Teste de atenção

Vocês estão com o cérebro bem afiado? Conseguem prestar atenção em algo e depois lembrar dos detalhes?

Observem, primeiramente, esse vídeo clássico (sim, eu sei que é old) e contem quantas vezes os jogadores de camiseta branca passam a bola.

Continuem a ler o post, ele ainda não acabou.

Quantos passes vocês conseguiram contar?

A resposta correta é 15!

Mas, vocês viram um macaco passar no meio dos jogadores?

Não?!

Assistam novamente ao vídeo.

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Deram o replay?

Encontraram o macaco?

Isso indica que quando focamos a atenção em algo, acabamos perdendo a visão global. 

Esse experimento foi realizado na Universidade de Harvard, e metade dos voluntários que assistiram ao vídeo não conseguiram enxergar o macaco.

Saibam mais sobre o assunto aqui.

Muito bem, hoje eu estava navegando por meus sites favoritos e descobri uma outra versão do vídeo no Ñ.intendo

Percam mais uns segundos assistindo essa pérola da psicologia experimental.

Assistiram?

Pois bem, aposto que vocês conseguiram ver o macaco nesse novo vídeo!

Agora, a pergunta que não quer calar:

Vocês viram que um dos jogadores com camiseta preta vai embora?

Não? Pois é, um deles simplesmente cai fora do jogo.

E quanto à mudança de cor da cortina? Alguém notou?

Quando você está esperando ver um macaco na tela (ou ecrã) você perde a atenção para coisas inesperadas. 

Aí, você que estava se achando o maior espertão por ficar procurando um macaco, nem presta atenção na saída do jogador e na mudança de cor da cortina.

Eu mesmo, que já conhecia o vídeo original, só notei a mudança de cor.

Espero que tenham gostado dessa demonstração experimental de psicologia.

Para mim, que sou um pouco dispersivo e não sou muito fã de ficar mantendo a atenção por muito tempo na mesma coisa, foi uma experiência bem legal.

Transístores de Grafeno prometem chips de 100 MHz

Saiu uma matéria no Meio Bit tratando do potencial que o grafeno tem de substituir os semi-condutores baseados em silício.
 
Como eu não sou fã de ficar copiando e colando conteúdo alheio, resolvi consultar a fonte do artigo deles e fazer uma rápida tradução para vocês.
 
 
Leia mais na sequência do post. (TRADUÇÃO LIVRE)
 
 
Os investigadores estão trabalhando duro para superar os limites físicos de velocidade na tecnologia de transistores de silício, mas parece que estão perdendo a briga. Isso está forçando-os a procurar outros materiais para produzir os dispositivos da próxima geração. O principal candidato para substituir o silício é o grafeno. 

O grafeno é composto de folhas avulsas de carbono obtidas a partir do grafite, tendo apenas um único átomo de espessura. A mobilidade dos elétrons é extremamente elevada (100 vezes maior do que o silício), tornando-se ideal para operação em escala atômica e de alta velocidade. Além disso, as propriedades elétricas do grafeno podem ser controladas, alternando-se entre as formas condutora, semi-condutora e isolante. Isso significa que os dispositivos baseados apenas em grafeno são, a princípio, possíveis 
 
Na revista Science, pesquisadores da IBM apresentam transístores de grafeno do tipo FET (field effect transistor), que podem operar em velocidades muito mais elevadas (100GHz) que os FETs de Silício. Camadas de grafeno foram termicamente crescidas em wafers de SiC de duas polegadas e os FETs foram formados através de técnicas de fabricação padrão Si com HfO2. Esse é um ponto muito significativo, na verdade, os pesquisadores criaram um wafer inteiro com esses dispositivos. 

O menor tamanho de "gate" usado nos testes desse artigo foi de 240 nm, ainda muito grande comparado ao tamanho da geração atual de "gates" de Silício (32 nm), mas o grafeno possuía uma ou duas camadas (de um átomo de espessura cada) em todos os dispositivos testados - uma considerável diferença sobre os de Silício. 
 
Operação de alta freqüência (coloquialmente chamada de velocidade dos transístores) foi a propriedade-chave analisada no artigo. Conforme aumenta a freqüência de operação, os elétrons têm menos tempo para responder aos campos elétricos nos transístores, o que acabará por fazer com que o transistor venha a falhar porque os elétrons simplesmente não podem ser conduzidos através do material com rapidez suficiente. 

Os FETs de grafeno neste trabalho foram testadas até 30GHz e, extrapolando os resultados, os autores mostraram que os FETs operariam, embora mal, até 100GHz. Do mesmo modo, dispositivos de Si de tamanho comparável estão limitados a operação em 30GHz . Supondo que estes dispositivos possam ser escalonados, eles vão, sem dúvida, apresentar um aumento dramático de velocidade em relação à geração atual de FETs de Si. 

Como o grafeno usado nesse estudo era condutivo (i.e. sem um "gap" de banda), as características de corrente demonstradas foram estranhas se comparadas ao Silício. Especificamente, a corrente continuou a aumentar linearmente com a tensão até o rompimento do dispositivo. Transístores baseados em silício geralmente têm um ponto, chamado de limiar, em que uma corrente não pode aumentar, apesar da tensão de fuga crescente. 
 
Este estudo é um misto de promessa e especulação. A velocidade de 100GHz no título do artigo é uma extrapolação, tais propriedades não foram efetivamente medidas. Além disso, as mobilidades dos elétrons, a propriedade-chave para a operação em alta frequência, aquela que os autores mediram em dispositivos fabricados, eram lentas em relação ao potencial do grafeno. Provavelmente devido ao processo térmico usado para sintetizar as folhas de grafeno. Dispositivos futuros poderiam dramaticmante ultrapassar esses FETs se a fabricação dos "waffers" de grafeno pudesse replicar algumaa das melhores medidas de mobilidade de elétrons do grafeno. 

É bom lembrar que os dispositivos de Grafeno têm evoluído aos trancos e barrancos ao longo dos últimos anos, e são provavelmente a melhor aposta para uma eventual substituição do silício. Manifestações como essa são importantes porque mostram que a produção em escala industrial dos "waffers" é possível, e as propriedades, embora não-ideiais, são verdadeiramente impressionantes, e estão ajudando a alargar os limites da tecnologia de silício.

Alimentos bons para a pele - parte 2

E continuando a série iniciada nesse POST, traremos mais 5 alimentos que fazem bem à pele.
 
6)Ostras

 

São ricas no elemento químico Zinco, o qual afeta a produção de gorduras sebáceas. Uma deficiência em zinco pode acarretar no surgimento de acnes.

 

O zinco, em conjunto com a vitamina C, ajuda o organismo a produzir elastina (proteína que auxilia na elasticidade da pele).

  

 

Gostou? Então continue lendo na sequência.

7) Batatas cozidas

 

Com apenas uma batata por dia (tem que ser com a pele, eca), é possível obter 75% das necessidades diárias de cobre.

 

Esse mineral essencial trabalha junto com a vitamina C e com o zinco para produzir as fibras de elastina que dão suporte à estrutura da pele. Cobre de menos em sua dieta pode reduzir a habilidade da pele em se auto-curar e torna-a rígida e sem vida.

 

 

8) Cogumelos

 

São ricos em riboflavina, uma vitamina do complexo B que é vital para a pele. A riboflavina (vitamina B2) está envolvida na manutenção e reparo dos tecidos e melhora certos defeitos da pele causados por acne rosácea.

 

Essa vitamina é tão importante para o reparo da pele que o corpo usa grandes quantidades após uma queimadura ou para cicatrizar feridas de cirurgias.

 

9) Óleo de linhaça

 

Basta ingerir uma colher de chá de óleo de linhaça por dia. Ela fornece 2,5 gramas de ácido ômega 3, que, por sua vez, hidrata a pele. Excelente para aqueles que não gostam de ingerir peixes para obter esse ácido graxo.

 Os ácidos ômega-3 são ótimos para a diminuir as gorduras sebáceas e desobstruir poros, diminuindo a acne na pele.

 

10) Gérmen de trigo

 

Não precisa se apavorar, “germe” nesse caso é uma referência ao embrião de trigo que está presente dentro do grão. Ao contrário do que alguns podem pensar, ele não só faz bem à saúde como é muito nutritivo.

 O trigo é uma excelente fonte de biotina, uma das vitaminas B que é crucial para a saúde da pele. Uma deficiência leve de biotina pode causar dermatite, uma condição caracterizada por pele escamosa e irritada (coceiras).

 

E era isso pessoal, acho que encerro essa série (de 2 posts) sobre alimentos bons para a pele. Espero que tenham apreciado. 

FONTE

 

Flocos de neve

UPDATE: O post estava com problemas e só hoje me dei conta. O erro já está consertado. :)
Bela galeria de fotos de cristais de gelo.
Quer saber por que eles são assim tão geométricos e bonitos?
 
Leia mais na continuação do post.
 

Flocos de neve e cristais de neve 

Flocos de neve e cristais de neve são feitos de gelo, e praticamente nada mais. Um cristal de neve, como o nome indica, é um único cristal de gelo.

 

Um floco de neve é um termo mais genérico, que pode significar um cristal de neve individual,alguns cristais de neve presos juntos ou grandes aglomerações de cristais de neve que formam "puff-balls" que flutuam abaixo das nuvens.


A estrutura cristalina do gelo

As moléculas de água em um cristal de gelo formam uma rede cristalina hexagonal, como mostrado abaixo (as duas estruturas mostram diferentes visões do mesmo cristal). 

icelattice2x.jpg (9039 bytes)

 Cada bola vermelha representa um átomo de oxigênio, enquanto os palitos cinza representam átomos de hidrogênio. Há dois hidrogênios para cada oxigênio, assim a fórmula química é H2O. A simetria sêxtupla dos cristais de neve, em última instância deriva da simetria sêxtupla da estrutura cristalina do gelo. 

Flocos de neve crescem a partir do vapor de água

Flocos de neve não são gotas de chuva congelada. Às vezes, gotas de chuva se congelam enquanto caem, mas isso é chamado de granizo. Partículas de granizo não têm qualquer um dos elaborados padrões encontrados em cristais de neve simétricos. Os cristais de neve formam-se quando o vapor de água condensa diretamente em gelo, o que acontece nas nuvens. Os padrões emergem à medida que os cristais crescem.

Os flocos de neve mais simples
 
   A forma mais básica de um cristal de neve é um prisma hexagonal, mostrado em vários exemplos abaixo. 

 Esta estrutura ocorre porque certas superfícies cristalinas, as superfícies externas, acumulam material muito lentamente. 
Um prisma hexagonal inclui duas faces hexagonais "basais" e seis faces "retangulares", como mostrado na figura acima. 

 

Note que um prisma hexagonal pode ser colunar (alongado) ou achatado, dependendo da superfície facial crescer mais ou menos rapidamente.

Quando os cristais de neve são muito pequenos, eles são em forma de prisma hexagonal simples. Mas à medida que crescem, os ramos brotam dos cantos para produzir formas mais complexas. 


O Diagrama de Morfologia  

 

   Ao crescer cristais de neve em laboratório sob condições controladas, verifica-se que suas formas dependem da temperatura e umidade. Esse comportamento é resumido no diagrama de morfologia (abaixo), o que dá a forma dos cristais em diferentes condições.


 
  O diagrama de morfologia nos diz muito sobre o tipo de formação dos cristais de neve e em que condições. 

 Por exemplo, vemos que as chapas finas e as estrelas crescem em torno de -2°C (28°F), enquanto as colunas e agulhas finas aparecem próximo a -5°C (23°F). Placas e as estrelas formam novamente perto de -15°C (5°F), e uma combinação de placas e colunas acontece a cerca de -30°C (-22°F). 

   Além disso, vemos a partir do diagrama que os cristais de neve tendem a assumir formas mais simples quando a umidade (supersaturação) é baixa, enquanto formas mais complexas surgem em níveis de umidade mais elevados. 

 As formas mais extremas - agulhas longas e grandes a cerca de -5°C e placas finas em torno de -15°C - formam-se quando a umidade é especialmente elevada. 

    Por que formas de cristal de neve mudam tanto com a temperatura permanece um mistério científico. O crescimento depende exatamente como as moléculas de vapor de água são incorporadas no cristal de gelo em crescimento, e a física por trás disso é complexa e não é bem compreendida. 

A vida de um floco de neve 

 
A história de um floco de neve começa com vapor de água no ar. Evaporação de oceanos, lagos, rios colocam o vapor de água no ar, como faz a transpiração das plantas. Mesmo você, cada vez que expirar, coloca vapor de água no ar.

 
Quando você toma uma parcela de ar e a esfria, em algum ponto o vapor de água que fica preso começará a condensar. Quando isso acontece próximo ao solo, a água pode condensar-se como o orvalho sobre a relva. Acima do solo, vapor de água condensa em partículas de poeira no ar. 

 

Ele condensa em inúmeras minúsculas gotículas, cada gota contém pelo menos uma partícula de poeira. A nuvem nada mais é que uma enorme coleção destas gotículas de água suspensas no ar. 

No inverno, as nuvens formadoras de neve ainda são majoritariamente constituídas por gotículas de água líquida, mesmo quando a temperatura está abaixo de 0°C. A água está super-resfriada, o que significa simplesmente que é resfriado abaixo do ponto de congelamento.

À medida que as nuvens ficam mais frias, no entanto, as gotículas começam a congelar. Isso começa a acontecer em torno de -10ºC (14°F), mas é um processo gradual e as gotículas não congelam de uma vez.  

Se uma gotícula em particular congela, torna-se uma pequena partícula de gelo, rodeada pelas restantes gotas de água líquida na nuvem. 

 O gelo cresce à medida que condensa o vapor de água em sua superfície, formando um floco de neve no processo. Como o gelo cresce, as gotas de água restantes evaporam lentamente e colocam mais vapor de água no ar. 

   Observe o que acontece com a água - ela evapora a partir das gotículas de água e vai para o ar, e ele sai do ar e se condensa em cristais de neve em crescimento. Enquanto a neve cai há um fluxo líquido de água do estado líquido (gotículas de água nas nuvens) para o estado sólido (flocos de neve). Esta cadeia de eventos um pouco complicada explica como uma nuvem congela. 

 

Se quiserem saber mais sobre esse assunto, visitem o segundo link abaixo.

 
FONTE: Fotos phenomenica e Caltech 
 

Alimentos bons para a pele - parte 1

Atendendo a pedidos, fiz uma rápida pesquisa na internet para tratar das moléculas que fazem bem à pele.
 
Eu ia categorizar esse post como "molécula do dia", mas tem tanta molécula que eu preferi fazer um post mais extenso e que falasse sobre diversas moléculas.
 
A seguir, vou listar diversos alimentos que podem ser usados em tratamentos de beleza e as substâncias que eles contém.
 
Siga lendo o post para aprender mais:
 
 
1) Abacate
 
Essa fruta cremosa é abundante em óleos essenciais e vitaminas do complexo B. Essas substâncias nutrem a pele por dentro e por fora.
 
A niacina (vitamina B3) é especialmente importante para uma pele saudável, e os abacates contém enormes quantidades dela.
 
A niacina é um anti-inflamatório, suaviza peles irritadas e com vermelhões e/ou manchadas.
 
Um abacate contém 3,8 mg de niacina - 27% das necessidades diarias. 
 
Para quem não sabe, aqui vai uma listagem dos nomes e fórmulas das vitaminas do complexo B.
 
Vitamina B1 (tiamina) 
Vitamina B2 (riboflavina)

Vitamina B3 (niacina ou niacinamida)

Vitamina B5 (ácido pantotênico)

Vitamina B6 (piridoxina, piridoxal ou piridoxamina, ou hidrocloreto de piridoxina)

Vitamina B7 (biotina)
Vitamina B9 (ácido fólico)

Vitamina B12 (diversas cobalaminas; comumente cianocobalamina)
 
 
2) Manga
 
As mangas contém mais de 80% dos requerimentos diarios de vitamina A, a qual é um excelente alimento para a pele. A vitamina A mantém e repara as células da pele. uma deficiência em vitamina A pode resultar em uma pele seca e flácida.
 
Retinol structure.svg (retinol, uma das diversas formas da vitamina A)
 
Como um antioxidante, a vitamina A combate os radicais livres que podem prematuramente envelhecer a pele. E com menos de 70 kcal por porção, esse fruta é perfeita para manter a pele e a silhueta. (opa, tamos aí! \o/)
 
3) Amêndoas
  
 
As amêndoas são excelentes para os olhos. Contendo 150% das necessidades diarias de vitamina E, não é de se admirar que ela faça tanto bem para nós.
 
Os óleos das amêndoas umidificam a pele seca, e sua ação antioxidante protege a pele contra danos causados por envelhecimento precoce.
 
Elas contém aproximadamente 49¨de óleos em sua composição, sendo que 62% são de ácido oléico (um ácido ômega-9), 24% de ácido linoleico (um ácido ômega-6), e 6% de ácido palmítico (ácido graxo saturado)
 
(ácido oléico)
 (ácido linoleico)
 
 
 (ácido palmítico)

4) Queijo cottage

Esse faz bem para os ossos e para a face. É rico no elemento químico selênio, além de cálcio. O selênio faz com que seja possível preparar coalhadas.

O selênio é um elemento essencial, juntamente com a Vitamina E ele auxilia o organismo a combater os radicais livres. Adicionalmente, ele protege contra câncer de pele (acho que em Portugal chamam de cancro) e ainda combate a caspa.

 (alfa-tocoferol ou vitamina E) 

5) Acerola

Uma acerola representa cerca de 100% das necessides diarias de vitamina C, o que é ótimo para a pele.

Como um bom antioxidante, a vitamina C combate os danos causados à pele pelos agentes químicos e também as rugas. Desempenha um papel central na produção de colágeno, a proteína estrutural da pele, responsável pela elasticidade.

 (vitamina C, ácido L-ascórbico)

Continuem ligados, no próximo post trarei mais 5 alimentos bons para a pele e as respectivas substâncias químicas presentes neles.

Música solar

Cientistas da NASA conseguiram analisar os aneis coronais (formados na coroa solar) e, usando complexas funções matemáticas, conseguiram captar os sons harmônicos durante as explosões solares.

Usando o teorias matemáticas de alto nível combinadas com observações de satélite, uma equipe de físicos da Universidade captaram a música em uma gravação, a qual revelou sons harmônicos que são causados pelo movimento dos gigantes arcos magnéticos da coroa solar - a camada mais externa, mais misteriosa e menos compreendida da atmosfera solar.

Mais importante, a equipe estudou a forma como o som está decaindo, dando uma visão sem precedentes sobre a física da coroa solar. 

Imagens de alta resolução obtidas por satélites mostram que a coroa solar está repleta de grandes estruturas magnéticas em forma de banana, conhecidas como laços ou arcos coronais. 

Pensa-se que estes gigantes laços magnéticos, alguns deles de 100.000 km de comprimento, desempenham um papel fundamental na física da coroa e são responsáveis por enormes explosões atmosféricas que ocorrem na atmosfera, conhecidos como erupções solares. 

Estes laços gigantes coronais também sofrem oscilações periódicas de movimento, que pode ser imaginado como quando alguém arranca uma corda de violão (oscilação transversal) ou quando toca em um instrumento de sopro (oscilação longitudinal). 

Com o comprimento e a espessura das cordas fixas, o tom da nota é determinada pela tensão da corda e o tom é composto pelos harmônicos dos modos de oscilação. 

Nesse sentido, a atmosfera solar é constantemente permeada pela música dos laços coronais. A música coronal também fornece aos cientistas uma ferramenta única e sem precedentes para estudar a atmosfera magnética solar, como o movimento destes laços é determinado pelo seu ambiente local. 

Esta técnica é conhecida como magneto-sismologia solar e é muito similar aos métodos utilizados pelos geólogos que estudam terremotos (sismólogos). 

Estudar esse ambiente magnético solar irá ajudar a equipe, que é dirigida pelo professor Robertus von Fay-Siebenbürgen e inclui o estudante de pós-graduação Richard Morton e o pesquisador associado Youra Taroyan, todos do Departamento de Matemática Aplicada, a fazer novas descobertas em um entendimento dos principais problemas não resolvidos e centrais da astrofísica moderna, ou seja, o aquecimento solar e plasmas coronais patelares. Isso ajuda a revelar os processos físicos subjacentes.

Existem milhões de explosões magnéticas localizadas liberando a energia necessária para manter a corona a milhões de graus ou é a física relacionada com a propagação de inúmeras ondas propagando-se das regiões interiores do Sol em direção às suas regiões exteriores, atingindo até mesmo o espaço em torno da atmosfera da Terra. 

A descoberta foi apresentada pelos especialistas da universidade para uma plateia de parlamentares tanto da Câmara dos Comuns quanto da Câmara dos Lordes, bem como a cientistas e altos representantes de instituições de prestígio como a Royal Society, após ter sido selecionado pela Comissão Parlamentar e Científica. 

O próximo passo da equipe será o desenvolvimento modelos numéricos que serão capazes de dar uma visão mais aprofundada das propriedades sub-resolução dos laços coronais, ou seja, em escalas espaciais que não são observáveis, mesmo com os últimos satélites de alta resolução disponíveis aos cientistas. 

Esta é a segunda descoberta solar relacionada feita por especialistas da Universidade. A maneira com que a coroa solar é aquecida a temperaturas de mais de um milhão de graus tinham, até recentemente, permanecia como um enigma de longa data na física solar e espacial, como esta região do sol é ainda mais distante do centro de produção de energia solar que a própria superfície solar. Entretanto, o Prof. on Fáy-Siebenbürgen e seu time no mês passado resolveram esse enigma e revelaram que a região de transição de terremotos -- descrita pelos especialistas como mega-tsunamis -- alimentam a base inferior da coroa solar. 

A notícia vem quando a Universidade de Sheffield lança um empreendimento único chamado Sunshine Project, liderado pela Faculdade de Ciências. O Projeto visa unir os cientistas através das fronteiras tradicionais, tanto as ciências puras como as aplicadas para aproveitar a energia do sol e enfrentar o maior desafio que o mundo enfrenta hoje: satisfazer as necessidades alimentares e suprir as necessidades energéticas da população mundial, no contexto de um clima de instabilidade e mudanças ambientais globais. 

Espera-se que o Projeto Sunshine mude a maneira como os cientistas pensam e trabalham e torne-se fonte de inspiração para uma nova geração de cientistas sobre como resolver os problemas do mundo. 

Professor Robertus von Fay-Siebenbürgen da Universidade de Sheffield do departamento de Matemática Aplicada e Chefe do SP2RC, disse: "Os resultados de nossa última pesquisa coronal, apresentados no Parlamento de Westminster, nos permitem obter uma visão fundamentalmente nova para a fascinante, mas ao mesmo tempo misteriosa atmosfera solar. Estou muito orgulhoso de ter o talento desses jovens cientistas no meu grupo de pesquisa. O convite do SET para a Grã-Bretanha e os nossos esforços de pesquisa colaborativa, demonstram claramente nossa posição de liderança internacional no domínio da física solar".

TRADUZIDO DE <http://www.sciencedaily.com /releases/2010/06/100621101420.htm>

Tive a ideia de escrever sobre isso hoje da manhã, mas esses caras aí abaixo foram mais rápidos que eu.

GLOBO.COM, H2Brazil e Sedentário

Molécula do dia - Teobromina

Picture of Theobromine
Essa molécula aí é a teobromina. Você já ouviu falar dela?
 
E ingerir essa substância, será que é seguro?
 
Leia mais na sequência do post.
 
 
Ela é um diurético moderado (aumenta a produção de urina), é um estimulante suave, e ralaxa os músculos tensionados dos brônquios pulmonares. 
 
No corpo humano, os níveis de teobromina caem pela metade de 6-10 horas após a ingestão.
 
Ela tem sido usada como uma droga por seu efeito diurético, particularmente em casos onde falhas cardíacas resultam em acúmulo de fluidos corporais.
 
Devido à sua habilidade em diluir vasos sanguíneos, a teobromina também tem sido utilizada para tratar pressão alta.
 
Saiba ainda que essa molécula é um alcaloide da família das metilxantinas, da qual a cafeína também faz parte.
 
Ela causa efeitos similares aos da cafeína no organismo humano, só que em menor escala (cerca de dez vezes menos potente).
 
Tá, enrolei vocês demais. Essa molécula está presente no cacau, cujo nome científico é Tehobroma Cacao
 
 
Picture of Theobromine
 
O cacau contém entre 1,5-3% de teobromina e 0,2-0,4% de cafeína. É um constituinte minoritário do chá, mas não está presente no café.
 
Se um cachorro ingerir chocolate, algo em torno de 100-200 mg por cada kg de massa corpórea do bicho, pode ser que ele vá dessa para a melhor. Isso porque a teobromina age com maior intensidade no au-au, podendo causar danos cardíacos e nervosos severos.
 
O valor médio de teobromina nos achocolatados é de 200 mg/100 g, chocolate em pó para bolos: 1400 mg/100 g e no cacau: 2600 mg/100 g.
 
Contam as lendas que o Imperador Montezuma bebia uma taça de chocolate antes de entrar no seu harém, levando ao mito popular das propriedades afrodisíacas do chocolate. Mas essa lenda pode ter algum fundo de verdade...
 
O chocolate contém três substâncias, cafeína, teobromina e feniletilamina que podem estar relacionadas a esse mito. A cafeína atua como estimulante. A teobromina sobre os músculos e sistema nervoso. A feniletilamina é conhecida (sem provas conclusivas ainda) como um melhorador do humor e como anti-depressivo. A combinação das três substância, dá energia extra, faz seu coração bater mais rápido, e deixa você todo assadinho e feliz.
 
 
Só que não adianta sair por aí comprando aquela caixa de bombons e devorando tudo de uma vez, essas substâncias estão presentes em quantidades muito baixas nos chocolates de hoje em dia (e dá-lhe gordura vegetal hidrogenada para economizar, né Sras. Fábricas de Chocolates?).
 
E para finalizar, uma informação a mais para aqueles que gostam de fazer "copia e cola" para os trabalhos escolares. O nome IUPAC da teobromina é:
 
3,7-dimetil-2,3,6,7-tetrahidro-1 H-purina-2,6 diona
 

Novo microscópio mostra vírus em escala atômica pela primeira vez

ATENÇÃO: NOTÍCIA COPIADA NA ÍNTEGRA DO SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, conseguiram fotografar a estrutura de um vírus com uma resolução tão alta que é possível efetivamente "ver" os átomos que formam o vírus.

Esta é a primeira pesquisa a relatar a realização de uma imagem biológica com esta resolução.

Vírus é visto em escala atômica pela primeira vez

Cientistas desenvolveram um novo microscópio crio-eletrônico que conseguiu gerar a primeira imagem de um vírus com resolução suficiente para que seus átomos possam ser vistos individualmente. [Imagem: UCLA]

Nanômetros e ângstroms

A equipe do professor Hong Zhou aprimorou um microscópio crio-eletrônico, no qual as amostras são observadas em temperaturas extremamente baixas, tornando-o capaz de fazer imagens com uma resolução de 3,3 ângstroms.

Um ângstrom (10-10 metros) é a menor divisão de um elemento químico e equivale mais ou menos à distância entre dois átomos de hidrogênio em uma molécula de água.

Em um microscópio óptico convencional, uma imagem ampliada da amostra é obtida por meio de uma lente. Mas algumas amostras são pequenas demais para difratar a luz visível, que tem comprimentos de onda entre 500 e 800 nanômetros - de 5.000 a 8.000 ângstroms.

Ou seja, todo o campo da nanotecnologia, situado em dimensões entre 1 e 100 nanômetros, está fora do alcance visual dos microscópios tradicionais.

Microscópios eletrônicos

Para visualizar objetos na escala abaixo dos 500 nanômetros os cientistas precisam de outras ferramentas, como os microscópios eletrônicos, os microscópios de força atômica, ou os microscópios crio-eletrônicos.

Com o microscópio eletrônico, um feixe de elétrons é disparado na amostra, passando através das áreas vazias e refletindo-se nas áreas mais densas. Uma câmera digital capta os elétrons que atravessam para criar uma projeção bidimensional da amostra.

Repetindo este processo centenas de vezes, em ângulos diferentes, um programa de computador consegue construir uma imagem tridimensional da amostra com uma resolução muito alta.

Microscópio crio-eletrônico

O microscópio crio-eletrônico funciona segundo este princípio, mas ele também congela instantaneamente a amostra antes de fazer as observações, o que permite que amostras biológicas sejam imageadas em seu ambiente nativo de forma mais simples, sem exigir o desenvolvimento de cristais.

"Este é o primeiro estudo a determinar uma estrutura em resolução atômica usando apenas um microscópio crio-eletrônico. Ao demonstrar a eficácia dessa técnica de microscopia, nós abrimos as portas para uma grande variedade de estudos biológicos," diz Xing Zhang, que coordenou os experimentos.

Vírus em escala atômica

Os vírus podem ser classificados em dois tipos: envelopados e não-envelopados. Vírus com envelope, que incluem os vírus da gripe e o HIV, são circundados por uma membrana semelhante a um envelope que os vírus usam para se fundir a uma célula e infectá-la.

Os vírus sem envelope não têm essa membrana, usando uma proteína para se fundir com a célula a ser infectada. Esse processo de infecção só agora começa a ser compreendido, graças à nova imagem de alta resolução obtida com o microscópio crio-eletrônico melhorado.

O entendimento da sua estrutura dos vírus não-envelopados em nível atômico facilitará as pesquisas para o desenvolvimento de novos medicamentos, uma vez que os cientistas poderão ter novos insights sobre como alvejá-los.

FONTE: INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Bibliografia:

3.3 Å Cryo-EM Structure of a Nonenveloped Virus Reveals a Priming Mechanism for Cell Entry
Xing Zhang, Lei Jin, Qin Fang, Wong H. Hui, Hong Zhou
April 30
Vol.: 141, Issue 3, 472-48
DOI: 10.1016/j.cell.2010.03.041

Micróbios e vírus de pelúcia

Essa é para os meus leitores da Biomedicina, não tem nada a ver com Química. :)

 
E aí, vocês já pensaram em ter um vírus da gripe de pelúcia?
 
 
Ou então uma fofa e simática salmonela (Salmonella typhimurium) para dormir abraçadinho à noite?
 
 
Tá, sem exageros, você se amarra num vírus Ebola (Ebola virus) ?
 
 
Que tal comprar o seu "micóbrio" de estimação e, ainda por cima, de pelúcia?
 
 
Pela bagatela de US$ 7,99 (mais a simpática taxa de envio internacional) você pode ter o seu.
 
Escolha ainda entre:
 
Glóbulos brancos
Toxoplasmose (Toxoplasma gondii)
HIV (Human Immunodeficiency Virus)
Malária (Plasmodium falciparum)
Herpes  (Herpes Simplex Virus 2)
Neurônio (para quem precisa de uma ajuda extra no final do semestre letivo)
Glóbulo vermelho
Vaca louca (é o meu preferido) (Bovine Spongiform Encephalopathy)
Bactéria do bafo (Porphorymonas gingivalis)
Espermatozoide
E o fantástico vírus da gripe suína (Influenza A virus H1N1)
Economize o seu dinheirinho e encomende já o seu!
 
Vi a dica no Dona Girafa, que viu no Think Geek.