Extraia seu DNA com material caseiro

Ingredientes:

  • Água mineral
  • Detergente líquido para louças
  • Corante alimentício
  • Sal de Cozinha
  • Álcool isopropílico 70% (pode ser adquirido em farmácias)
  • Cuspe (saliva, se é que você me entende)

Procedimento Experimental:

  1. Misture uma colher de sopa de sal de cozinha a 500 mL de água;
  2. Mexa a mistura até que o sal dissolva completamente;
  3. Transfira 3 colheres de sopa da solução salgada para um copo limpo
  4. Faça um bochecho com a solução por cerca de 1 minuto;
  5. Cuspa o resultado do seu bocheco de volta para o copo, suas células estarão nessa solução.
  6. Adicione uma gota de detergente líquido à solução salina (aquela cheia de baba) e misture gentilmente SEM FORMAR ESPUMA!
  7. Em um terceiro copo, misture 100 mL de álcool isopropílico com 3 gotas de corante alimentício;
  8. Vire o conteúdo do copo contendo o álcool isopropílico no copo contendo suas células de tal forma que o álcool (colorido) forme uma camada na parte superior.
  9. Aguarde por volta de 2 min e 30 s ou até que grumos e fios brancos se formem no fundo do copo.
  10. Insira o bastão usado para agitar e remova-o suavemente, o fio branco que sairá junto com ele é formado pelo seu DNA.

Se você quiser, dá para fazer com banana ou outras frutas, desde que estejam bem esmagadas e que possam ser misturadas com os ingredientes acima mencionados.

<Dr Chatoff mode on>

  1. O sal misturado à água serve para aumentar a pressão osmótica da solução e causar uma diferença de pressão entre os fluidos da sua saliva e os fluidos dentro das células da bocheca. Como a solução é mais concentrada, ela vai forçar o transporte de água do interior para o exterior das células (elas murcharão). Esse murchamento, aliado ao movimento mecânico promovido pelo bochecho vai fazer com que as células superficiais e desprendam e se misturem à solução salina.
  2. As células "murchas" encontram as moléculas de detergente e, nesse processo, as paredes celulares (lipofílicas) serão dissolvidas pela cadeia carbônica do detergente e ficarão próximas do rompimento (facilitado pela retirada de água da célula por efeito osmótico).
  3. O álcool isopropílico é um auxiliar importante no rompimento das células, pois também ajuda a dissolver as cadeias apolares das paredes celulares.
  4. Após terem suas paredes celulares rompidas, as células liberam o material genético na solução salina. O DNA sofrerá uma coagulação, o que confere a aparência grumosa e esbranquiçada exibida no vídeo.
  5. O corante só tem a função de servir de contraste entre a solução e o DNA. 

<Dr Chatoff mode off> 

Vi no SemFoco.com.

Aprenda qualquer assunto online com a Khan Academy

Em primeiro lugar, preciso apresentar a Khan Academy a quem ainda não a conhece.

Segundo o site da  Fundação Lemann, responsável pela vinda do projeto ao Brasil:

Khan Academy é uma organização não governamental que tem como objetivo contribuir para a melhoria da educação por meio de vídeo-aulas online disponibilizadas gratuitamente. Além dos vídeos, o site conta com um módulo de exercícios e um painel que permite ao usuário acompanhar seu desempenho. Todo conteúdo é aberto.

A Fundação Lemann, em parceria com o Instituto Natura e o Instituto Península, está trazendo a Khan Academy para o Brasil, traduzindo os vídeos de Aritmética, Biologia, Química e Física para o português e levando a ferramenta para escolas públicas.

A Fundação Lemann, em parceria com o Instituto Natura e o Instituto Península, está levando a ferramenta Khan Academy para as escolas públicas. Inicialmente, será um projeto piloto em 6 turmas de 5º ano (antiga 4ª série) de escolas municipais de São Paulo. O objetivo é contribuir para a melhoria do desempenho dos alunos em Aritmética e experimentar a metodologia em sala de aula, com a contribuição dos professores. No segundo semestre, a experiência deve ser levada a mais 15 escolas, totalizando 1000 alunos beneficiados.

No mês de Janeiro de 2012 saiu uma matéria na Veja falando sobre o trabalho do professor Salman Khan. Quem tiver interesse em ler, o artigo da Veja está aí abaixo:

A revista Exame publicou outra matéria sobre Salman Khan, a qual pode ser lida a seguir.

Feitas as devidas apresentações, trago a vocês o link do canal de vídeos da Khan Academy dublados em português. 

Acesse, assine e comece agora mesmo a estudar online tópicos de aritmética, química, física e biologia.

E o que é melhor, com a didática impecável do "melhor professor do mundo"!

Ah, e segundo o Cardoso no seu post para o Meio Bit, saiu um app para iPad que dá acesso a todo o material da Khan Academy, com direito a planos de estudo pré-determinados ou aprendizagem de assuntos de forma aleatória.

Explosão solar captada pelo SDO da NASA

Pessoal, peço que visualizem essa obra de arte dinâmica que é o vídeo divulgado pela NASA.

Trata-se de uma explosão solar capturada no dia 6 de Março de 2012.

Mais precisamente, a explosão solar X5.4 foi capturada pelo Solar Dyanamics Observatory (SDO) nos comprimentos de onda de 171 e 131 angstrom.

Uma das facetas mais dramáticas é a forma como toda a superfície do sol parece ondular com a força da erupção.

Este movimento vem de algo chamado ondas EIT - esse nome é devido ao fato de elas terem sido descobertas com o telescópio Extreme Ultraviolet Imaging Telescope (EIT) no Observatório Solar Heliosférico (SDO).

Como o SDO captura imagens a cada 12 segundos, ele foi capaz de mapear a evolução completa dessas ondas e de confirmar que elas podem viajar de um lado ao outro do Sol.

As ondas se movem a um milhão de milhas por hora, propagando-se de um lado ao outro do Sol em mais ou menos uma hora.

O filme mostra duas ondas distintas. A primeira parece se espalhar em todas as direções, a segunda é mais estreita, movendo-se em direção sudeste.

Tais ondas são associadas com, e talves desencadeiem, rápidas ejeções coronais em massa, então é provável que cada uma esteja conectada a uma de duas emissões de massa coronais que aconteceram em 6 de Março. 

Lucy in the Sky with (nano)diamonds

Vi a matéria no Canal Fala Química, no facebook.

Daí fui pesquisar o link original e compartilho a tradução agora com vocês:

Notícia publicada no dia 24 de Fevereiro de 2012

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Pesquisadores australianos desenvolveram um modelo para resolver a origem dos nanodiamantes meteóricos, um quebra-cabeças cosmológico antigo. Seu trabalho pode também ter um impacto sobre um processo importante no planeta Terra: sintetizar diamantes artificiais.

Até recentemente, investigar a vida do universo em seus estágio iniciais era possível apenas através de espectroscopia. Pela observação da radiações antigas provenientes do espaço, os astrônomos podem efetivamente olhar para trás na história. Isso mudou no final dos anos 1980 quando nanodiamantes (minúsculas partículas de diamente de menos de 2 nm de tamanho obtidas a partir de meteoritos) mostraram conter isótopos nãp usuais de gases nobres que indicavam suas origens fora do nosso sistema solar.

'Essas amostras foram realmente importantes porque foi a primeira vez que nós pudemos dizer "Isso realmente veio de fora do nosso sistema solar,"' disse Rhonda Stroud, que estuda nanodiamantes meteóricos no US Naval Research Laboratory em Washington.

Entretanto, desde a sua descoberta, os nanodiamentes têm confundido mais do que esclarecido, com a aparentemente conflitante evidência a respeito da sua idade e origem frustrar todas as tentativas de desenvolver um modelo realista para a formação dos nanodiamantes que se encaixe em todos os dados. Agora, Nigel Marks da Universidade Curtin em Perth, Australia, e seus colegas propuseram um novo modelo para a formação dos nanodiamantes, os quais eles acreditam oferecer a solução mais simples e óbvia. 

Formation of nanodiamonds

 

Na figura, à medida que as "cebolas" colidem com a superfície, elas se transformarm em diamantes.
© Phys. Rev Lett.

O modelo de Marks é baseado na colisão de "cebolas" de carbono - camadas concêntricas de moléculas de fulereno que podem ocorrer naturalmente no espaço. "Cebolas de carbono estão absolutamente em todos os lugares," diz Marks, "em qualquer lugar que exista vapor de carbono, ele se resfria espontaneamente para formar essas estruturas concêntricas de cebola. O telescópio Spitzer tem mostrado que o espaço está cheio de fulerenos e eu ficaria tremendamente surpreso se ele não estivesse cheio dessas cebolas também. De fato, cebolas são mais fáceis de formar." E à medida que elas se formam, as cebolas encapsulam outras espécies, fornecendo uma "explicação elegante para como os isótopos terminam capturados dentro dessas estruturas". Quando essas cebolas colidem umas com as outras, ou com outros materiais, na velocidade adequada, a força do impacto faz com que ocorra uma transição de fase para a forma diamante.

Mark tropeçou na sua descoberta enquanto conduzia simulações computacionais para investigar anomalias estruturais em uma cobertura fina de carbono. "Nós rodamos muitas, muitas simulações," disse Marks" e em boa parte dos casos nós observamos que se formou diamante. Nós descobrimos que esse grande enigma existia na astrofísica e quando nós procuramos as condições em nossas simulações, elas eram exatamente as encontradas no espaço." Marks sugere que as condições ordinárias poderiam permitir a formação de nanodiamantes antes e durante a formação do nosso sistema solar, resolvendo a confusão relativa à evidência de idade dos nanodiamantes.

Rhonda Stroud diz que o modelo de Marks é bastante convincente mas pode não ser a única explicação. "Eu suspeito que existirão múltiplas origens, múltiplas populações de nanodiamantes e uma vez que nós possamos medi-las individualmente, nós estaremos aptos a distinguir os diamantes de diferentes origens".

Stroud também nota que a identificação inequívoca da idade e origem de nanodiamantes específicos requerirá técnicas analíticas potentes que estão apenas começando a se tornar dispo níveis. 

"O processo de transformação das cebolas de carbono por choque é bastante realista," confirma Sasha Verchovsky da Open University, Reino Unido, que também trabalha nos cálculos do fenômeno dos nanodiamantes. "Será interessante fazer esse experimento para produzir nanodiamentes a partir de cebolas de carbono."

Para Marks, a verificação experimental desse modelo e suas implicações para a ciência dos materiais são o aspecto mais interessante do seu trabalho. "Nós queremos agora criar aparatos que contenham apenas cebolas de carbono e então controlas suas colisões com superfícies," diz ele. "O que será a peça fundamental de evidência ... nós estamos aptos a fazer coisas que nós normalmente não fazemos com carbono ... e se funcionar, nós teremos uma nova forma de produzir diamante."

Referências

N Marks, M Lattemann and D McKenzie, Phys. Rev. Lett., 2012, 108, DOI:10.1103/PhysRevLett.108.075503

Bônus: vídeo com uma animação da simulação computacional

(macro)molécula do dia - poli(butadieno)

Então, ja que estou curtindo umas merecidas férias, vou fazer um post copy+paste para não deixar o meu querido blog às moscas.

Ressucitei a seção molécula do dia com uma macromolécula que tem um valor especial para mim, o poli(butadieno).

Vou fazer uma mescla de dois artigos sobre esse elastômero que eu garimpei na rede.

Segue a cópia descarada dos artigos:

 

As bolinhas que ‘pulam longe’ fazem a diversão de crianças em todo o mundo; conheça um pouco mais sobre elas.

Chamadas em alguns países de superballs, estas estruturas esféricas são produzidas com um material chamado polibutadieno vulcanizado. Este composto foi sintetizado pela primeira vez em 1965, pelo pesquisador Norman Stingley. O que fez dessa bolinha um sucesso no mundo são suas propriedades excepcionais.

As moléculas de polibutadieno são longas cadeias de átomos de carbono, basicamente falando. Essas cadeias funcionam como verdadeiros elásticos, conseguindo recuperar sua forma original quando esticadas ou colocadas sob pressão mecânica. Quando o polibutadieno é aquecido em altas pressões com enxofre, ocorre um processo chamado vulcanização. Este tipo de acontecimento introduz átomos de enxofre entre as ligações de carbono, formando redes extremamente longas.

Neste momento, é como se o enxofre torna-se uma ponte, ligando uma “parede” de carbono a outra. Quando você joga uma dessas bolinhas no chão, sua forma original é distorcida. As pontes de enxofre limitam e dizem quanto uma bola conseguirá pular. Estudos mostraram que 92% da energia que você aplica ao arremessar uma bolinha no chão, continua armazenada na própria bolinha, mesmo após ter atingido o chão. Isso explica o motivo pelo qual pulam tão alto.

 

Após a descoberta deste material inacreditavelmente elástico, Norman Stingley começou a fabricar em tamanhos pequenos e esféricos, em uma empresa chamada Manufacturing Company Wham-O, incentivando as crianças ao redor do mundo a pegarem a bolinha e atirá-la com toda a força possível contra o chão para entenderem que não se tratava de mais uma bolinha qualquer.

No vídeo abaixo você tem uma noção de como essas bolinhas são divertidas, especialmente para as crianças. Que tal jogar milhares delas, todas de uma vez, do alto de uma escada?

A parte técnica sobre o poli(butadieno) está na sequência do post. Siga lendo.

A borracha de polibutadieno também chamada simplesmente de borracha de butadieno, é predominantemente baseada no cis-1,4 polibutadieno. A estrutura do polibutadieno [-CH2-CH=CH-CH2-]n obtido a partir do 1,3 butadieno (CH2=CH-CH=CH2) indica que, preferencialmente, se dá a adição-1,4 sendo de realçar que a cadeia carbonada possui, ainda, uma ligação dupla.

O polibutadieno é um homopolímero de butadieno, C4H6, e é obtido por polimerização por solução, a mais vulgar. Pode também ser polimerizado por emulsão [1]. O polibutadieno polimeriza por adição, quer a forma vinilo 1,2 quer a forma trans-1,4 ou cis-1,4. A fig.1 mostra as cinco formas segundo as quais a unidade de butadieno se pode juntar à cadeia do polímero.

 

Estruturas de polibutadieno:(a)trans-1,4 adição, (b)cis-1,4 adição, (c) vinilo-1,2 adição, sindiotáctico, (d) vinilo-1,2 adição, isotáctico, (e) vinilo-1,2 adição, heterotáctico ou atáctico.

 

AGENTES CATALÍTICOS E PARÂMETROS DE POLIMERIZAÇÃO

A escolha do agente catalítico condiciona o tipo de polibutadieno obtido, podendo variar de quase 100% cis a 100% trans ou 100% vinilo [1]. O grau com um conteúdo em cis-1,4 de cerca de 97% é produzido utilizando um agente catalítico de cobalto. O grau de polímero cis mais popular, com cerca de 92-93% de cis, é obtido com um agente catalítico de halogeneto de titânio, enquanto que o grau de polímero com baixo teor em cis, cerca de 37-40%, usa um agente catalítico alquil litio [1]. Também são usados, para além dos já referidos Litio (Li) e Titânio (Ti), outros agentes catalíticos, tais como, Cobalto (Co), Neodímio (Nd) e Níquel (Ni). Estes agentes catalíticos podem ser metálicos na forma de sal ou compostos organometálicos.

Na produção do polibutadieno (BR) os parâmetros de polimerização a seguir indicados são relevantes e distinguem os diferentes graus obtidos [2]:

- tipo de inicializador (tipo de BR);
- tipo de estabilizador e sua concentração (diferença em “staining” ou “ não staining”e estabilidade de armazenagem);
- tipo de cadeia, peso molecular (diferença na viscosidade Mooney e processabilidade);
- tipo e quantidade de óleo extendedor (oil extender rubber);
- tipo e quantidade de negro de carbono utilizado (carbon black masterbatches).

Conforme já referido, o agente catalítico tem também uma influência marcante na microestrutura da borracha de polibutadieno, o que determina, em grande parte, as propriedades dos vulcanizados [2]. Quanto maior o conteúdo em cis-1,4 da borracha de polibutadieno (BR), menor é a sua temperatura de transição vítrea, Tg. Os graus puros de cis-1,4 BR têm uma Tgde -100°C, enquanto que os graus comerciais com cerca de 96% de teor em cis-1,4 têm uma temperatura de transição vítrea de -90°C. A temperatura de transição vítrea aumenta linearmente com o aumento de concentração da estrutura 1,2 (teor em vinilo) [2].

Tal como na borracha de butadieno estireno (SBR), também existem graus de polibutadieno com óleo e negro de carbono.

Propriedades

O polibutadieno é a única borracha sintética cujos vulcanizados apresentam uma maior elasticidade que a dos vulcanizados de borracha natural (NR), o que significa, por outro lado, que a histeresis é limitada e que a resistência à abrasão e a flexibilidade a baixas temperaturas são superiores [3]. Têm uma resistência ao calor superior à dos vulcanizados de NR e semelhante à dos vulcanizados de SBR. Por outro lado, a aderência ao solo de misturas com cerca de 50-60% de BR é bastante baixa, o que, por vezes, é completamente desaconselhável.

A tensão de rotura dos vulcanizados de BR com alto teor em cis-1,4 é consideravelmente menor do que a de vulcanizados comparáveis baseados em NR ou SBR. Todavia, as misturas com NR ou SBR podem satisfazer propriedades técnicas de vulcanizados de BR com exigências de elevada qualidade. Por outro lado, as propriedades dos vulcanizados de NR ou SBR são melhoradas, em diferentes aspectos, quando se lhes adiciona cis-1,4 BR, devido à baixa Tg deste.

Os graus puros de cis-1,4 BR conferem aos vulcanizados uma melhor resistência à abrasão mas pobre tracção quando molhados (wet traction). À medida que o conteúdo em vinilo-1,2 aumenta, a resistência do polibutadieno à abrasão piora e a tracção quando molhado melhora, pelo que, para aplicações concretas é necessário encontrar um compromisso. Com a excepção da borracha natural epoxidada (ENR), a resistência à abrasão é ganha, em regra geral, à custa da tracção quando molhado (wet traction).
Pela dificuldade de processamento, nomeadamente nos moinhos de rolos, e para que algumas propriedades dos vulcanizados baseados em BR possam atingir níveis elevados, a borracha de polibutadieno é sobretudo usada em misturas com NR ou SBR, conforme já referido. Estas misturas permitem incorporar maiores quantidades de negro de carbono (negro de fumo) e de óleo, e proporcionam a obtenção de maior velocidade de extrusão, maior tensão de rotura e melhor flexibilidade a baixa temperatura [2].


MISTURAS de BR com NR, SBR, IR, CR, ou NBR

As vantagens do uso de misturas de borracha de polibutadieno (BR) com borracha natural (NR), com borracha de butadieno estireno (SBR), com borracha de isopreno (IR) e, se necessário também com borracha de policloropreno (CR) ou de acrilonitrilo butadieno (NBR), dividem-se em vantagens no processo de fabrico e melhoria nas propriedades dos vulcanizados [4].

Vantagens no processo de fabrico:

- maior velocidade de extrusão;
- maior estabilidade dimensional;
- maior fluxo durante a moldação;
- maior resistência à reversão;
- maior possibilidade de aumentar a quantidade de negro de carbono e óleo;
- redução da adesão aos rolos dos misturadores abertos nos compostos de CR.

Melhoria nas propriedades dos vulcanizados:

- maior resistência à abrasão;
- melhores propriedades elásticas;
- maior resistência à fadiga por flexão;
- maior flexibilidade a baixas temperaturas;
- maior resistência ao envelhecimento.


APLICAÇÕES

Piso de pneus, solas, correias transportadoras e de transmissão, revestimento de rolos e outras aplicações que necessitem de um composto com resistência à reversão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] - BARLOW, FRED. ,Rubber Compounding - Principles, Methods and Technics, Marcel Dekker, 1988.
[2] - HOFMANN W. , Rubber Technology Handbook, Hanser, New York, 1989.
[3] - NAGDI, KHAIRI, Manualle della Gomma, Tecniche Nuove, 1987.
[4] - MANUAL FOR THE RUBBER INDUSTRY, Development Section, Leverkusen, Bayer AG, 1993.

FONTE1 e FONTE2

 

 

Google homenageia Charles Dickens

Grande escritor cuja biografia pode ser conferida no link para a Wikipedia.

O que me faz ter interesse em Dickens não são exatamente as obras, mas o fato que ele aparece em um episódio de Star Trek:The Next Generation. Como homenagem aos 200 anos desse grande autor, vou postar o vídeo do episódio em questão na sequência.

UPDATE

E aqui, um breve resumo do 26º episódio da 5º temporada entitulado "Time's Arrow", onde Charles Dickens encontra o androide Data e começa a investigá-lo cientificamente.

No episódio, Dickens é retratado como um homem muito inteligente e que acaba descobrindo por conta própria os viajantes do futuro (Data e outros membros da Enterprise).

ST-TNG Time's Arrow Part 1.jpg


Submarino caseiro

Com uma porca, três balões e uma garrafa PET (com tampa), é possível construir um submarino bem legalzinho.

Vejam o vídeo abaixo, a seguir eu comento:

Basicamente, quando apertamos a garrafa PET, forçamos a água a entrar nos balões presos à porca.

A entrada de água faz com que a densidade do "submarino" aumente, causando sua descensão (ele afunda).

Quando paramos de apertar a garrafa, a água sai dos balões e a densidade do "submarino" diminui, causando sua ascensão (ele sobe ou emerge).

Simples, né?

Bom restinho de domingo a todos.