Um segundo "esticamento", perpendicular ao primeiro, faz com que os nanotubos possam ser comprimidos e esticados em qualquer direção. Após o esticamento inicial, os tubos se enroscam como se fossem molas, e podem ser esticados repetidamente sem perder sua condutividade, explica Bao no vídeo.
Os sensores são feitos de duas peças de silicona que receberam uma cobertura de nanotubos, ensanduichando uma terceira camada de silicona deformável que estoca uma determinada quantidade de carga elétrica. Quando a pressão é aplicada, a capacitância do dispositivo aumenta, e isso pode ser usado para calcular a quantidade de pressão aplicada.
Se esse dispositivo não é tão sensível quanto a outra pele super-sensível desenvolvida no mesmo laboratório no ano passado, isso é porque os pesquisadores estavam focados em fazer com que esse novo protótipo fosse transparente.
O objetivo é usar sensores como esse para construir uma pele artificial sensível sub-reptícia, diz Lipomi. (eles querem uma pele que seja invisível a um observador externo)
"O sonho mais alto desse tipo de pesquisa é restaurar a funcionalidade de peles injuriadas por acidentes, tais como as de soldados ou de vítimas de queimaduras", ele diz. A pesquisa está publicada no Jornal Nature Nanotechnology.
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Via PopSci.