada explica como uma nuvem congela. 

 

Se quiserem saber mais sobre esse assunto, visitem o segundo link abaixo.

 
FONTE: Fotos phenomenica e Caltech 
 

Alimentos bons para a pele - parte 1

Atendendo a pedidos, fiz uma rápida pesquisa na internet para tratar das moléculas que fazem bem à pele.
 
Eu ia categorizar esse post como "molécula do dia", mas tem tanta molécula que eu preferi fazer um post mais extenso e que falasse sobre diversas moléculas.
 
A seguir, vou listar diversos alimentos que podem ser usados em tratamentos de beleza e as substâncias que eles contém.
 
Siga lendo o post para aprender mais:
 
 
1) Abacate
 
Essa fruta cremosa é abundante em óleos essenciais e vitaminas do complexo B. Essas substâncias nutrem a pele por dentro e por fora.
 
A niacina (vitamina B3) é especialmente importante para uma pele saudável, e os abacates contém enormes quantidades dela.
 
A niacina é um anti-inflamatório, suaviza peles irritadas e com vermelhões e/ou manchadas.
 
Um abacate contém 3,8 mg de niacina - 27% das necessidades diarias. 
 
Para quem não sabe, aqui vai uma listagem dos nomes e fórmulas das vitaminas do complexo B.
 
Vitamina B1 (tiamina) 
Vitamina B2 (riboflavina)

Vitamina B3 (niacina ou niacinamida)

Vitamina B5 (ácido pantotênico)

Vitamina B6 (piridoxina, piridoxal ou piridoxamina, ou hidrocloreto de piridoxina)

Vitamina B7 (biotina)
Vitamina B9 (ácido fólico)

Vitamina B12 (diversas cobalaminas; comumente cianocobalamina)
 
 
2) Manga
 
As mangas contém mais de 80% dos requerimentos diarios de vitamina A, a qual é um excelente alimento para a pele. A vitamina A mantém e repara as células da pele. uma deficiência em vitamina A pode resultar em uma pele seca e flácida.
 
Retinol structure.svg (retinol, uma das diversas formas da vitamina A)
 
Como um antioxidante, a vitamina A combate os radicais livres que podem prematuramente envelhecer a pele. E com menos de 70 kcal por porção, esse fruta é perfeita para manter a pele e a silhueta. (opa, tamos aí! \o/)
 
3) Amêndoas
  
 
As amêndoas são excelentes para os olhos. Contendo 150% das necessidades diarias de vitamina E, não é de se admirar que ela faça tanto bem para nós.
 
Os óleos das amêndoas umidificam a pele seca, e sua ação antioxidante protege a pele contra danos causados por envelhecimento precoce.
 
Elas contém aproximadamente 49¨de óleos em sua composição, sendo que 62% são de ácido oléico (um ácido ômega-9), 24% de ácido linoleico (um ácido ômega-6), e 6% de ácido palmítico (ácido graxo saturado)
 
(ácido oléico)
 (ácido linoleico)
 
 
 (ácido palmítico)

4) Queijo cottage

Esse faz bem para os ossos e para a face. É rico no elemento químico selênio, além de cálcio. O selênio faz com que seja possível preparar coalhadas.

O selênio é um elemento essencial, juntamente com a Vitamina E ele auxilia o organismo a combater os radicais livres. Adicionalmente, ele protege contra câncer de pele (acho que em Portugal chamam de cancro) e ainda combate a caspa.

 (alfa-tocoferol ou vitamina E) 

5) Acerola

Uma acerola representa cerca de 100% das necessides diarias de vitamina C, o que é ótimo para a pele.

Como um bom antioxidante, a vitamina C combate os danos causados à pele pelos agentes químicos e também as rugas. Desempenha um papel central na produção de colágeno, a proteína estrutural da pele, responsável pela elasticidade.

 (vitamina C, ácido L-ascórbico)

Continuem ligados, no próximo post trarei mais 5 alimentos bons para a pele e as respectivas substâncias químicas presentes neles.

Como funciona a osmose

E aí, vocês algum dia já usaram o termo "aprender por osmose"?

E se usaram, sabem ao menos o que significa?

A osmose é um fenômeno bem interessante, mas pouca gente sabe o suficiente sobre ela.

Leia mais na continuação do post.

Osmose é um fenômeno pertencente ao grupo das propriedades coligativas.

Já falei sobre esses fenômenos lá no início desse blog, quando eu ensinei como gelar a cerveja do natal e reveillon rapidamente. Se quiser relembrar, acesse esse link.

A osmose funciona da seguinte forma:

Há uma membrana que só permite a passagem de água.

Em cada lado da membrana tem água misturada com sais (por exemplo), só que um dos lados é mais concentrado (tem mais sal dissolvido na água).

A tendência natural é a água passar do lado mais diluído para o lado mais concentrado.

Veja a figura explicativa:

Sim, isso é o fenômeno da osmose em ação.

Só que quando a água passa para o lado mais concentrado, após algum tempo, essa solução passa a ficar mais diluída. E, ao mesmo tempo, o nível de líquido no lado mais concentrado aumenta.

Isso ocorre porque as partículas de água que passam pela membrana exercem uma força, mais ou menos como as partículas de gás fazem com as paredes de um recipiente.

Essa força que a água exerce na membrana e a elevação do nível de líquido no lado mais concentrado deram origem ao conceito de pressão osmótica.

A pressão osmótica foi estudada pelo pai do carbono tetraédrico, o Sr. van't Hoff, o qual criou até uma equação química para calcular a pressão osmótica exercida por uma solução.


π é a pressão osmótica, pode ser medida em atmosferas, como a pressão gasosa.

i é o chamado fator de van't Hoff e serve para corrigir a pressão osmótica no caso de solutos iônicos (já explico a importância desse fator).

M é a concentração em mol/L da solução (também chamada de osmolaridade).

R é a famosa constante dos gases (0,082 atm.L/K.mol)

T é a temperatura da solução em Kelvin (nada de graus Kelvin, por favor).

Agora, explicando melhor a parte do i na equação:

Se eu possuo duas soluções com a mesma concentração molar, digamos de 1 mol/L.

Digamos que uma delas é de glicose e a outra de NaCl (sal de cozinha).

A pressão osmótica exercida por elas será diferente?

Sim, é a resposta! Por quê?

Porque a glicose não se dissocia quando dissolvida em água e o cloreto de sódio produz duas partículas ao se dissolver (Na+ e Cl-).

Cada partícula do sal vai exercer a mesma quantidade de pressão osmótica, ou seja, o sal vai exercer duas vezes mais pressão que a glicose.

À temperatura ambiente (298K), a glicose vai exercer 24,436 atm de pressão osmótica, o sal 2 x 24,436.

Se usássemos outro sal, o CaCl2, a pressão seria de 79,308 atm. E por aí vai.

Agora, uma aplicação bem interessante:

O sangue humano tem uma concentração média de 300 mmol/L de sais no seu plasma.

Qual a pressão osmótica do sangue (37°C - 310 K)?

π = 300 mmol/L * 0,082 atm.L/K.mol * 310 K = 7,626 atm

E qual a pressão daquele soro fisiológico a 0,9% (m/v) que usam nos hospitais?

Isso vai exigir um pouco mais de cálculos:

0,9 g de NaCl por 100 mL de solução = 0,015 mol NaCl / 0,1 L de solução = 0,154 mol/L

Como o NaCl gera duas partículas por molécula dissolvida, o fato de van't Hoff i=2.

A pressão osmótica do soro fisiológico, então é: 

π = 2* 0,154 mol/L * 0,082 atm.L/K.mol * 310 K = 7,8 atm

Ou seja, o soro fisiológico exerce praticamente a mesma pressão osmótica que o plasma sanguíneo!

E o que isso tem a ver com vocês?

Simples, eu estou tentando ensinar algo sobre pressão osmótica e esse é um excelente exemplo.

Se injetássemos soro nas pessoas e esse soro tivesse uma concentração maior, ele exerceria uma pressão maior sobre as células sanguíneas.

Como a solução seria mais concentrada que o plasma, as células do sangue acabariam rompendo com a pressão excessiva do soro. Ao injetar soro a gente reequilibra a quantidade de sais no organismo e, ao mesmo tempo, não incomoda as células sanguíneas.

Além disso, uma solução mais concentrada que isso faria com que a água das células (com menor concentração salina) fluísse naturalmente para fora da membrana a fim de diluir o sal em excesso que o soro introduziu.

Viram que legal?

Durante a semana eu escrevo mais um pouco sobre esse fenômeno, pois tem muita coisa interessante que pode ser discutida sobre ele ainda.

Até logo e um grande abraço a todos.

Estude melhor para as provas com o Typhoeus Revise

Quem aí já ouviu falar em flash cards?
 
Ninguém?
 
Pois bem, flash cards são pequenos cartões que podem ser criados para estudar qualquer assunto.
 
Normalmente, pode-se usar essa metodologia para aprender novas línguas.
 
Em um lado do cartão escreve-se a palavra estrangeira, no outro a sua tradução.
 
O estudante olha a palavra, tenta lembrar a tradução dela e, se não tiver certeza, pode olhar no verso do cartão.
 
Essa metodologia pode ser usada para estudar qualquer coisa, como Química, por exemplo.
 
Para ajudar nessa tarefa, encontrei esse software outro dia enquanto procurava coisas para postar aqui no blog.
 
É o Typhoeus Revise, um software que permite a inserção não só de texto mas de imagens ou figuras nos cartões.
 
 
Dá para criar contas de usuários no software, e cada usuário pode criar seus cartões de forma independente.
 
Baixe já a sua cópia no endereço a seguir: LINK PARA O TYPHOEUS REVISE
 
Vi a dica no Soft Download.

Molécula do dia - D-pantenol

E aí, você já se perguntou porque tem certas marcas de shampoo que ficam apregoando as maravilhas que o pantenol faz pelo seu cabelo?

Eu já, e é por isso que resolvi escrever esse "Molécula do dia" hoje.

Leia mais na continuação do post.

O pantenol, quimicamente conhecido pelo nome de d-pantenol, é um álcool. Ele é um precursor da vitamina B5, conhecida pelo nome de ácido pantotênico.

(d-pantenol, prazer em conhecê-lo)

200 (Vitamina B5)

 

Como aprendemos em nossas aulas de Química Orgânica, a oxidação de um álcool primário leva a um ácido carboxílico. A aplicação do d-pantenol na pele ou nos cabelos faz com que ele seja absorvido e transformado em ácido pantotênico.

Por isso que o d-pantenol é chamado de pró-vitamina B5, porque ele realmente vira a tal vitamina. Além disso, a vitamina B5 está presente em todas as células vivas.

O d-pantenol é um co-fator enzimático importante, sendo um componente importante da Coenzima-A (CoA), a qual participa de reações de metabolismo intermediário de proteínas, carbohidratos e gorduras.

Achei o texto a seguir em um site especializado em cosméticos e beleza.

O ácido pantotênico é um constituinte natural da pele saudável. Sua presença é essencial para o funcionamento satisfatório do tecido epitelial. Pantenol, quando aplicado topicamente, penetra na pele e nas unhas, transformando-se em ácido pantotênico e regenerando as células epiteliais com rapidez. A deficiência do ácido pantotênico na pele conduz à cornificação, despigmentação e descamação. 

 

Pesquisas têm demonstrado que 90% das pessoas vêem o ressecamento como o maior problema da pele. Durante o processo natural de envelhecimento da pele, esta vai perdendo sua capacidade de hidratar-se. Ocorre então a descamação, e a pele torna-se quebradiça e dura.

Pantenol, por sua capacidade de penetrar profundamente na pele e por sua propriedade umectante, atua como umidificante, aliviando o ressecamento causado pelo envehecimento natural da pele.

Pantenol tem sido usado com sucesso por mais de 30 anos no tratamento de lesões de pele das mais variadas origens, desde fissuras nos mamilos até dermatites de contato, passando por dermatites solares.

Aplicado topicamente, Pantenol faz com que o novo epitélio formado seja de grande resistência, devido a uma estrutura mais compacta das camadas da epiderme.

Pessoas expostas a intensa irradiação solar têm como conseqüência eritema, queimaduras, coceira, descamação, que podem resultar em pequenas cicatrizes e pigmentação irregular da pele. Pantenol tem propriedades de proteção contra o eritema e de aceleração do processo de cicatrização.

Pantenol no cabelo...

Pantenol, por ser uma molécula pequena, quando aplicada topicamente, penetra na raiz e no corpo do cabelo.

Pantenol produz um efeito condicionador, tornando o cabelo mais fácil de pentear, e mantendo sua aparência natural.

Bonnet e Florens observaram que um tratamento com Pantenol resulta em:

-Suspensão mais rápida da queda de cabelos;
-Retomada mais rápida do crescimento do cabelo;
-Cabelos mais fortes e espessos.

Pantenol satisfaz as exigências de saúde e beleza dos cabelos (vida, elasticidade, volume, corpo, brilho, maciez, etc), além de controlar os fios rebeldes e facilitar o penteado.

Através da técnica de microscopia eletrônica mediu-se o efeito espessante do Pantenol sobre os cabelos e verificou-se que este espessa o cabelo em até 10% do seu diâmetro normal.

Através da mesma técnica de microscopia eletrônica também foi possível investigar as propriedades reparadoras do Pantenol. Os testes revelaram que a formação de pontas no corpo do fio de cabelo foi eliminada logo após o tratamento com uma solução aquosa de Pantenol.

Cabelos ressecados e danificados por tintura ou permanente não apresentam brilho e são difíceis de pentear. Pantenol penetra na raiz e nos fios de cabelo, formando uma camada elástica por dentro e por fora do fio.

Sendo assim, Pantenol retém ou absorve água do meio, proporcionando ao cabelo um efeito umectante, e recuperando rapidamente o seu brilho e corpo naturais.

Misturado à alantoína em concentrações de 2 a 5%, o d-pantenol pode ser usado para tratamento de queimaduras de pele causadas por exposição excessiva ao sol ou queimaduras leves causadas por outros agentes.

Ele promove a hidratação da pele, reduz as coceiras e inflamações, acelera a regeneração celular e, portanto, auxilia na cicatrização de feridas.

Quimicamente, ele atende por diversos nomes, alguns deles comercialmente registrados.

  

  • N-(3-hidroxipropil)-3,3-dimetil-, (R)-
  • Butiramida, 2,4-dihidroxi-N-(3-hidróxipropil)-3,3-dimetil-, D-(+)-
  • Butanamida, 2,4-dihidroxi-N-(3-hidroxipropil)-3,3-dimetil-, (2R)-
  • D-Pantenol
  • Dexpantenol
  • Dexpantenolum
  • Propanolamina, N-pantoyl-
  • álcool d-Pantotenílico

  • Bepantene (esse eu uso após a troca de fraldas da minha filhota, e é do bom $$$)

 

Apresenta-se como um líquido altamente viscoso e transparente à temperatura ambiente, mas os sais do ácido pantotênico (por exemplo, pantotenato de sódio) são pós de cor branca (geralmente. 

Ele é solúvel em água, álcool e propilenoglicol, também é solúvel em éter e clorofórmio, e ligeiramente solpuvel em glicerina.

Ele é sintetizado em duas formas enantioméricas, D e L. Apenas o enantiômero D é biologicamente ativo, entretanto ambas formas tem propriedades umidificantes. 

Para uso cosmético, o pantenol vem na forma D, ou como uma mistura racêmica das formas D e L (DL-pantenol).

Então era isso, espero que tenham aprendido um pouco sobre essa fantástica molécula. E quando forem lavar seus cabelos com os maravilhosos shampoos tão elogiados pelo fabricante, podem levar a sério, a tal substância funciona. 

Se você usar diariamente, pode ficar igualzinho à moça aí da foto (se você for homem, fuja desse shampoo, hehehehehe).


FONTE: Wikipedia

 

 

 

 

 

Seja Deus por um dia

E aí, você já pensou em ser um criador?

Será que se você juntar água, ar, terra e fogo você pode criar ouro?

Do que eu estou falando? Não, não se trata de se tornar Alquimista e sim de tentar recriar o mundo a partir de elementos alquímicos em um fantástico joguinho flash.

Tente a sorte no Doodle God e tenha o gostinho de ser um Deus criador por alguns minutos.

Misture os elementos, crie novos, misture novamente e tente recriar o mundo. Boa sorte e boa diversão.

 

Você pode jogá-lo aqui mesmo no blog. :)

Vi no Treta, que viu no Haznos.

 

Molécula do dia - Xilitol

E aí, quem nunca ficou curioso ao comprar um chiclete (ou pastilha elástica para os amigos portugueses) e ler que ele contém xilitol.

Eu também fiquei curioso algumas vezes, até que resolvi procurar algumas informações acerca dessa molécula.

Na sequência do post eu vou falar um pouco mais sobre ela.

Mascar chicletes adoçados com xilitol é a mais nova estratégia para o combate à cárie.

Ao contrário do sorbitol e do manitol, que são adoçantes não cariogênicos e não calóricos já utilizados nos chicletes em substituição à sacarose, o xilitol possui uma ação direta sobre os agentes da cárie, principalmente o mais perigoso deles, a bactéria Streptococcus mutans.

As bactérias precisam gastar uma grande quantidade de energia para absorver o xilitol, e mesmo assim, não conseguem metabolizá-lo. Assim, acabam intoxicadas.

Grande sacanagem não?

No mercado europeu, o xilitol já é utilizado há mais de 20 anos. No Brasil, apenas recentemente os fabricantes de chicletes começaram a investir em produtos com o novo adoçante, que apesar de mais caro, é tão doce quanto o açúcar.

Mas, para que ele apresente a sua ação bactericida, é necessário que a concentração de xilitol no chiclete seja de pelo menos 25%.

Na natureza, o xilitol é encontrado na alface, na cebola, na cenoura, na uva, no morango, na framboesa, na ameixa e até no milho.

Ele também é produzido em pequena quantidade pelo corpo humano.

Industrialmente, o xilitol é produzido a partir da casca de algumas árvores, como a bétula finlandesa.

Justamente aí está uma curiosidade, seu nome em grego ( ξύλον = xylon = madeira) quer dizer exatamente que ele provém da madeira. (-itol é um sufixo comum a vários açúcares)

Ele é obtido a partir da hidrogenação da xilose (abaixo, à esquerda), que converte a forma aldeído do açúcar em um alcool primário (abaixo, à direita)

    

Seu nome IUPAC é (2R, 3R, 4S)-pentano-pent-1,2,3,4,5-ol.

Como costuma acontecer com a maioria dos açúcares. o consumo inicial pode resultar em inchaço, diarreia e flatulências (eles costumam fermentar).

Ele é um açúcar aquiral, sendo que existem ainda 3 outras formas isoméricas com a mesma fórmula química.

Uma única colher de chá de xilitol contém 9,6 calorias alimentares, enquanto que a mesma medida de açúcar comum contém 15 calorias.

Além dos usos odontológicos, o xilitol é usado em tratamentos de diabetes.

Tem sido pesquisado como auxiliar em tratamentos de casos de osteoporose (aumenta a densidade óssea), otite e observou-se que aumenta a atividade dos neutrófilos sanguíneos.

 Mulheres grávidas podem consumi-lo sem receio, de acordo com a FDA. Inclusive, acredita-se que o uso regular reduza a probabilidade de transmitir a bactéria da cárie para o bebê.

Cães não podem consumi-la, visto que ela reduz a quantidade de açúcar no sangue, o que pode causar desorientação, depressão e tonturas. Em grandes doses, observou-se que os cães podem sofrer sérios danos no fígado. (Então já sabem, não deem chicletes com xilitol aos seus cães).

Então, essa foi a minha rápida pesquisa sobre o xilitol. Espero que tenham gostado.

Da próxima vez que forem mascar o seu chiclete, pensem nessa maravilhosa molécula que proporciona tão doces momentos sem estragar os belos dentinhos de vocês. hehehehe

A Fada dos Dentes agradece. ;)

FONTES: MedCenter, e Wikipedia