Conheça o Science Cat

O Science Cat é um dos muitos "memes" que assolam a internet.

Ele se baseia em uma imagem de um gatinho branco usando uma gravata-borboleta vermelha.

Ele tem vários equipamentos de laboratório à sua frente, como se fosse um cientista.

Ao fundo, um quadro-negro está recheado de fórmulas e receitas químicas.

Geralmente, o Science Cat é o "autor" de uma "piada".

Piada no sentido de que ele faz um belo trocadilho (em inglês) sobre um fato científico bem conhecido por quem é da área.

Normalmente ela não é compreendida pelo público leigo, o que torna a piadinha ainda mais "interessante".

Como as "piadas" são em inglês e envolvem trocadilhos (pun), muitas vezes elas são difíceis de traduzir para nossa língua portuguesa.

Hoje, após muito ler piadinhas do Science Cat, resolvi postar uma.

Eu já ensaiei isso diversas vezes, então vou parar de enrolar.

Tradução:

-Um átomo diz para outro:

-Eu perdi meu elétron.

-Você está certo disso?

-Sim eu estou positivo!

Sacaram?

Positivo!

rárárárá!

 

Tá, é sem graça mesmo! Mas só porque isso exige um mínimo de conhecimentos químicos/físicos e a galera não costuma gostar muito de Química ou de Física.

Olha, existem outras piadinhas do Science Cat que eu tenho armazenadas aqui no meu computador, assim que der vou postando no blog e traduzindo para vocês.

P.S.:Sempre que um átomo recebe uma determinada quantidade de energia (chamada de potencial de ionização) ele perde um ou mais elétrons e fica positivo porque um dos seus prótons não está mais com a carga blindada.

FONTE

Recriação do experimento de Rutherford

Vi numa postagem do meu colega Luis Brudna no ScienceBlogs.

Achei tão legal o vídeo que resolvi postar aqui (tá, é uma kibada descarada).

Trata-se de uma reprodução do experimento realizado por Ernest Rutherford, o qual permitiu desvendar a estrutura do átomo.

O vídeo abaixo tem legendas em português, basta apertar o botão CC que tem no lado inferior direito do player.

Tensão superficial

Bela imagem, não?

Quer saber mais sobre tensão superficial?

Assista ao vídeo a seguir:

Feliz dia das crianças a todos os leitores do blog.

Abraços digitais!

P.S.:Peço desculpas às duas ou três formigas que transitam aqui pelo blog, mas o tempo anda curto para postagens.

Diferença entre superfícies hidrofílicas e hidrofóbicas

Experimento criado pelo pessoal do MIT, no qual duas bolinhas de bilhar (cujas superfícies foram previamente tratadas, uma com cera e a outra não) são abandonadas a partir de uma certa altura de forma a cair em um tanque com água.

A ação é filmada de vários ângulos e o perfil de entrada das bolinhas na água pode ser estudado e comparado.

A bolinha com superfície hidrofóbica apresenta uma grande diferença quando comparada à outra bolinha.

Assistam ao vídeo e depois comentaremos mais:

Achei interessante que o simples fato de recobrir a bolinha com cera faz com que a entrada na água seja muito mais fácil e gere muito menos respingos e ondas do que a bolinha "hidrofílica".

O que faz o medo da água, não é?

O vídeo conta ainda com outros experimentos, um deles mostra o quanto a velocidade de entrada da bola influencia no padrão de afundamento.

Eu achei interessante ver que uma diferença de 5 m/s na velocidade de entrada faz muita diferença, a bolinha que tem a velocidade mais elevada fica pouco tempo retida na superfície do líquido, enquanto que a mais lenta fica "presa" à camada superficial do mesmo por um tempo considerável (note que a filmagem está em câmera lenta).

Os demais também valem a visualização, recomendo.

Truque genial feito com leite

Algumas gotas de corante alimentício são colocadas na parte central de um prato contendo uma fina camada de leite. 

Logo após, gotas de detergente líquido são colocadas no prato.

O que se vê é um bonito efeito de dispersão das gotas de corante, formando padrões geométricos.

Assista ao vídeo e aprecie a beleza do fenômeno

Algumas explicações científicas para quem não tem saco para ficar procurando na internet:

1) O leite é uma dispersão, ou seja, pequenos glóbulos de gordura permanecem "boiando" na imensa massa de água que o leite contém.

2) Detergente líquido ajuda a dissolver gorduras (ver esse post aqui).

3) Corantes alimentícios são normalmente solúveis em água ou em substâncias polares.

4) A adição do detergente ao leite faz com que os glóbulos de gordura sejam "colapsados", ou seja, eles saem da dispersão que é o leite e passam a ser solubilizados pela parte polar do detergente. 

O processo não é imediato e ocorre de forma quase igual em todas as direções, daí os padrões circulares que podem ser observados no vídeo.

5) Como o corante está ali de espectador, ele também sofre com as ondas de solubilização da gordura pelo detergente.

6) Alguns corantes são, na verdade, uma mistura de corantes. O detergente também auxilia na separação de corantes.

7) Aos chatos de plantão, sei que minha explicação não é perfeita, mas estou sem saco de escrever mais.

8) Espero que tenham apreciado o post e que voltem mais vezes aqui!

O que acontece quando água quente é atirada ao ar a -30ºC

Ela congela muito mais rápido por estar quente, e por isso forma-se aquela nuvem de cristais de gelo.

A diferença de temperatura entre a água quente e o ar frio é de aproximadamente 130ºC.

Esse efeito de congelamento rápido da água quente é conhecido como efeito Mpemba.

O estudante africano Erasto Mpemba observou que sua mistura para sorvete, colocada ainda quente no congelador, solidificou-se antes da mistura dos seus colegas. Isso aconteceu em 1963.

Aristóteles, Francis Bacon e Descartes observaram um fenômeno similar, mas não chegaram a propor uma explicação convincente.

Mpemba foi até ridicularizado pelos professores e colegas ao afirmar que a mistura quente congelava mais rápido que a fria.

Existem diversas tentativas de explicar o fenômeno, mas nenhuma é completamente satisfatória.

Agora, que é bonito ver a água quente virar uma nuvem de cristais de gelo, isso é.

Vi no Sedentário.