Proton Don - Jogo de Tabela Periodica

Encontrei esse joguinho e gostei, é simples e auxilia no aprendizado da tabela periodica.

Chama-se "Proton Don", e tem um simpático ratinho como apresentador das atividades.

É possível jogar de duas maneiras:

1. O nome do elemento é fornecido e você tem que clicar na posição que ele ocupa na tabela periodica;

2. Um símbolo químico é fornecido e você tem que escrever o nome correto dele (em inglês, é facim, facim).

Cada uma dessas duas atividades conta com três níveis de dificuldade:

Most Common Elements (fácil), Common Elements (médio) e All Elements (difícil).

Visite o site do jogo e divirta-se por alguns minutos, tenho certeza que você aprenderá finalmente onde fica cada elemento, e ainda pode aproveitar para memorizar os nomes deles em inglês. :P

Tabela Periodica dos Games

Achei no Sedentário & Hiperativo uma tabela periodica com vááááários personagens de video-game no lugar dos elementos químicos.

Eu tinha postado isso em um outro blog que tentei manter antes desse, mas resolvi me auto-plagiar novamente a fim de trazer essa pérola para vocês.

Pena que, em dia de prova, eu não posso aceitar uma tabela periodica dessas, hehehehe.

NASA encontra vida a 200 m de profundidade na Antártida

É isso mesmo, há vida no gelo, mesmo em um local tão ermo quanto o gelo polar.

A vida realmente desafia a compreensão humana.

Essa descoberta é para quem pensa que a vida é um simples amontoado de reações químicas casuais, e isso não é discurso religioso.

O que levaria um ser a escolher um local tão inóspito para viver? 

O crustáceo  Lyssianasid amphipod  é semelhante a um camarão e mede cerca de 8 cm Foto: EFE

Divirtam-se com o vídeo da descoberta do pequeno crustáceo de 8 cm, batizado de Lyssianasid amphipod.

Encontre livros de graça na net

Está precisando de um livro que não existe na sua biblioteca?

O livro é muito caro e você não tem dinheiro para comprar um na amazon.com?

Que tal dar uma passadinha no http://www.ebdb.net/?

O site permite encontrar livros escaneados em diversas línguas, mas a maioria dos livros está no bom e velho idioma bretão (tá, não é lá muito dentro da lei brasileira, mas é perfeitamente legal pela lei russa). :P

Então, antes de pensar em gastar uma grana preta em um livro que você não conhece, dê uma passadinha no site e avalie o livro antes da compra. (cof, cof)

Science Museum

Quer conhecer um museu de Ciências e não sabe como? Não tem um museu na sua cidade?

Que tal visitar um sem precisar viajar para longe? Como? Usando a internet!

Acessando o site http://www.sciencemuseum.org.uk/onlinestuff.aspx é possível conhecer o Museu de Ciências Virtual de Londres.

Tem uma porção de seções bacanas para acessar e aprender ciências no conforto do lar.

Selecionei uma seção bem legal para sugerir para vocês: Trata-se de uma parte do site que conta a história da Ciência e Tecnologia.

Ali dá para aprender um pouco mais, por exemplo, sobre as ampolas de Crookes, sobre as quais eu falei em um post anterior aqui no blog.

Gaste um par de horas do seu tempo visitando o site, garanto que não vai ser tempo perdido.

Tabela periódica em video

Quer aprender um pouco mais sobre os elementos químicos, de uma forma divertida e moderna,  e ainda aproveitar para aprender um pouquinho de inglês?

Que tal experimentar a Tabela Periodica em vídeo?

Acessando esse link você poderá matar sua curiosidade sobre os elementos químicos.

Alguns vídeos contam com uma legenda em italiano, português ou espanhol, o que ajuda um pouco na compreensão do que os gringos falam (para quem não domina o idioma bretão).

O que você está esperando? Dê um pulo lá e divirta-se com as impagáveis figuras que apresentam os elementos químicos.

Corantes artificiais, esses desconhecidos

Quem aí nunca ficou curioso para saber o que são aqueles códigos estranhos ao ler o rótulo de um produto alimentício?

O que é um C.I? E o que é um C.II? Sem falar nos C.III, C.IV e C.V!

Eu fiz uma pesquisa rápida e descobri uns links interessantes para vocês, vou resumir o resultado das minhas buscas a seguir.

Os códigos C.X representam a classe do corante.

  • C.I = corantes naturais
  • C.II = corantes artificiais
  • C.III = corantes sintéticos idênticos aos naturais
  • C.IV = corantes inorgânicos
  • C.V = corantes caramelo
Vou me restringir apenas aos corantes artificiais, por ora.

No Brasil, apenas alguns corantes artificiais são permitidos por lei.

São eles:

  • Tartrazina
  • Amarelo Crespúsculo (nada a ver com os vampiros que brilham no escuro)
  • Amaranto
  • Ponceau 4R
  • Vermelho 40
  • Eritrosina
  • Azul Indigotina
  • Azul Brilhante 
  • -------------------------------------------
  • Verde Rápido
  • Azul Patente V
  • Azorrubina

Vou mostrar para vocês a estrutura, o código do internacional e a cor que os corantes acima produzem

A Tartrazina é conhecida pelo código E102 ou C.I. 19140, sua estrutura é a seguinte:

Seu nome IUPAC é (4E)-5-oxo-1-(4-fenilssulfonato)-4-[(4-fenilssulfonato)hidrazono]-3-pirazolcarboxilato trissódico 

A cor? Amarela!

Amarelo Crepúsculo, também conhecido como E110, Amarelo 6 ou C.I. 15985. Possui a estrutura abaixo:

Seu nome IUPAC é  6-hidroxi-5-[(4-sulfofenil)azo]-2-naftalenossulfonato dissódico
Sua cor é o amarelo-alaranjado.

Amaranto, conhecido como E123, Vermelho 2, Vermelho Ácido 27 ou C.I. 16185. Nos EUA, ele foi banido em 1976, por suspeitas de ser carcinogênico. Possui a seguinte estrutura:

Seu nome IUPAC é (4E)-3-oxo-4-[(4-sulfonato-1-naftil)hidrazono]naftaleno-2,7-dissulfonato.

A cor produzida por ele é um vermelho-escuro tendendo ao púrpura.

Ponceau 4R, também conhecido como C.I. 16255 ou Vermelho Cochineal A, C.I. Vermelho Ácido 18, Escarlate Brilhante 4R ou E124. 

É um corante do tipo azo, cuja estrutura é exibida abaixo:

Seu nome IUPAC é (8Z)-7-oxo-8[(4-sulfonaftalen-1-il)hidrazinilideno]naftaleno-1,3-dissulfonato trissódico.

A cor produzida por ele é vermelha.

Vermelho 40, conhecido também como Vermelho Allura, Vermelho Alimentício 17, C.I. 16035 ou E129.

Nome IUPAC 6-hidroxi-5-((2-metóxi-5-metil-4-sulfofenil)azo)-2-naftaleno-sulfonato dissódico.

A cor produzida por ele é um vermelho parecido com o do morango.

A Eritrosina, conhecida também pelo nome de Vermelho número 3, é um corante de cor vermelho-cereja.

Sua estrutura é a seguinte:

 

A eritrosina é um sal dissódico da 2,4,5,7,-tetraiodofluoresceína. Nome IUPAC 2-(6-hidroxi-2,4,5,7,-tetraiodo-3-oxo-xanten-9-il) ácido benzoico.

O azul indignotina (indigotine), é o mesmo corante conhecido por Indigo Blue (o mesmo do Sr. Baeyer, aquela das calças jeans).

Também conhecido por Azul número 2 ou E132.

O nome IUPAC do corante Indigotina é 2,2'-Bis(2,3-dihidro-3-oxoindolilideno).

E, por último, temos o Azul Brilhante FCF. Também conhecido pelo nome de Azul número 1, Azul Ácido 9 ou E133. Ele pode ser combinado com a tartrazina a fim de produzir uma gama variada de verdes, já que a maioria dos corantes verdes artificiais é tóxica para consumo humano.

Nome IUPAC: N-etil-N-[4-[[4-etil[(3-sulfofenil)metil]amino]fenil](2-sulfofenil)metileno]-2,5-ciclohexadien-1-ilideno]-3-sulfo-dissódio (esse nome precisa ser confirmado, não tenho certeza da tradução).

Os três últimos corantes (verde rápido, azorrubina e azul patente V eu vou deixar para um próximo post, esse ficou muito extenso).

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Para saber mais sobre corantes e pigmentos de todos os tipos, vá ao link http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/dye/corantes.html

Acesse esse artigo da Química Nova para saber mais sobre os corantes permitidos no Brasil. 

Tem umas informações adicionais nesse outro link aqui: http://www.colourlovers.com/blog/2007/09/19/the-7-wonders-of-the-food-coloring-world

Por hoje era isso, desculpem pela diminuição na frequência dos posts, começaram as aulas e eu estou meio atrapalhado para postar.

O que fazer com as fitas VHS velhas? Simples, ferrofluido!

E que diabos é um ferrofluido?

É um material inovador, com propriedades incomuns, formado por um líquido contendo microscópicas partículas ferromagnéticas dispersas nele.

As partículas usadas são, normalmente, de magnetita ou óxido de ferro. Elas estão presentes nas fitas usadas antigamente nos videocassetes. (lembram? parece que foi no milênio passado que eles existiam)

Como as partículas estão dispersas, são facilmente afetadas por campos magnéticos. E como o líquido usado normalmente é bastante viscoso, é difícil romper a tensão superficial dele.

Quando um campo magnético é aplicado sobre o ferrofluído, o líquido viscoso e as partículas ferromagnéticas comportam-se como uma substância única, cuja forma é determinada pelo campo magnético aplicado.

Nesta imagem o ferrofluido foi apoiado em uma base de vidro colocada sobre um ímã de terras raras (fonte: Wikimedia)

Os ferrofluidos se originaram na década de 1960, em tentativas da agência americana NASA - National Aeronautics and Space Administration de criar combustíveis que pudessem ser controlados na ausência de gravidade. A solução encontrada foi moer partículas magnéticas e dispersá-las no combustível, de modo que ele pudesse ser direcionado por meio da aplicação de um campo magnético. Desde então, as técnicas de síntese se aperfeiçoaram, e hoje se produz fluidos magnéticos das mais diferentes características, usados em diversas aplicações tecnológicas e biomédicas. (FONTE: Wikipedia)


Se você quiser fazer o seu em casa, pegue umas quatro fitas de videocassete (ou umas dez K7), retire toda a aquela parte marrom e flexível e dissolva em meio litro de acetona pura (essa vai ser difícil de conseguir, pois é uma substância controlada). Não esqueça de fechar o recipiente para a acetona não evaporar.

Filtre a mistura com o auxílio de um papel-filtro e um ímã, a fim de que o sólido seja atraído pelo ímã. Deixe a acetona residual evaporar do pó de óxido férrico, misture o sólido a uns 5 mL de óleo de cozinha e voilá. (FONTE: http://hypescience.com/21749-faca-em-casa-o-curioso-ferrofluido/)

E aí, alguém se arrisca a preparar o seu? Eu já estou me desfazendo das minhas antigas fitas para tentar fazer um.

Ah, eu descobri mais umas formas de preparar um ferrofluido e vou postar amanhã.

Um raio pode queimar a minha torrada?

Vamos apelar ao Learn Something Everyday mais uma vez para não deixar o blog sem posts. :P

LEGENDA: Um raio contém energia suficiente para tostar 160.000 fatias de pão.

hehehehe, acho que dá para fazer um mega café da manhã com um simples raio, né não?

Brincadeiras à parte, fui pesquisar o quanto de energia isso representa.

Encontrei a seguinte informação na Wikipedia (pai dos burros moderno):

Um raio negativo médio carrega um corrente elétrica de 30 kA (quiloampère), e transfere uma carga de 5C (Coulomb) e 500 MJ (mega Joule). Relâmpagos maiores podem carregar consigo até 120 kA e 350 C. 


A voltagem é proporcional ao comprimento do raio. Um raio médio de carga positiva carrega uma corrente de 300 kA ou 10 vezes mais energia que um raio de carga  negativa.

Molécula do dia - Morfina

Morfina (C17H19NO3) é um analgésico opiáceo de alta potência, é o principal agente ativo do ópio e dos opioides. Como outros opiáceos (diacetilmorfina ou heroína), a morfina age diretamente no sistema nervoso central (SNC) no alívio da dor. 

Estudos acerca da eficácia de vários opioides têm indicado que, no gerenciamento de dores severas, nenhum outro narcótico analgésico é mais efetivo ou superior à morfina. A morfina é altamente viciante quando comparada a outras substâncias; a tolerância e a dependência física e psicológica desenvolve-se muito rapidamente. 
A palavra "morfina" é derivada e Morfeu, o deus grego dos sonhos.
 

Química

Nome IUPAC: (5α,6α)-7,8-didehydro-4,5-epoxy-17-methylmorphinan-3,6-diol

Estrutura:

File:Morphine-2D-skeletal.png

A maior parte da morfina lícita produzida é usada para preparar codeína por metilação. É também um precursos para a heroína (diacetilmorfina), hidromorfona e oximorfona.

A substituição do grupo N-metílico da morfina por um grupo N-feniletílico resulta em um produto que é 18 vezes mais potente que a morfina. Combinando essa modificação com a substituição da 6-hidroxila por um 6-metileno produz um composto 1440 vezes mais potente que a morfina, mais forte que os compostos de Bentley (como a etorpina, por exemplo).

Tanto a morfina quanto sua forma hidratada, C17H19NO3H2O, são pouco solúveis em água. 

Em cinco litros de água, apenas um grama do hidrato dissolverá. Por essa razão, as companhias farmacêuticas produzem sais de sulfato e de hidrocloreto dessa droga, ambas as quais são 300 vezes mais solúveis em água do que sua molécula-mãe.

Ao passo que o pH de uma solução saturada em hidrato de morfina é 8,5, os sais são ácidos. Desde que eles derivam de um ácido forte e uma base fraca, ambos apresentam pH em torno de 5 (ácido); como consequência, os sais de morfina são misturados com pequenas quantidades de NaOH (base) para torná-los injetáveis.

É interessante notar que a morfina foi recentemente descoberta como sendo um produto endogenamente formado por humanos, feito por células do coração, pâncreas e cérebro. Também tem sido isolado de uma gama de outros mamíferos, bem como de sapos e outros invertebrados. Ainda é incerto, entretanto, qual o papel da morfina endógena.

História e uso não-medicinal

Foi isolada pela primeira vez em 1804 em Paderborn, Alemanha pelo farmacêutico alemão Friedrich Wilhelm Adam Sertarner, o qual batizou o composto de "morphium" emhomenagema Morfeu, o deus grego dos sonhos. Mas até o desenvolvimento da agulha hipodérmica em 1853 o composto não era amplamente utilizado. A partir daí, a morfina passou a ser usada para alívio da dor, e como uma "cura" para o vício em ópio e álcool.

Mais tarde foi descoberto que a morfina era mais viciante que o álcool ou o ópio, e seu extensivo uso durante a Guerra Civil Americana resultou em 400.000 afetados pelo "mal dos soldados" causado pelo vício em morfina. Essa situação tem sido assunto de controvérisa, assim como tem sido sugerido que tal doença é, de fato, uma farsa e o mal dos soldados nunca veio a existir após o término da Guerra Civil.

Diacetilmorfina (mais conhecida como heroína) foi derivada da morfina em 1874 e trazida ao mercado por Bayer em 1898 (olha ele aí de novo). Heroína é aproximadamente 1,5-2 vezes mais potente que a morfina em uma base miligrama-a-miligrama. Usando uma variedade de medidas subjetivas e objetivas, a potência relativa da heroína em relação à morfina administrada intravenosamente a pós-viciados é de: 1,80 mg de sulfato de morfina equivalem a 1 mg de heroína. 

A farmacologia da heroína e morfina são idênticas exceto por dois grupos acetila que aumentam a solubilidade em lipídios da molécula de heroína, e assim a molécula entra no cérebro um pouco mais rapidamente.

Os grupamentos adicionais são então removidos, rendendo a morfina, a qual é a causadora dos efeitos subjetivos da heroína. Entretanto, os efeitos da morfina e heroína são idênticos, exceto que a heroína é ligeiramente mais potente e age ligeiramente mais rápido.

A morfina, juntamente com a heroína e cocaína, são proibidas e sua posse sem prescrição foi criminalizada pelo governo americano em 1914.

Em 1952, Dr. Marshall D. Gates Jr, foi a primeira pessoa a sintetizar quimicamente a morfina na Universidade de Rochester. Essa síntese é bem reconhecida no campo da química orgânica.

A morfina era o narcótico analgésico mais comumente abusado no mundo até que a heroína fosse sintetizada e passasse a ser usada. Mesmo hoje, a morfina é droga mais procurada por viciados em heroína quando essa se mostra escassa. 

Gírias (em inglês) para a morfina incluem M, Big M, Miss Emma, morph, morpho, Murphy, cube, cube juice, White Nurse, Red Cross, mojo, hocus, 13, Number 13, mofo, unkie, happy powder, joy powder, first line, Aunt Emma, coby, em, emsel, morf, dope, glad stuff, goody, God's Medicine, God's Own Medicine, hard stuff, morfa, morphia, morphy, mud, sister, Sister Morphine, stuff, white stuff, white merchandise e outros.