UPDATE = VÍDEO COMPLETAMENTE FAKE. REALIZEI O MESMO EXPERIMENTO AQUI NO LABORATÓRIO E NEM DE PERTO APARECEU AQUELA COR VERDE LUMINESCENTE BONITA!
Tá aí um experimento que eu vou tentar fazer.
Basta cortar as cabeças de palitos de fósforo, colocar em um frasco com tampa, adicionar água sanitária e água oxigenada.
Fechando o vidro e agitando, uma luminosidade fantasmagórica surge.
Diz o autor do vídeo que a luminosidade dura horas.
Pelo sim, pelo não, eis o vídeo. Depois que eu repetir o experimento, posto o resultado no blog.
A agência de design japonês TO-GENKYO, criou uma etiqueta, em formato de ampulheta, que indica a qualidade da carne ao consumidor. A etiqueta foi fabricada com uma tinta especial sensível à amônia, a qual vai escurecendo à medida que o alimento se decompõe e produz a tal da amônia (NH3).
Alimentos protéicos (carne, leite, ovos, etc) contém aminoácidos e, devido à desnaturação (decomposição) dessas proteínas por ação do tempo ou das bactérias, liberam amônia.
A amônia tem um cheiro forte (quem já usou Ajax ou outros produtos de limpeza similar sabe do que estou falando), além de ser tóxica para seres humanos. Por isso, uma carne vencida é imprópria para consumo.
ATENÇÃO, O ARTIGO ABAIXO É UMA TRANSCRIÇÃO LITERAL DO CONTEÚDO POSTADO NO SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA:
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Cientistas criaram um novo tipo de cristal que, quando mergulhado em água, absorve as vibrações do ambiente, criando fortes cargas negativas e positivas em suas extremidades.
As cargas elétricas são suficientes para quebrar as moléculas de água ao redor, liberando hidrogênio e oxigênio.
Energia verde
Parece bom demais para ser verdade: os cristais podem aproveitar uma espécie de poluição - o barulho e as vibrações das ruas e estradas,
por exemplo - para gerar o mais verde dos combustíveis, o hidrogênio, que pode abastecer carros ou usinas elétricas liberando apenas água como resíduo.
"É uma espécie de almoço grátis," explica o Dr. Huifang Xu, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos. "Você captura energia do ambiente da mesma forma que as células solares capturam energia a partir da luz do Sol."
Efeito piezoeletroquímico
A fotossíntese artificial é um objetivo longamente perseguido pelos cientistas. Recentemente cientistas do MIT utilizaram até um vírus para quebrar as moléculas de água e gerar hidrogênio.
Xu e seus colegas adotaram uma via muito mais simples: eles geraram hidrogênio usando uma nova variedade de cristais piezoelétricos, materiais que geram energia quando pressionados e que estão sendo largamente estudados como uma forma de gerar eletricidade a partir do movimento.
Os novos cristais, contudo, feitos de óxido de zinco, foram projetados para operaram submersos, de forma que a eletricidade que geram, em vez de ser transportada por um fio, é liberada diretamente na água, quebrando as moléculas e liberando o oxigênio e o hidrogênio.
Os pesquisadores batizaram o novo fenômeno de efeito piezoeletroquímico.
Energia das vibrações
Ao crescerem, os cristais assumem a forma de finas microfibras altamente flexíveis. Uma vibração, oriunda de ondas sonoras, por exemplo, é suficiente para dobrá-las, fazendo-as gerar eletricidade.
Os pesquisadores demonstraram que vibrações ultrassônicas fazem as fibras piezoeletroquímicas curvarem suas extremidades entre 5 e 10 graus, criando um campo elétrico com uma tensão suficiente para quebrar as moléculas de água, liberando oxigênio e hidrogênio.
A taxa de eficiência das microfibras de óxido de zinco atinge 18%, medida em termos de sua capacidade de converter as vibrações em energia contida nas moléculas de hidrogênio produzidas. Os cristais piezoelétricos tradicionais apresentam uma taxa de conversão de 10%.
Para aproveitar as vibrações disponíveis em cada ambiente, basta crescer fibras de tamanhos variados, que se tornam sensíveis a frequências diferentes.
Bibliografia:
Direct Water Splitting Through Vibrating Piezoelectric Microfibers in WaterKuang-Sheng Hong, Huifang Xu, Hiromi Konishi, Xiaochun Li
Journal of Physical Chemistry Letters
Vol.: 2010, 1 (6), pp 997-1002
DOI: 10.1021/jz100027t
8 KClO3 + C12H22O11à 8 KCl + 12 CO2 + 11 H2O
Ou seja, o Cloro passa do estado de oxidação 7+ para o estado 1- (ele se reduz) e o Carbono passa do estado de oxidação 0 para 4+ (ele se oxida).
Além disso, a reação é extremamente exotérmica.
8 KClO3 + C12H22O11 à 8 KCl + 12 CO2 + 11 H2O
(Consultei os valores de entalpia-padrão de formação no NIST).
DHR = {[8*(-436,38) + 12*(-393,52) + 11*(-285,83)]} kJ - {[8*(315,0) + 1*(-2222,2)]} kJ
DHR = -3144,13 kJ - 297,80 kJ = -3441,93 kJ
Olha, não sei quanto a vocês, mas uma reação que libere tudo isso de calor é uma reação altamente exotérmica para mim!
<Dr Chatoff mode off>