Sondas da NASA captam a Terra “cantando”. Ouça aqui

A Terra sabe cantar. Ou quase isso. Os dois satélites Radiation Belt Storm Probe (RBSP) da NASA, lançados no dia 30 de agosto deste ano, conseguiram captar e gravar ondas de rádio audíveis emitidas pela magnetosfera da Terra. São silvos e assobios que formam o que os cientistas chamam de “coro” ou “coro do amanhecer” (o som é captado melhor pela manhã).

E o que causa isso? As ondas audíveis são emitidas por partículas energéticas de dentro da magnetosfera, o nome dado à região que envolve qualquer planeta ou lua que tenha um campo magnético, como a Terra. Essas partículas afetam – e são afetadas – pelos cintos de radiaçãoque cercam o planeta, e essa interação cria os barulhos únicos.

As sondas da agência espacial gravaram cinco ocorrências diferentes no dia 5 de setembro, mas no vídeo elas são apresentadas como uma só, sem cortes. Ficou curioso? Escute no vídeo abaixo o som:

Post kibado da Revista Superinteressante.

 

O poder de uma expansão irreversível

O Professor resolveu demonstrar conceitos como calor e trabalho de uma forma bem prática.

O que ele fez?

Pegou um frasco de nitrogênio líquido, colocou em uma garrafa PET e fechou bem a tampa. (maluco, só pode ser)

Largou a garrafa em uma cesta de lixo e tocou 1500 bolinhas de ping-pong (não, eu não escrevo pingue-pongue, isso é coisa de hipster)

O nitrogênio líquido não aguenta muito tempo como líquido na temperatura ambiente. Ele absorve calor da vizinhança e se transforma rapidamente em gás.

Todo gás ocupa muito espaço, geralmente a variação de volume do estado líquido para o gasoso é muito grande.

Agora, imagine esse gás tentando se expandir dentro de uma inocente garrafa plástica!

Imaginou? Pois é, ela não vai ter espaço.

Como se trata de uma garrafa plástica, ela vai se deformar sob ação do gás em expansão.

Até que a coitada explode e permite ao gás se expandir livremente.

A grande sacada do professor do vídeo foi colocar as1500 bolinhas de ping-pong no caminho do gás em expansão.

Resultado? Um show que os alunos dele jamais vão esquecer!

 

Festival do Minuto - Crie seu vídeo com o tema "Ciência" e concorra a um laptop

Ciência é novo tema de concurso do Festival do Minuto 

 Participantes concorrem a seis laptops como prêmios

 O concurso tem apoio da FAPESP e as inscrições vão até o dia 27 de outubro

Acesse o site do concurso: 

http://www.festivaldominuto.com.br/contests/258?locale=pt-BR

 

Ciência. É só pensar no termo que já vem à cabeça um laboratório, um rato para experiências e um cientista maluco de avental branco? Pois ciência é muito mais do que essa visão estereotipada, já que nos deparamos com ela nas mínimas coisas do dia a dia – da lâmpada elétrica ao telefone celular, do banho quente aos tratamentos de saúde, da conservação ambiental ao uso da internet. Por isso, o termo pode trazer inúmeras ideias para criar belos vídeos de um minuto. É no que aposta o novo concurso do Festival do Minuto. 

Mas, afinal, o que é ciência? Mesmo que sua definição seja bastante abrangente, podemos dizer que ciência é o resultado do esforço humano para aumentar o que se sabe sobre determinado assunto com base em um método científico, ou seja, na observação, no questionamento e no raciocínio lógico. É desse conhecimento que resultam boa parte das descobertas e das invenções. Em resumo, ciência também é resultado da nossa criatividade.

Por isso, para participar do festival, nada melhor do que deixar a imaginação fluir sobre qualquer ciência, seja ela exata, humana ou sobre a vida. Ciência da computação, engenharia, física, matemática, química, zootecnia, botânica, biologia, antropologia... E, como sempre, valem vídeos de 60 segundos em qualquer formato: filmes de animação, vídeos feitos com câmeras digitais, celular, ipad etc. O que vale, mais uma vez, é a criatividade. O concurso segue aberto a pessoas de todas as idades, com inscrições até o dia 27 de outubro.

 

FAPESP: 50 anos de apoio à pesquisa

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) é uma das mais importantes agências brasileiras de apoio à pesquisa científica. Criada em 1962, a FAPESP, ao longo dos seus 50 anos, concedeu cerca de 105 mil bolsas de pesquisa – da graduação ao pós-doutorado – e apoio a mais de 92 mil auxílios para pesquisadores do Estado de São Paulo. O apoio é dado a pesquisas em todas as áreas das ciências, bem como tecnologia, engenharia, artes e humanidades. A FAPESP também apoia pesquisas em áreas consideradas estratégicas para o País, por meio de programas em grandes temas, como biodiversidade, mudanças climáticas e bioenergia.

Para saber mais, acesse www.fapesp.br.

 

Sobre o Festival do Minuto

O Festival do Minuto foi criado no Brasil, em 1991, e propõe a produção de vídeos com até um minuto de duração. É, hoje, o maior festival de vídeos da América Latina e também o mais democrático, já que aceita contribuições de amadores e profissionais, indistintamente. A partir do evento brasileiro, o Festival do Minuto se espalhou para mais de 50 países, cada um com dinâmica e formato próprios. O acervo do Minuto inclui vídeos de inúmeros realizadores que hoje são conhecidos pela produção de longas-metragens, como os diretores Fernando Meirelles (Cidade de Deus, O Jardineiro Fiel), Beto Brant (O Invasor, Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios) e Tata Amaral (Um Céu de Estrelas, Antônia).

Para saber mais, acesse www.festivaldominuto.com.br.



Como a gravidade pode ajudar você na limpeza de casa

Sabe aqueles pulverizadores que insistem em funcionar bem enquanto ainda têm bastante líquido no frasco?

Sabe quando o produto de limpeza está chegando ao fim e você tem que fazer uma malabarismo danado para tentar usar aquele restinho de X-14 para tirar mofo do banheiro?

Pois é, no vídeo abaixo um camarada mostra como modificar o pulverizador para permitir não só usar o produto de limpeza até o fim como também permitir usar o frasco em qualquer posição.

Assista e se surpreenda com a sagacidade e malemolência do cara.

14 bilhões de anos de evolução cósmica

 

Os astrofísicos criaram a mais realista simulação computacional da evolução douniverso até o presente momento, começando pelo Big Bang até os dias atuais -- compreendendo uma faixa de tempo de algo em torno de 14 bilhões de anos -- em alta resolução.

Criada por uma equipe do Harvard-Smithsonian Centre for Astrophysics (CfA) em colaboração com pesquisadores do Heidelberg Institute for Theoretical Studies (HITS), o software Arepo proporciona um detalhado conjunto de imagens de diferentes galáxias no universolocal usando uma técnica conhecida como "moving mesh".

Ao contrário dos simuladores de modelos anteriores, tais como o código Gadget, omodelo hidrodinâmico Arepo replica aformação gasosa que se seguiu au Big Bang usando uma grade virtual flexível que tinha a capacidade de mover-se para ajustar-se aos movimentos do gás, das estrelas, matéria escura e energia escura que compõem o espaço -- é como um modelo virtual da teia cósmica, apta a dobrar e flexionar para suportar a matéria e os corpos celestiais que ajudam a construir o universo. Simuladores antigos, ao invés disso, usavam uma grade mais cúbica, mais fixa.

"Nós pegamos todas as vantagens dos códigos anteriores e removemos as desvantagens," explicou Volker Springel, o astrofísico do HITS que construiu o software. Springel, um expert em formação de galáxias que ajudou a construir a "Millenum Simulation" para traçar a evolução de 10 bilhões de partículas, usou o supercomputador Odyssey de Harvard para rodar a simulação. Seus 1024 núcleos de processadores permitiram ao grupo comprimir 14 bilhões de anos de história cósmica no espaço de alguns poucos meses.

Os resultados são galáxias espirais como a Via Láctea e Andromeda que realmente aparecem como galáxias espirais -- não as galáxias em forma de gota das simulações precedentes -- gerados a partir de dados de entrada que remontam aos momentos posteriores ao Big Bang, retratando assim uma evolução cósmica dramática (veja o vídeo acima para ter umaideia dessa evolução a partir de4 bilhões de anos após o Big Bang). 

"We took all the advantages of previous codes and removed the disadvantages," explained , the HITS astrophysicist who built the software. Springel, an expert in galaxy formation who helped build the Millennium Simulation to trace the evolution of 10 billion particles, used Harvard's Odyssey supercomputer to run the simulation. Its 1,024 processor cores allowed the team to compress 14 billion years worth of cosmic history in the space of a few months.

"Achamos que o Arepo levou a taxas significativamente maiores de formação de galáxias em halos massivos e a mais discos gasosos extendidos em galáxias, o que também caracteriza uma morfologia mais fina e sutil do que suas contrapartes," a equipe afirma em um paper no qual descreve a tecnologia.

Embora o feito seja impressionante -- a asrofísica do CfA Debora Sijacki compara as melhoras nas simulações de alta resolução em relação aos modelos prévios àquelas melhoras obtidas com o Telescópio Gigante de Magellan (de 24,5 m de abertura) sobre todos os outros tekescópios -- a equipe busca gerar simulações de áreas ainda maiores do universo. Se isso for atingido, a equipe terá criado não apenas a mais realista, mas a maior simulação do universo até então realizada.

FONTE via Physics by Valmis

O que o veneno de cobra faz com o sangue

Que veneno de cobra pode matar não é segredo pra ninguém, mas o vídeo divulgado pela BBC mostra o que acontece com o sangue depois que o ser humano é picado pelo animal.

No vídeo, depois de tirar o veneno da cobra o pesquisador pinga apenas uma gotícula na amostra de sangue humano. O resultado é que, em poucos segundos, o sangue coagula de forma impressionante e fica parecendo uma gelatina.

De acordo com o especialista do Instituto Butantan, Savio Stefanini Sant'Anna, a serpente que aparece no vídeo é a peçonhenta do tipo Daboia Russelii, muito comum na Índia e no Sudeste Asiático. Essa espécie é responsável por muitas mortes no território indiano pois existe em grande quantidade e habita áreas densamente povoadas. 

Água salgada congelando abaixo de 0°C

Também carinhosamente chamada de "dedo da morte".

O vídeo mostra uma massa de água marinha, na Antártida, cristalizando-se lentamente até chegar ao fundo do mar.

Chegando lá, a água solifica-se formando belos padrões e, infelizmente, congelando ouriços e estrelas do mar que não conseguem se mover a velocidades significativas.

É um belo exemplo de efeito crioscópico acontecendo.

Tutorial de criação de vídeos usando o site WeVideo.com

Então tá, eu passei uns bons dias tentando criar um tutorial bem básico pra quem nunca criou um vídeo na vida.

Para isso, usei o site http://www.wevideo.com em associação com o Google Docs/Google Drive.

Claro que o vídeo final, o qual já foi postado aqui no blog, não é uma maravilha da sétima arte.

Só que a ideia é usar o vídeo como uma ferramenta para amparar o professor e complementar a aula.

Como a gurizada passa bastante tempo no http://www.youtube.com, nada mais natural do que jogar parte da aula no site mais acessado por eles, não é? 

Deixo vocês com o meu primeiro tutorial de WeVideo nos formatos Slideshare e Issuu.