Nanodispositivo de memória

Mais uma dica do pessoal do Canal Fala Química, do facebook.

Um dispositivo nanoestruturado contendo íons de prata que interagem com uma estrutura orgânica.

Ambos, separadamente, são sólidos.

No momento em que os dois são dissolvidos, ocorre uma auto-organização dos íons prata e da estrutura orgânica.

O resultado? Um material altamente ordenado em nível molecular e que pode ser usado, inclusive, para armazenagem de dados na ordem dos petabytes!!!

Assistam ao vídeo e se divirtam. Um bom final de semana!

Novo fulereno (C68) é produzido em laboratório

Cientistas conseguiram sintetizar e isolar uma nova forma de fulereno em laboratório. Os fulerenos são estruturas compostas apenas por átomos de carbono em forma de esfera ou bola.

Normalmente, o fulereno mais comum é o C60, composto por 60 átomos de carbono no qual formas hexagonais e pentagonais se sucedem (cada pentágono é rodeado por 5 hexágonos e cada hexágono é rodeado por pentágonos de carbono), mais ou menos isso).

Até então, diversas variações do C60 seguiam esse mesmo padrão. Até agora.

Os cientistas chineses conseguiram capturar uma nova forma de fulereno que envolve uma estrutura em anel heptagonal (com 7 átomos de carbono). Essa pequena diferença estrutural causa inpumeras mudanças nas propriedades físicas e químicas desses materiais. (Ver imagem abaixo)

A descoberta abre novos campos de pesquisa na já fascinante química dos nanocompostos.

ARTIGO ORIGINAL via Canal Fala Química

Astrônomos detectam planeta feito de "diamante"

Cientistas da Universidade de Tecnologia Swinburne, Austrália, descobriram um planeta que aparentemente é todo feito de diamantes que gira em torno de uma pequena estrela nos confins da nossa galáxia.

A densidade dele é bem maior do que todos os planetas conhecidos até o momento. Os cientistas acreditam que ele é formado por carbono cristalino devido a sua densidade, ou seja, ele é um grande diamante cósmico.

O Dr. Mattew Bailes, que faz parte da equipe de pesquisadores, acredita que este planeta é remanescente de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu suas camadas externas para a estrela que orbita. A 4.000 anos-luz da Terra, este planeta exótico tem um ano de 130 minutos e possui massa ligeiramente superior a de Júpiter, mas com densidade 20 vezes maior. Em proporções planetárias ele é considerado minúsculo, pois possui o diâmetro de 55 mil quilômetros, ainda assim é cinco vezes maior do que a Terra.

O planeta gira em torno de um tipo de estrela conhecida como Pulsar (são estrelas de nêutrons muito pequenas e muito densas. Os pulsares podem apresentar um campo gravitacional até 1 bilhão de vezes maior que o campo gravitacional terrestre. Eles provavelmente são os restos de estrelas que entraram em colapso, fenômeno também conhecido como supernova.). Este pulsar é conhecido como PSR J1719-1438.

Pesquisadores de instituições do reino Unido, Austrália, Alemanha, Itália e EUA usaram uma variedade de telescópios de rádio, incluindo o australiano CSIRO Parkes, o Lovell em Cheshire e o Keck, no Havaí, juntamente com 200 mil gigabytes de dados celestes para encontrar o pulsar distante e o seu planeta diamante.

Alem de carbono, este planeta também pode conter oxigênio, que pode ser mais abundante na superfície, tornando-se raro na direção do centro, onde há mais carbono. Sua grande densidade também sugere que a existência de hidrogênio e hélio que compõem a maior parte dos gigantes gasosos, como Júpiter, não está presente.

A aparência deste planeta ainda é um mistério, e devido as suas peculiaridades, os cientistas se mostram com dificuldade de dizer como ele seria. O Dr. Bem Stappers, da Universidade de Manchester disse: “Em termos do seu aspecto, não sei nem se eu posso especular. Não imagino que uma imagem de um objeto muito brilhante seja o que estejamos vendo aqui." Realmente este é mais um dos inúmeros mistérios que cercam o universo.

FONTE via OCIOSO

Diferença entre superfícies hidrofílicas e hidrofóbicas

Experimento criado pelo pessoal do MIT, no qual duas bolinhas de bilhar (cujas superfícies foram previamente tratadas, uma com cera e a outra não) são abandonadas a partir de uma certa altura de forma a cair em um tanque com água.

A ação é filmada de vários ângulos e o perfil de entrada das bolinhas na água pode ser estudado e comparado.

A bolinha com superfície hidrofóbica apresenta uma grande diferença quando comparada à outra bolinha.

Assistam ao vídeo e depois comentaremos mais:

Achei interessante que o simples fato de recobrir a bolinha com cera faz com que a entrada na água seja muito mais fácil e gere muito menos respingos e ondas do que a bolinha "hidrofílica".

O que faz o medo da água, não é?

O vídeo conta ainda com outros experimentos, um deles mostra o quanto a velocidade de entrada da bola influencia no padrão de afundamento.

Eu achei interessante ver que uma diferença de 5 m/s na velocidade de entrada faz muita diferença, a bolinha que tem a velocidade mais elevada fica pouco tempo retida na superfície do líquido, enquanto que a mais lenta fica "presa" à camada superficial do mesmo por um tempo considerável (note que a filmagem está em câmera lenta).

Os demais também valem a visualização, recomendo.

Livro digital - A química do amor

Gostei da ideia de postar livros digitais. Por isso, vou iniciar uma série de postagens regulares sugerindo leituras para vocês.

Inicio agora uma série de 5 livros que tratam da Química do cotidiano.

Todos os livros postados são gratuitos e podem ser encontrados no site brasileiro do AIQ2011.

Começamos a postagem da semana 1 de 5 com o livro digital "A Química do Amor". Divirtam-se!