Escova de dentes iônica

Garimpando aí pelas internerds, encontrei essa notícia extremamente curiosa.

Cientistas japoneses (tinha que ser esse povo) inventaram uma escova de dentes que não precisa de pasta de dentes para funcionar.

Batizada com o "mnemônico" nome de Soladey-J3X (veja figura abaixo)

a escova é alimentada por um painel solar, o qual capta a energia luminosa e a converte em corrente elétrica (elétrons em movimento).

O corpo metálico da escova, em contato com a saliva, forma mais alguns elétrons, os quais passam por um semicondutor e vão parar na saliva.

Essa dupla corrente elétrica remove íons hidrogênio (H+) da placa dentária, fazendo com que ela enfraqueca e seja facilmente removida pela ação mecânica das cerdas da escova.

Que comprar uma? Acesse o site dos fabricantes e comece a ionizar sua placa dentária agora. Ligue djá! :)  

Achei isso no trecos e bytes

Intel, USAID e UNESCO estabelecem parceria para incluir 10 mil jovens brasileiros no mundo digital

Materiais e metodologia do Programa Intel Aprender chegarão a áreas em situação de risco por meio de centros de inclusão social mantidas pela UNESCO.

A Fundação Intel realizou uma parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para implementação da metodologia do Programa Intel Aprender em cerca de 180 centros comunitários de educação do país. Por meio dos cursos “Tecnologia e Comunidade” e “Tecnologia no Trabalho”, a iniciativa capacitará mais de 10 mil crianças e jovens no uso da tecnologia da informação.

A Fundação Intel, a USAID e a UNESCO oferecerão cursos de informática a jovens que freqüentam o programa “Atendimento Integral ao Educando e à Comunidade na Perspectiva de uma Cultura de Paz no Distrito Federal”, parceria entre a UNESCO e a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, e a crianças atendidas pelos quatro Espaços Criança Esperança, mantidos pela campanha Criança Esperança, um projeto da REDE GLOBO em parceira com a UNESCO, em comunidades das cidades de São Paulo-SP, Rio de Janeiro-RJ, Belo Horizonte-BH e Olinda-PE. Com esta iniciativa, a Intel prevê que jovens inseridos em comunidades de risco possam se dedicar a atividades extracurriculares nas escolas e nos centros comunitários.

“O acesso à tecnologia é fundamental para a redução da desigualdade social, colabora para a formação de jovens e contribui para o aumento da competitividade do país, pois permite uma rápida evolução de idéias e habilidades necessárias para enfrentar os desafios do século XXI”, disse Fabio Tagnin, gerente de Educação da Intel Brasil. “Acreditamos que projetos de sucesso estimularão a participação de entidades não-governamentais, representantes do setor público e da iniciativa privada em atividades que incentivem a educação, com a elaboração de políticas efetivas de inclusão social”, completa o executivo da Intel.

“Para a USAID as parcerias público-privadas são o melhor e o mais eficiente mecanismo para promover desenvolvimento. É com base nesse pensamento que acreditamos que esta iniciativa tem um grande potencial para expandir oportunidades econômicas e promover inclusão social e melhorar a qualidade de vida de milhares de jovens”, disse Alex Araújo, Assessor de Desenvolvimento Sócio-Econômico da USAID Brasil.

“A UNESCO encoraja os esforços do setor privado na promoção de iniciativas de responsabilidade social e participa em diversos projetos de parceria em prol da inclusão social de jovens em situação de risco, como é o caso desta parceria com a Intel e a USAID. Tais iniciativas têm grande importância para a construção de uma sociedade mais cidadã, por meio da promoção do protagonismo juvenil e da preparação para o mercado de trabalho”, disse Marlova Noleto, coordenadora de Ciências Humanas e Sociais da UNESCO no Brasil.

Os jovens poderão se matricular em dois cursos que compõe o programa Intel Aprender, ambos formatados na estrutura de projetos, nos laboratórios de informática dos Espaços Criança Esperança e nas escolas da rede pública do Distrito Federal. O curso “Tecnologia e Comunidade” dará a grupos de estudantes a chance de elaborarem seus trabalhos, desde a definição do tema e identificação do problema, comunicação para a sociedade e proposta de solução.

Já o curso “Tecnologia no Trabalho” é focado para jovens que já estão se preparando para ocupar um posto no mercado de trabalho, usando a tecnologia como base para construir conhecimento sobre profissões e oportunidades de carreira. O Programa Intel Aprender será o responsável pelo fornecimento dos materiais e da metodologia de aprendizagem para ambos os cursos. A capacitação dos professores e monitores dos centros de inclusão e escolas será realizada pela Fundação Bradesco, parceira da Intel em diversos programas educacionais. E caberá à UNESCO o planejamento, execução, supervisão e avaliação do Programa. Mais informações sobre o programa Intel Aprender podem ser acessadas pelo site do programa.

A natureza da Ligação Química - Linus Pauling

Para quem, como eu, tem interesse em história da Química e nos desenvolvimentos das teorias que hoje usamos corriqueiramente em nossas aulas, o site que eu vou indicar é uma excelente pedida.

Quem é fã de Linus Pauling ou então que não o conhece direito e acha que ele só inventou uma teoria sobre ligações químicas pode aproveitar para se informar mais a respeito de todo o trabalho dele no site da Oregon State University através desse link.

O site conta com mais de 2500 páginas de documentos e artigos escritos por Pauling ou por seus colaboradores.

Além disso, conta com mais de quatro horas de áudio e vídeo de conferências e aulas ministradas pelo próprio.

Vale uma boa e demorada visita.

P.S.:Aproveite para afiar o seu inglês, o site está no idioma de Shakespeare. :)

Quais baterias e pilhas são menos agressivas ao meio ambiente?

ATENÇÃO: MATÉRIA COPIADA NA ÍNTEGRA DO SITE DA REVISTA GALILEU, CONFORME POST ENCONTRADO NO FACEBOOK DO PESSOAL DO BLOG BIOSFERASMS.ORG.

Há alguma forma de usar baterias e não agredir a natureza? Não. Os elementos químicos presentes nos produtos são prejudiciais e o reaproveitamento dos componentes ainda engatinha. De acordo com Luís Novazzi, professor do curso de Engenharia Química da FEI (Fundação Educacional Inaciana), a reciclagem deles não é um processo barato, porque exige que diferentes  componentes sejam separados mecanicamente, como  metais e parte feita de plástico. “As pilhas descartáveis você pode esquecer, vão para o lixão. Ao menos a consequência é baixa, porque os metais não são tóxicos. As piores [baterias] têm cádmio, chumbo ou mercúrio”, afirma Novazzi.

 

Há, no entanto, materiais usados em baterias menos nocivos à natureza que outros. Novazzi fez para o Verdade Inconveniente uma análise ambiental das baterias e pilhas que mais usadas com a ajuda de Maristhela Marin, sua colega e  professora de Engenharia Química da FEI. Confira abaixo, quais são as piores e melhores:

Bateria de mercúrio

 

A mais danosa, era costumeiramente usada em calculadoras e relógios e tinha o formato de uma moeda achatada, com vários tamanhos. Dentro de uma lista da EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), faz parte das 20 substâncias mais perigosas à saúde ao meio ambiente. “Ele é extremamente nocivo ao sistema nervoso porque é de difícil excreção, não conseguimos eliminar ele no organismo”, diz Maristhela. “O mercúrio foi banido nesta aplicação, passando a ser substituído por baterias de íons de lítio, que continuam tendo o mesmo formato. Talvez ainda exista algum produto de fabricação duvidosa que use mercúrio”, afirma Novazzi.

Bateria de chumbo

 

 

Em segundo lugar não tão honroso, a bateria de chumbo é usada em motores de veículos como carros, caminhões, tratores e ônibus. “E você não pode dispor dela no meio ambiente porque ela também tem uma solução de ácido sulfúrico, outra substância extremamente danosa ao meio ambiente”, diz Novazzi. Segundo Maristhela, o chumbo é péssimo para o nosso sistema nervoso central, medula óssea e rins, e faz parte da lista da EP. Suas baterias velhas normalmente são encaminhadas para o fabricante reciclar. “Todos os fabricantes brasileiros grandes recuperam estas baterias”, afirma.

Bateria de níquel-cádmio

Na terceira posição, ela é aplicada em telefones sem fio, câmeras e laptops antigos. “A maioria dos equipamentos eletrônicos de dois a quatro anos atrás usam baterias de níquel cádmio, mas seu uso está caindo”, diz Novazzi. Elas podem ser recicladas, mas o processo não é barato e os próprios fabricantes se incumbem. Maristhela explica que os efeitos causados pela bateria são relativos porque se trata de duas substâncias diferentes. O níquel pode causar dermatites, câncer e lesões no sistema respiratório, “mas o cádmio é mais perigoso e também faz parte da lista de 20 substâncias perigosas, podendo causar disfunções digestivas, problemas pulmonares e câncer”, afirma a professora.

Baterias de níquel metal hidreto, íons de lítio e pilhas comuns

Em quarto e último lugar, as três baterias empatadas têm toxicidade baixa e semelhante. “O tipo de metal na bateria de metal hidreto pode variar, então a legislação brasileira não indica sua toxicologia direta”, diz Maristhela. Novazzi diz que a pilha recarregável compensa mais para o meio ambiente do que a comum, porque sua fabricação (a da comum) consome cerca de 20 vezes mais energia do que ela vai dissipar na sua vida útil. “É um contrassenso. Com a recarregável não, porque o ciclo de carga e descarga atinge umas 100 a 500 vezes até que ela não consiga mais funcionar. Do ponto de vista energético, sem sombra de dúvida, as pilhas recarregáveis são melhores”.

A bateria de níquel metal hidreto é usada em pilhas recarregáveis, câmeras e telefones sem fio mais novos. Já a bateria de íons de lítio também é usada em pilhas recarregáveis e tem aplicação em computadores, laptops e celulares. “Ela domina as baterias de celular, 90% são feitas deste material”, afirma Novazzi. “O lítio causa disfunção no sistema neurológico, funções renais e respiratórias, mas é menos tóxico porque nós temos que nos expor ou ingerir uma quantidade muito maior dele do que às outras substâncias tóxicas, diz Maristhela.

Complicações na reciclagem e uso

Novazzi afirma que as pessoas e companhias não reciclam baterias feitas de metal barato, ou que não fazem tão mal para o meio ambiente. “É muito melhor reciclar baterias de íon de lítio e níquel metal hidreto, porque são metais caros. Ninguém se importa em reciclar uma pilha que usa zinco, por exemplo”. Ele afirma que é difícil de definir qual das baterias citadas no texto é mais eficiente ou tem mais vida útil. “Um requisito de qualidade é a densidade de corrente que ela oferece. É muito relativo. Ninguém substitui a bateria de chumbo porque nenhuma outra bateria que eu te falei tem uma capacidade de corrente igual. Na partida do motor, ela é insubstituível. É uma questão técnica. Cada bateria e metal têm a sua aplicação”, diz.

Food Chemistry

Encontrei essas fotos no facebook, vou postar aqui para não deixar o blog às moscas nesses dias vindouros.

P.S.:Peço desculpas aos dois ou três visitantes frequentes desse blog, estou abarrotado de trabalho e sem tempo para postar adequadamente.