Faça seu próprio "disco de Newton" e divirta seus filhos com Ciência

Disco de Newton é o nome de um dispositivo inventado pelo próprio Sir Isaac Newton para estudar as propriedades da luz.

Para quem não sabe, foi ele quem descobriu que a cor branca era a soma de sete cores básicas (onde eu digo "cor", leia "luz").

Pois bem, em mais esse experimento do canal do fqmanuel no Youtube, você pode aprender como fazer seu próprio disco de Newton com um CD antigo (aquele do Roberto Carlos na época que ele não cantava "Esse cara sou eu" tá valendo).

Um pedaço de papel, lápis de cor, cola e uma pecinha de plástico para transformar o CD em um pião também serão necessários.

Veja o vídeo abaixo e conclua que é muito fácil divertir seus filhos com a mais pura e básica Ciência.

Vídeo - como um vírus faz para infectar uma célula?

A animação mostra as mudanças na estrutura de um vírus T7 durante o processo de infecção de uma bactéria do tipo E. coli.

O processo foi observado e visualizado pela primeira vez por pesquisadores da Universidade do Texas na cidade de Austin e também pelo pessoal do Medical School do Texas Health Science Center em Houston.

O artigo original foi publicado no Science Express: http://www.sciencemag.org/content/early/2013/01/09/science.1231887

FONTE

94 Elementos - Parte II - Gadolínio

Há um bom tempo atrás eu publiquei um vídeo interessantíssimo sobre o lançamento de um projeto chamado 94 elementos.

Você pode conferir o post original aqui.

Para recapitular a história, existem 94 elementos químicos que ocorrem naturalmente em nosso planeta.

A ideia dos produtores é fazer um vídeo de altíssima qualidade sobre cada um desses elementos e de seu impacto em nossas vidas.

O vídeo que eu escolhi para mostrar hoje é sobre o Gadolínio, esse desconhecido.

O Gadolínio é um elemento geralmente injetado em pessoas que vão passar por uma sessão de ressonância magnética nuclear, pois ele ajuda a criar um constraste melhor nas imagens.

Ele permite diferenciar entre tecidos sadios e tecidos doentes. Graças a isso os médicos podem diagnosticar doenças. Legal saber que um elementos químico tão desconhecido do povão pode ajudar a salvar vidas, não é?

Vídeo - célula assassina T ataca uma célula cancerosa

Todos os dias, dentro do nosso corpo, uma guerra se desenrola.

Invasores microscópicos tentam nos fazer de refeição e nosso sistema imune combate-os violentamente, procurando os invasores e destruindo-os.

Um dos soldados rasos mais importantes nessa guessa é a célula T, um tipo de célula sanguínea branca com receptores que podem reconhecer substâncias estranhas.

As células T se originam no tutano dos ossos mas migram para para um órgão do sistema imune chamado Timo (por isso o "T" no nome dessa célula), onde podem amadurecer em paz.

As células T, que eventualmente deixam o timo e circulam por todo o corpo, vêm em diferentes tipos.

Um tipo, a célula citotóxica T, se especializou em atacar e matar células do corpo que estão infectadas por vírus, bactérias, ou câncer.

E é onde o vídeo abaixo se inicia. Ele foi criado pelo estudante de doutorado Alex Ritterna Universidade de Cambridge, e mostra uma dessas células T (também conhecida como "cálula assassina T") atacando uma célula cancerosa.

O processo é exibido a 92 vezes a velocidade real. Para se obter um senso de escala, a célula citotóxica T mede apenas 10 micra de comprimento (algo como 0,00001 m), ou em torno de um décimo da espessura de um fio de cabelo humano.

A filmagem foi postada na Web recentemente como parte da série “Under the Microscope” da U.Cambridge.

O supervisor de Ritter no Departamento de Medicina, Professor Gillian Griffiths, explica a importância da pesquisa associada ao vídeo:

Células citotóxicas T são assassinas muito precisas e eficientes.

Elas têm a habilidade de destruir ou infectar as células cancerosas, sem destruir as células saudáveis ao redor delas...

Ao se compreender como isso acontece, nós podemos desenvolver maneiras de controlar as células T.

Isso possibilitará a nós encontrar maneiras de melhorar as terapias contra o câncer, e tratar melhor as doenças autoimunes causadas quando células assassinas resolvem atacar células saudáveis em nossos corpos.

FONTE

MAN - A Jornada do Homem sobre a Terra

Interessante animação sobre o comportamento da espécie humana.

O ser humano tem realmente o poder para comandar a natureza e os elementos, mas será que ele tem a sabedoria para isso?

Eu, particularmente, acho que o homem usa e abusa de força quando bastaria exercitar a belíssima capacidade de pensar que ele possui para tornar-se uma peça inteligente na cadeia da vida.

Você pode assistir a mais animações de Steve Cutts no site dele.

FONTE

 

Nós somos feitos de poeira de estrelas

É isso mesmo que você leu, nossos átomos vieram das estrelas.

O autor dessa frase clássica é o grande escritor Carl Sagan, um dos caras que mais me fez admirar a ciência quando eu era criança.

No início do Universo, com o tal do Big Bang (a grande explosão), surgiram  os primeiros átomos de hidrogênio.

Com o advento do tempo (sim, ele também passou a existir graças ao Big Bang), as reações de fusão nuclear produziram os átomos de hélio e, posteriormente, os núcleos dos sóis.

Daí para a frente, incontáveis bilhões de anos se passaram até que o "combustível" das estrelas entrasse em processo de escassez (pode até demorar, mas o hélio dos núcleos solares um dia acaba) e acontecesse a "extinção" desse material.

Outros incontáveis bilhões de anos se passaram até que novas e sucessivas reações de fusão nuclear produzissem o átomo mais pesado que é possível produzir através de fusão e com balanço energético favorável, o Ferro.

A partir do átomo de ferro, a produção de novos elementos químicos ocorre por fissão nuclear, pois a quantidade de núcleons (prótons e nêutrons) é muito grande e os núcleos atômicos tendem a se tornar instáveis.

Deem uma olhada nessa tabela de nuclídeos para ver todos os possíveis elementos químicos (e seus respectivos isótopos) que podem surgir através de processos nucleares (decaimentos alfa, beta+, beta-, etc). http://www.nndc.bnl.gov/chart/

Bom, o fato é que depois que os núcleos estelares entram em decadência, dependendo do raio da estrela, eles esfriam e acabam se tornando imensas fontes de minerais.

É daí que surgiram os diversos elementos químicos encontrados em nosso planeta e em corpos celestes similares.

Como eles se espalharam? Bom, isso é assunto para outro post informal como esse.

Para entender com mais facilidade o que falei acima, assisam ao vídeo do Neil de Grasse Tyson, um dos maiores divulgadores da ciência da atualidade.

Para quem não o conhece, digamos que ele ficou famoso por ter se tornado o personagem central de um meme graças a uma pose feita durante uma entrevista.

Então, da próxima vez que disserem que você não é nada, pare e pense o seguinte:

Você é filho das estrelas e é mais uma parte do Universo.

Se você está aqui, é porque as reações nucleares prepararam o caminho para que tudo que o rodeia e até mesmo o seu corpo pudesse tomar forma.

Independente de crenças pessoais, essa é a mais bela verdade que o Cosmo colocou à disposição de todos nós:

Do pó estelar viemos e para o pó estelar retornaremos!

Obrigado a todos por acompanharem sempre este blog.

Um excelente novo ano e que em 2013 possamos continuar a falar sobre esses e outros surpreendetes fatos científicos.

P.S.: A ideia para esse post veio do HypeScience.

O Super Supercapacitor

Você não leu o título errado, é isso mesmo, a palavra SUPER está grafada duas vezes!

O vídeo a seguir trata de uma inovação surpreendente no campo da nanotecnologia.

Cientistas da UCLA espalharam óxido de grafite sobre um filme plástico, colocaram no leitor de DVD de um aparelho de som igualmente caseiro e, em menos de um minuto eles obtiveram grafeno.

Grafeno, para quem não sabe, é uma "folha" formada apenas por átomos de carbono e é a matéria-prima dos nanotucos de carbono. (Vejam as imagens abaixo.)

Esse aqui é o grafeno:

Filho do grafite (obtido do mineral grafita).

Nada mais de fornos, de arcos-oltaicos, de plasma e firulas mil para produzir grafeno, certo? Só o tempo dirá, mas o mais legal ainda não chegou.

Eles pegaram esse grafeno produzido de forma tão simples e conectaram um LED ao  filme de grafeno.

O LED não só acendeu como permaneceu aceso por 5 minutos. O grafeno produzido acumulou carga elétrica e agiu como uma fonte de enegia limpa e barata. Eles produziram um super-supercapacitor. :)

Se no futuro teremos baterias ecologicamente corretas baseadas nessa tecnologia, não posso dizer, mas que é uma descoberta impressionante, isso é!

Aqui o perfil do doutorando Mahel El-Kady, da Universidade do Cairo.

Semana que vem, escreverei um post tentando explicar como funciona esse supercapacitor.

Ah, aqui tem um outro post meu sobre nanotecnologia.

DIca do Sendentário.