Tinta ajuda a controlar qualidade da carne

ATENÇÃO: Notícia copiada do blog Insônia.

A agência de design japonês TO-GENKYO, criou uma etiqueta, em formato de ampulheta, que indica a qualidade da carne ao consumidor. A etiqueta foi fabricada com uma tinta especial sensível à amônia, a qual vai escurecendo à medida que o alimento se decompõe e produz a tal da amônia (NH3).

Alimentos protéicos (carne, leite, ovos, etc) contém aminoácidos e, devido à desnaturação (decomposição) dessas proteínas por ação do tempo ou das bactérias, liberam amônia.

A amônia tem um cheiro forte (quem já usou Ajax ou outros produtos de limpeza similar sabe do que estou falando), além de ser tóxica para seres humanos. Por isso, uma carne vencida é imprópria para consumo.

A amônia ao entrar em contato com a etiqueta, fará que esta altere sua cor, escurecendo assim o código de barras, o que impossibilitará a carne de ser comprada.

Energia a partir da Glicose

Um célula de biocombustível que usa glicose pode vir a alimentar energeticamente dispositivos médicos.


Poder doce: Cientistas implantaram um dispositivo que funciona à base de glicose na cavidade abdominal de um rato e mediram sua performance durante três meses. A dispositivo de glicose consiste de eletrodos feitos de discos de grafite comprimidos contendo enzimas que catalisam a oxidação da glicose. Os eletrodos ficam dentro de uma bolsa de diálise que mantém as enzimas dentro mas permite que glicose e oxigênio fluam através dela.

 

O dispositivo usa enzimas para coletar energia da glicose e do oxigênio encontrado naturalmente no corpo. Tentativas anteriores de usar tais dispositivos em animais falharam por causa do fato de as enzimas requerem meio ácido  ou por serem inibidas por partículas carregadas dos fluidos das células circundantes. 

 

Mas Phillipe Cinquin e seu grupo da Universidade Joseph Fourier em Grenoble, França, venceram esses obstáculos confinando enzimas selecionadas dentro de discos de grafite acomodados dentro de bolsas de diálise. Glicose e oxigênio fluíam para o dispositivo, mas as enzimas permaneciam no lugar e catalisaram reações de oxidação da glicose a fim de gerar energia elétrica.

 

A equipe implantou cirurgicamente o dispositivo nas cavidades abdominais de dois ratos. A potência máxima do dispositivo foi de 6,5 mW, o que se aproxima dos 10 mW requeridos pelos marca-passos.

A energia permaneceu em torno de 2 mW por 11 dias em um dos ratos, e o outro rato exibiu subprodutos da oxidação da glicose na sua urina por três meses, indicando que o dispositivo durava ao menos esse período de tempo. "Este é um grande avanço para o campo das células de biocombustível implantáveis," diz Shelley Minteer, uma eletroquímica da Universidade de Saint Louis.

 

"Há um artigo bastante interessante que demonstra pela primeira vez que alguém pode gerar energia elétrica a partir de fluidos corporais," diz Itamar Willner, um químico biomolecular na Universidade Hebraica de Jerusalem.

 

A Tecnologia poderia ser usada para uma faixa de aplicações, tais como estimuladores neurais ou de crescimento de ossos, dispositivos de administração de drogas, bombas de insulina, e biossenssores, diz Eileen Yu, uma engenheira química da Universidade de Newcastle. Mas a duração das enzimas por um longo período de tempo é um problema, diz ela. E a eficiência da transferência de elétrons entre enzimas e os eletrodos poderia ser melhorado, comenta ela. 

 

Cinquin acredita que seu time pode melhorar sua eficiência. "Eu estou otimista que nós poderemos obter dezenas de miliwatts em futuras versões," diz ele.

 

Os autores poderiam testar o dispositivo em períodos de tempo ainda maiores em animais também maiores, melhorar seu design, e incorporar materiais biocompatíveis. "Se a indústria encontrar uma boa-vontade para entrar no desenvolvimento tecnológico das células de biocombustível, eu estou certo que o uso dessas biocélulas para implantes médicos irá se materializar em um período de tempo muito curto," diz Willner.

FONTES: Technology Review e Ta em Cache

 

Fonte TrueType da "Royal Society of Chemistry"

A fonte TrueType da "Royal Society of Chemistry" é uma fonte especializada para uso em textos de Química.

Ela pode ser baixada gratuitamente para seu computador e ser utilizada tanto em PCs como em MACs. 

Essa fonte permite que os símbolos químicos possam ser introduzidos facilmente em documentos do Word. Quem já tentou inserir certos símbolos em seus relatórios sabe do que eu estou falando, provavelmente acabou apelando para o Equation ou para o MathType.


Tabelas periodicas à escolha do freguês

Está sem uma tabela periodica à mão e precisa desesperadamente conseguir uma?

Está elaborando uma prova e quer incluir uma tabela periodica no corpo da mesma e não sabe usar um scanner para digitalizar a sua própria tabela?

Ou então, você é um cara curioso e gosta de ficar analisando diferentes tipos de tabela periodica?

Não importa o seu problema, esse site que eu descobri ajuda em qualquer uma das situações hipotéticas descritas acima.


Selecionei uma para disponibilizar aos visitantes, não por acaso acabei de incorporá-la a uma prova que estou elaborando. :)


Divirtam-se explorando o site!

Molécula do dia - Tamiflu (Oseltamivir)

E aí, já conhecem a nossa amiga aí de cima? Em caso negativo, apresento-lhes a molécula cujo nome comercial vem sendo pronunciado cada vez mais na mídia brasileira.

Primeiramente, aos Químicos de plantão:

O nome IUPAC da molécula é etil-(3R,4R,5S)-5-amino-4-acetamido-3-(pentan-3-iloxi)ciclohex-1-eno-1-carboxylato.


Oseltamivir é uma droga antiviral que diminui a disseminação do vírus da gripe "influenza" entre células do corpo. 

Ela impede o vírus de atuar mimetizando o comportamento de uma enzima do próprio vírus, 

a neuraminidase. 

 

 

Essa enzima ajuda os vírus a serem liberados de uma célula hospedeira. A membrana do vírus influenza contém duas glicoproteínas: hemaglutinina e nauraminidase. Enquanto a hemaglutinina na superfície do vírus é necessária para a infecção, sua presença inibe a liberação da partícula após o brotamento.

 

A neuraminidase viral cliva os resíduos de ácido neuramínico terminais (também chamado ácido siálico) de suas estruturas glicano na superfície da célula infectada. Isso promove a liberação dos vírus e a disseminação do vírus da célula hospedeira para as células não-infectadas circundantes.

 

A Oseltamivir é uma pró-droga, ou seja, um produto químico relativamente inativo que é convertido em à sua forma ativa por um processo metabólico (hidrólise hepática) após ela ter sido introduzida no corpo.

 

 

Ela foi desenvolvida pela Gilead Sciences e é comercializada atualmente pela Hoffman-La Roche sob o nome comercial de

Tamiflu.

 

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A Roche estima que 50 milhões de pessoas foram tratadas com essa droga. A maioria delas no Japão, onde uma população de 35 milhões já recebeu o medicamento.

 


Efeitos adversos

Reações adversas comuns associadas com a oseltamivir incluem: náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, e dor de cabeça. Efeitos adversos raros: hepatite, reações alérgicas como anafilase e síndrome de Stevens-Johnson, necrose epidérmica, arritmia cardíaca, confusão, agravemento de diabetes e outras coisas bem legais.


FONTES:

 

World of Molecules

Pai dos Burros Digital