Estou traduzindo um artigo das internerds sobre os diferentes nomes dados aos refrigerantes em diferentes partes do mundo.
Vi essa notícia no TechNinja e não tive maior tempo para procurar mais informações, então vou fazer uma coisa que não gosto que é copiar.
Uma equipe de pesquisadores japoneses criaram um material que pode ser utilizado para criar discos de armazenamento de custo baixo que podem armazenar até 25 terabytes de dados!
O material – descrito como uma nova forma de cristal de óxido de titânio – pode mudar de metal para semicondutor e vice-versa quando exposto à luz.
“Uma material que muda de acordo com a luz pode ser usado em aparelhos de armazenamento, já que as cores refletem luz diferentemente para armazenar diferentes informações. (Portanto isto é) bastante promissor como um material para a próxima geração de dispositivos de armazenamento”, disse Shin-ichi Ohkoshi, professor de química da Universidade de Tóquio.
“O preço de mercado do óxido de titânio é praticamente um centésimo dos elementos raros usados em discos Blu-ray e DVDs regraváveis (germânio, antimônio, telúrio). (Então) você não precisa se preocupar em procurar metais raros. Óxido de titânio é barato e seguro, além de já ser usado em vários produtos, variando de pó facial até tinta branca”.
Ohkoshi ainda afirmou que ele planeja iniciar conversas com companhias privadas a respeito da potencial comercialização do material.
Para complementar o vídeo do post de ontem, um pouco mais sobre essa fantástica substância que é o cloreto de sódio.
Continue lendo na sequência...
Conhecido pelo nome químico de cloreto de sódio, pelo nome comercial de sal de cozinha ou sal comum, pelo nome mineralógico de halita, é um composto químico de fórmula mínima NaCl.
É um composto cujas ligações são predominantemente iônicas, ou seja, os átomos que compõem o NaCl encontram-se na forma ionizada (íons Na+ e Cl−).
Isso acontece porque os elementos químicos do grupo 1, ao qual o sódio pertence, possuem baixa energia de ionização e formam íons +1 com grande facilidade. Já os elementos químicos do grupo 17, ao qual o cloro pertence, necessitam de um elétron para completar a camada mais externa e atingir a configuração estável de um gás nobre, eles recebem um elétron facilmente e formam íons -1.
O sódio, ao perder um elétron, fica com uma camada contendo oito elétrons, assemelhando-se ao gás nobre neônio. O Cloro, ao receber um elétron, fica com a camada mais externa com oito elétrons também, assemelhando-se ao gás nobre argônio.
As cargas opostas dos dois íons resultam em atração eletrostática, fazendo com que uma rede cristalina lentamente comece a se formar. Essa rede cristalina é responsável por, entre outras coisas, manter a neutralidade elétrica da estrutura.
Na estrutura cristalina, cada átomo de sódio está rodeado por 6 átomos de cloro. Cada átomo de cloro está, por sua vez, rodeado por seis átomos de sódio. A proporção final de átomos de sódio para átomos de cloro é 6:6 que dá na mesma que 1:1. Por isso dizemos que a fórmula mínima do cristal é NaCl.
Em cristalografia, dizemos que o NaCl tem uma estrutura cristalina octaédrica.
S (g/kg) |
0 |
15 |
30 |
45 |
59 |
|
T (°C) |
0 |
−0.8 |
−1.7 |
−2.7 |
−3.6 |
|
S (g/kg) |
75 |
90 |
106 |
123 |
140 |
157 |
T (°C) |
−4.6 |
−5.5 |
−6.6 |
−7.8 |
−9.1 |
−10.4 |
S (g/kg) |
175 |
193 |
212 |
231 |
250 |
269 |
T (°C) |
−11.8 |
−13.2 |
−14.6 |
−16.2 |
−17.8 |
−19.4 |
S (g/kg) |
290 |
311 |
331 |
353 |
|
|
T (°C) |
−21.1 |
−17.3 |
−11.1 |
−2.7 |
|
|
A maior parte do sal vendido para consumo não é puro. Em 1911, carbonato de magnésio passou a ser adicionado ao sal de cozinha para fazê-lo fluir mais facilmente. Em 1924 quantidades-traço de iodeto de potássio (KI) passaram a ser adicionadas, a fim de reduzir a incidência de bócio (uma doença bem feia, nem vou colocar foto aqui).
Sal para descongelamento costuma conter hexacianoferrato de sódio (II) em concentrações menores que 100 ppm, a fim de permitir que o cloreto de sódio flua livremente para fora das caçambas que transportam o sal até a pista obstruída com neve, a despeito de ter permanecido armazenado longo tempo antes de ser usado.
(Você lembram daquele maldito saleiro de restaurante que passou a semana inteira em cima da mesa? Lembram quando tentaram colocar uma pitada de sal na salada e não conseguiram porque o sal estava grudado nos furos do saleiro? Pois é, por isso eles adicionam essa substância, para facilitar o trabalho de descarregar o sal).
Bom, e da próxima vez que perguntarem a vocês se são a favor ou contra a legalização do cloreto de sódio não vão precisar dar uma de intelectuais e ficar bolando explicações mirabolantes para evitar dizer que não conhecem essa substância.
Se vocês tiverem outras informações sobre o cloreto de sódio e quiserem compartilhar comigo, os comentários estão logo aí abaixo.
Ou podem me contatar pelo e-mail: contato@diariodeumquimicodigital.com
Até o próximo post!