Molécula do dia - Cafeína

Closeup photo of brown beans
Aproveitando que hoje é o dia internacional do café, resolvi fazer um post sobre essa molécula tão nossa conhecida e companheira de noitadas de correção de provas e testes, a cafeína.

NOME IUPAC1,3,7-trimetil-1H-purina- 2,6(3H,7H)-diona
OUTROS NOMES1,3,7-trimetilxantina, trimetilxantina, metilteobromina, 7-metilteofylina, teína, mateína, guaranina

CARACTERÍSTICAS:

A cafeína é uma substância de sabor amargo, de aspecto cristalino branco, pertencente à classe dos alcaloides conhecidos como xantinas, é uma droga estimulante psicoativa.

Photo of a wide powder.

Ela foi descoberta pelo Químico alemão Friedrich Ferdinand Runge, em 1819. Ele cunhou o termo "kaffein" (cafeína) a partir da palavra em alemão "kaffee", que significa obviamente "café".

A cafeína é encontrada em quantidades variáveis em grãos, folhas e nos frutos de algumas plantas, onde ela age como um pesticida natural que paraliza e mata certos tipos de insetos que se alimentam das plantas. Ela é mais comumente consumida pelos humanos na forma de infusões dos grãos da planta do café e das folhas do arbusto de chá, bem como de vários alimentos e bebidas que contém produtos derivados da noz de cola (alguém aí pensou em Coca-Cola ou Pepsi-Cola?).

Outras fontes de cafeína são as folhas da erva-mate (o famoso chimarrão da minha terra), frutos do guaraná, etc.

 

Em humanos, a cafeína é um estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC), apresentando o efeito de temporariamente deixar a pessoa desperta e alerta. Beberagens contendo cafeína, tais como café e chá, bem como bebidas energéticas, têm grande popularidade.

A cafeína é a substãncia psicoativa mais consumida no planeta, mas, diferentemente de outros psicoativos, ele é legal e não=-regulamentada em praticamente todas as jurisdições. 

Além disso, a cafeína possui propriedades diuréticas, ao menos quando administrada em doses suficientes a sujeitos que não apresentem tolerância a ela. O problema é que os usuários podem desenvolver uma forte tolerância à cafeína.


Muitas outras coisas podem ser ditas sobre a cafeína, sugiro que vocês consultem esse verbete da Wikipedia caso tenham interesse em saber mais sobre a cafeína.

Top 25 Ferramentas para educação digital

Esta é a versão 2009 de um recurso popular, a "Toolbox 2009" publicada pelo CENTRE FOR LEARNING & PERFORMANCE TECHNOLOGIES.

Logo abaixo temos um slideshow contendo as 25 ferramentas essenciais para o profissional do ensino. Dentro de cada categoria de ferramentas estão os nomes das mais populares no ano de 2009, selecionadas por profissionais do ensino de todo o planeta.

Categoria

Ferramentas

1

Navegador Web

Firefox | Google Chrome

2

Ferramentas de Social bookmarking (favoritos)

Delicious | diigo

3

Ferramentas de Blogagem

Wordpress | Blogger

4

Leitor/Alimentador de Feeds RSS

Google Reader |Bloglines

5

Ferramenta de micro-blogagem

Twitter | Tweetdeck

6

Email

gMail/Google Mail |Outlook£

7

Comunicadores Instantâneos

Skype

8

Ferramentas de produtividade pessoal

Evernote | Google Calendar

9

Mapas conceituais

Freemind | Bubbl.us

10

Ferramentas de apresentação

PowerPoint£ | Prezi

11

Ferramentas de compartilhamento de apresentações

Slideshare | VoiceThread

12

Suite de Escritório Online

Google Docs | Zoho

13

Web conferências

Dimdim | Adobe Connect£ 

14

Ferramentas de Course Authoring

Articulate£ | Lectora£

15

Captura de tela

SnagIt£ |  Jing

16

Ferramentas de Demo/Screencasting

Camtasia | Adobe Captivate£ | Jing

17

Autoria Web (elaboração de sites)

Dreamweaver£ | Google Sites

18

Ferramentas para Wiki

PBworks | Wikispaces

19

Ferramentas de Imagem/foto

flickr | Adobe Photoshop£

20

Ferramentas de Áudio/podcasting

Audacity | iTunes

21

Ferramentas de Vídeo

YouTube | Flip£

22

Personal dashboard

iGoogle | Netvibes

23

Sistema de gerenciamento de cursos

Moodle

24

Redes Sociais

Ning | LinkedIn |Facebook

25

Plataforma de mídias sociais integradas

Elgg

Achei interessante essa listagem, vejo que algumas ferramentas ali eu não conhecia e algumas delas eu nem sei para que servem. Acho que temos aí um ótimo ponto de partida para ampliar nossos conhecimentos sobre ferramentas digitais para ensino-aprendizagem, não?

Bom, em qualquer caso, fica a dica.

Até a próxima postagem!

Meu microscópio de bolso

Faz um bom tempo que comprei um microscópio de bolso no Dealextreme
 
 
Vou dar a vocês um exemplo de como podemos usar o microscópio para obter alguns momentos de diversão e, quem sabe, até aproveitar a ideia para ilustrar uma aula e torná-la mais interessante.
 
 
Ontem à tarde, eu estava dando sopa aqui na sala de casa e resolvi pegar meu microscópio para observar as fibras da toalha da mesa.
 
 
Abri o microscópio, ajustei a posição dele na toalha e observei. Só que eu queria compartilhar a experiência com outras pessoas.
 
 
Peguei minha câmera digital velha de guerra e aproximei da ocular do microscópio.
 
Ajustei o foco, mexi no zoom e obtive uma imagem ainda mais ampliada das fibras da toalha da mesa (não reparem nas sujeirinhas, tá?).
 
 
Essa ideia dá para ser implementada em sala de aula. O professor pode pegar pedrinhas na rua, sal de cozinha ou quaisquer outros sais (aqueles que ficam no fundo das garrafas de suco de uva, por exemplo) e usar a minha ideia para exibir as formas geométricas dos cristais aos seus alunos.
 
E aí, o que vocês acharam?

Elemento Químico de número atômico 117 é fabricado

Li no ceticismo.net (que leu na Folha de São Paulo) essa notícia, achei curiosa e resolvi repassar a vocês.

O elemento químico de número atômico 117 foi sintetizado em um laboratório dos Estados Unidos (Oak Ridge).

O tempo de decaimento radioativo do elemento é de apenas 78 milissegundos (0,0078 s). Isso significa que o elemento
mal é formado e apenas alguns instantes depois seu núcleo superpesado se divide em fragmentos menores, dando origem
a outros elementos e muita radiação letal.

O mais interessante é que os elementos de números 116 e 118 já haviam sido sintetizados, mas o 117 ainda não.

Pesquisei um pouco mais e achei no radiochemistry.org que os elementos 118 e 117 foram discobertos acelerando-se um raio de criptônio-86 com uma energia de 449 milhões de elétrons-volt e direcionando-o para um alvo de chumbo-208. Essa colisão rendeu núcleos altamente pesados com estados excitados de baixa energia. As técnicas usadas anteriormente geravam núcleos pesados mas com altos estados energéticos, o que inviabilizava a observação dos núcleos pesados 117 e 118.

Diagrama de fases interativo

Estou realmente sem tempo, então vou postar apenas o link e explicar para que ele serve.
Esta semana, estava eu preparando uma aula de físico-química quando me deparo com um dilema.
"Como mostrar um diagrama de fase simples sem traumatizar a galera"?
O link abaixo me salvou:
Nesse site é possível mostrar o diagrama de fases tridimensional da água, do dióxido de carbono e da amônia.
Além disso, é possível projetar em duas dimensões o referido diagrama, localizar as curvas de equilíbrio líquido-vapor, sólido-vapor, sólido-líquido, etc.
Sugiro que vocês deem uma passeada pelo site, dá para ter uma boa ideia do que é possível fazer com os diagramas de fase em 3D.

Cristais armazenam até 1 exabyte de dados

Cristais de dihidrogenofosfato de amônio são a nova aposta da ciência para o armazenamento de dados.

Pesquisadores da Universidade da Florida descobriram que os cristais desse material podem armazenar até 1 Exabyte (1Eib), ou seja, 1.000.000.000.000.000.000 bytes.

É pouco? Isso representa 1.000.000.000 vezes mais que um pen drive de 1Gib consegue armazenar.

Para conseguir esse feito, infelizmente, esse cristal precisa estar a cento e cinquenta graus Celsius negativos. :(

O cristal de dihidrogenofosfato de amônio [(NH4)H2PO4] é multiferroico, ou seja, apresenta propriedades ferroelétricas ou ferromagnéticas de acordo com a temperatura.

Devido às propriedades do material, seria possível construir chips muito menores com eles e, por isso, a capacidade de armazenamento aumentaria muito.

FONTES:

Tabela Periodica das Séries de SciFi

 

Como um grande fã de séries de ficção científica, fiquei bem contente em encontrar essa tabela periodica que lista diversas das séries que eu assisto (ou assistia quando tinha tempo livre na vida).

Destaque para o grupo I da tabela, quase exclusivamente composta pelas séries derivadas de Star Trek.

Divirtam-se identificando as séries ali representadas.

Experimentos de Química - O Coração de Mercúrio

Vi no "Ensino de Química", que por sua vez viu no "Pontociência" e agora compartilho com vocês esse experimento bem legal.

Se for realizado corretamente, você verá uma gota de mercúrio pulsar como um coração.

Material:
  1. Uma gota de mercúrio (Hg - pode ser comprado em casas de materiais dentários);
  2. Ácido Sulfúrico 6,0 mol/L (H2SO4);
  3. Solução aquosa de dicromato de potássio - K2Cr2O7 0,1- mol/L (cuidado, altamente oxidante);
  4. Vidro de relógio ou placa de Petri;
  5. Conta-gotas;
  6. Alfinete de fralda ou clip;
  7. Suporte Universal com agarrador.

Não preciso dizer que mercúrio é volátil e tóxico, deve-se manuseá-lo com luvas e em local arejado. 

O ácido sulfúrico pode provocar queimaduras, use luvas de borracha ao utilizá-lo.

A solução de dicromato é oxidante e tóxica, deve-se evitar tocá-la diretamente com as mãos e deve-se evitar descartá-la na pia.
Pode-se guardar a solução para uso em experimentos que simulam os bafômetros;

Experimental:

 

Resultados: (copiado na cara dura do pontociência)

A solução de ácido sulfúrico com dicromato de potássio promove a oxidação do mercúrio (perda de elétrons). 

A partir daí quando se encosta a agulha, que é de ferro, na gota de mercúrio, os elétrons saem do ferro e passam para o mercúrio. 

(O ferro possui potencial de redução maior que o do mercúrio, isso é explicado pela eletroquímica.)

Esta mudança entre oxidação e redução gera uma alteração na tensão superficial do mercúrio, e o resultado é um movimento rítmico causado pelo contato do mercúrio com o ferro.

Os íons cromato (CrO

42-) oxidam o mercúrio a mercúrio(II), estes íons de mercúrio(II) formam com os íons sulfato uma película insolúvel passando então a sulfato de mercúrio (HgSO4), esta película de sulfato de mercúrio, ou seja mercúrio com carga positiva, causa uma diminuição na tensão superficial fazendo com que a gota de mercúrio se torne achatada. A reação que representa este fato é a seguinte:

2CrO42-(aq) + Hg(l) +16H+(aq) + 3SO42-(aq) à 2Cr3+(aq) + HgSO4(s) + 8H2O(l)

Quando o ferro encosta na parte positiva do mercúrio, ocorre uma transferência de elétrons do ferro para o mercúrio, reduzindo-o a mercúrio ”zero”, através da seguinte reação:

Fe(s) + HgSO4(s) à Fe2+(aq) + SO42-(aq) + Hg(l)

Esta transferência de elétrons causa outra mudança na tensão superficial do mercúrio, fazendo com que ele fique mais coeso, o que leva o mercúrio a se afastar do ferro levando a uma nova oxidação, achatando a gota mais uma vez e permitindo que a gota encoste novamente no ferro gerando um ciclo repetitivo.

E, bem, era isso para o momento. Eu gostei bastante desse experimento, acho até que vou realizá-lo em sala de aula com os meus alunos.

Fiquem com Deus e aproveitem a Páscoa!

Abraços digitais.