Haddad deixa Educação com déficit de 400 mil professores

Notícia publicada em 06/11/2011 no JB Online.

Focado na candidatura à prefeitura de São Paulo, por escolha de Lula, e com apoio da presidenta Dilma e da máquina do governo, o ministro Fernando Haddad (Educação) deixará uma herança maldita no ensino público: faltam 400 mil professores no ensino básico (fundamental e médio) no País. 

A maior carência é para as disciplinas de matemática, química, física e biologia. Há escolas que nem as têm na grade.

Desprestígio

A conta de 400 mil é do próprio Haddad, revelada a empresários  em reunião fechada. A justificativa: nenhuma criança sonha ser professor.

Intensivão 

O MEC pretende treinar 332 mil educadores até dezembro, no Plano Nacional de Formação de Professores. Mas nada garante que dê certo.

Atalho educacional 

Para camuflar o cenário, o MEC usa a estrutura dos institutos federais de educação, da Ciência e Tecnologia, a fim de treinar professores.

Nanodispositivo de memória

Mais uma dica do pessoal do Canal Fala Química, do facebook.

Um dispositivo nanoestruturado contendo íons de prata que interagem com uma estrutura orgânica.

Ambos, separadamente, são sólidos.

No momento em que os dois são dissolvidos, ocorre uma auto-organização dos íons prata e da estrutura orgânica.

O resultado? Um material altamente ordenado em nível molecular e que pode ser usado, inclusive, para armazenagem de dados na ordem dos petabytes!!!

Assistam ao vídeo e se divirtam. Um bom final de semana!

Novo fulereno (C68) é produzido em laboratório

Cientistas conseguiram sintetizar e isolar uma nova forma de fulereno em laboratório. Os fulerenos são estruturas compostas apenas por átomos de carbono em forma de esfera ou bola.

Normalmente, o fulereno mais comum é o C60, composto por 60 átomos de carbono no qual formas hexagonais e pentagonais se sucedem (cada pentágono é rodeado por 5 hexágonos e cada hexágono é rodeado por pentágonos de carbono), mais ou menos isso).

Até então, diversas variações do C60 seguiam esse mesmo padrão. Até agora.

Os cientistas chineses conseguiram capturar uma nova forma de fulereno que envolve uma estrutura em anel heptagonal (com 7 átomos de carbono). Essa pequena diferença estrutural causa inpumeras mudanças nas propriedades físicas e químicas desses materiais. (Ver imagem abaixo)

A descoberta abre novos campos de pesquisa na já fascinante química dos nanocompostos.

ARTIGO ORIGINAL via Canal Fala Química

Astrônomos detectam planeta feito de "diamante"

Cientistas da Universidade de Tecnologia Swinburne, Austrália, descobriram um planeta que aparentemente é todo feito de diamantes que gira em torno de uma pequena estrela nos confins da nossa galáxia.

A densidade dele é bem maior do que todos os planetas conhecidos até o momento. Os cientistas acreditam que ele é formado por carbono cristalino devido a sua densidade, ou seja, ele é um grande diamante cósmico.

O Dr. Mattew Bailes, que faz parte da equipe de pesquisadores, acredita que este planeta é remanescente de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu suas camadas externas para a estrela que orbita. A 4.000 anos-luz da Terra, este planeta exótico tem um ano de 130 minutos e possui massa ligeiramente superior a de Júpiter, mas com densidade 20 vezes maior. Em proporções planetárias ele é considerado minúsculo, pois possui o diâmetro de 55 mil quilômetros, ainda assim é cinco vezes maior do que a Terra.

O planeta gira em torno de um tipo de estrela conhecida como Pulsar (são estrelas de nêutrons muito pequenas e muito densas. Os pulsares podem apresentar um campo gravitacional até 1 bilhão de vezes maior que o campo gravitacional terrestre. Eles provavelmente são os restos de estrelas que entraram em colapso, fenômeno também conhecido como supernova.). Este pulsar é conhecido como PSR J1719-1438.

Pesquisadores de instituições do reino Unido, Austrália, Alemanha, Itália e EUA usaram uma variedade de telescópios de rádio, incluindo o australiano CSIRO Parkes, o Lovell em Cheshire e o Keck, no Havaí, juntamente com 200 mil gigabytes de dados celestes para encontrar o pulsar distante e o seu planeta diamante.

Alem de carbono, este planeta também pode conter oxigênio, que pode ser mais abundante na superfície, tornando-se raro na direção do centro, onde há mais carbono. Sua grande densidade também sugere que a existência de hidrogênio e hélio que compõem a maior parte dos gigantes gasosos, como Júpiter, não está presente.

A aparência deste planeta ainda é um mistério, e devido as suas peculiaridades, os cientistas se mostram com dificuldade de dizer como ele seria. O Dr. Bem Stappers, da Universidade de Manchester disse: “Em termos do seu aspecto, não sei nem se eu posso especular. Não imagino que uma imagem de um objeto muito brilhante seja o que estejamos vendo aqui." Realmente este é mais um dos inúmeros mistérios que cercam o universo.

FONTE via OCIOSO

Telescópio Espacial Chandra flagra buraco negro em ação a 32 milhões de anos-luz da Terra

O Telescópio Espacial Chandra fez a primeira imagem em raios-X de gás cósmico sendo absorvido por um buraco negro. A fotografia ajuda astrônomos a entender o crescimento e o comportamento dos buracos negros, segundo a agência espacial americana (Nasa).

O buraco negro estudado fica no centro de uma grande galáxia a 32 milhões de anos-luz da Terra, conhecida como NGC 3115.

Estudos anteriores já tinham mostrados material sendo sugado pelo buraco, mas nunca antes uma imagem tinha deixado tão claro que se tratava de gás quente. Isso empolga os cientistas porque ajuda a medir o tamanho do buraco negro: ele tem uma massa cerca de dois milhões de vezes maior do que o nosso Sol.

Imagem detalha o buraco negro no centro da galáxia NGC 3115 (Foto: NASA/CXC/Univ. of Alabama/K. Wong et al; Optical: ESO/VLT)

Imagem detalha o buraco negro no centro da galáxia NGC 3115 (Foto: NASA/CXC/Univ. of Alabama/K. Wong et al; Optical: ESO/VLT)

 

 

 FONTE

 

 

 

Cientistas "transmutam" ácidos em bases

Notícia veiculada no Portal Dia a Dia Educação via Inovação Tecnológica:
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Químicos conseguiram realizar em laboratório um feito que até agora era considerado impossível: eles transformaram em bases uma família de compostos que normalmente são ácidos.

Como todos podem se lembrar de suas aulas de química, ácidos são o oposto químico das bases.

Ácidos viram bases

Mas o Dr. Guy Bertrand e seus colegas da Universidade de Riverside, nos Estados Unidos, fizeram ácidos virarem bases.

"O resultado é totalmente contra-intuitivo," comentou o Dr. Bertrand. "Quando eu apresentei recentemente os resultados preliminares desta pesquisa em uma conferência, o público estava incrédulo, dizendo que era algo simplesmente inatingível.

"Mas nós conseguimos: nós transformamos compostos de boro em compostos similares ao nitrogênio. Em outras palavras, nós fizemos ácidos se comportarem como bases".

Compostos do elemento boro são ácidos, enquanto compostos de nitrogênio ou fósforo, por exemplo, são básicos.

O feito abre caminho para uma série totalmente nova de reações químicas, com aplicações potenciais na indústria farmacêutica e de biotecnologia, na fabricação de novos materiais e novos catalisadores, apenas para citar alguns exemplos.

"É quase como transformar um átomo em outro átomo," diz Bertrand.

Catalisadores

O pesquisador é especialista em catalisadores.

Representação tridimensional de uma molécula de ácido que foi modificada para base.


A "alquimia" que permitiu a transformação de ácidos em bases foi possível modificando-se o número de elétrons no boro, sem alterar seu núcleo atômico. [Imagem: Science]

Um catalisador é uma substância - geralmente um metal, ao qual se ligam íons ou compostos - que permite ou facilita uma reação química, mas não é consumida e nem alterada pela reação em si.

Embora apenas cerca de 30 metais sejam usados para formar os catalisadores, os íons ou moléculas de ligação, chamados ligantes, podem ser contados aos milhões, permitindo a criação de numerosos catalisadores.

Atualmente, a maioria desses ligantes compõe de materiais à base de nitrogênio ou fósforo.

"O problema com o uso dos catalisadores à base de fósforo é que o fósforo é tóxico e pode contaminar os produtos finais", disse Bertrand. "Nosso trabalho mostra que agora é possível substituir ligantes de fósforo em catalisadores por ligantes de boro. E o boro não é tóxico," explica o pesquisador.

Revolução na catálise

A "alquimia" que permitiu a transformação de ácidos em bases foi possível modificando-se o número de elétrons no boro, sem alterar seu núcleo atômico.

"As pesquisas com catálise têm avançado em pequenos passos incrementais desde a primeira reação catalítica, feita em 1902 na França. Nosso trabalho é um salto quântico na pesquisa de catálise porque uma vasta família de novos catalisadores agora passa a estar disponível.

"Quais tipos de reações esses novos catalisadores à base de boro são capazes de facilitar é algo que ainda não se sabe. O que se sabe é que eles são potencialmente numerosos," conclui Bertrand.

Abismo educacional entre classes sociais

Notícia veiculada no site da BBC Brasil via Google News.
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Com a adesão de cerca de 40 milhões de pessoas na última década, a classe média tornou-se majoritária no Brasil, englobando 52% da população. Mas a ambição do grupo por novas chances de ascensão pode ser bloqueada pelo abismo educacional que o separa da classe alta, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE).

Feito com base na última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios), de 2009, o levantamento revela que, embora os índices educacionais da classe média tenham avançado bastante nos últimos anos, seguem distantes dos da classe alta: ao passo que 87% dos brasileiros mais ricos concluem o ensino médio, apenas 59% da classe média alcançam o mesmo estágio.

 

O grupo também fica muito atrás quanto a anos de estudo e gastos com educação. Enquanto cada membro da classe média despende, em média, R$ 52 com educação por mês, entre os mais ricos, o gasto chega a R$ 220.

Batizada de A Classe Média em Números, a pesquisa traça os perfis das três faixas de renda brasileiras (baixa, média e alta) conforme critérios educacionais, habitacionais e regionais e define como classe média os brasileiros com renda familiar mensal entre R$ 1.000 e R$ 4.000.

Segunda faixa mais numerosa, a classe baixa representa 34% da população; já a classe alta é engloba 12% do total dos brasileiros.

Acesso às universidades

Para o secretário de Assuntos Estratégicos da SAE, Ricardo Paes de Barros, "o acesso à educação é a grande diferença entre as classes média e alta".

Segundo ele, o levantamento mostra que a classe média dá crescente importância à educação - o grupo vem investindo quantias cada vez maiores com os estudos.

 

Para reduzir a distância que a separa da classe alta, porém, Paes de Barros diz ser necessário dar maior ênfase à qualidade do ensino médio público e ampliar o acesso da classe média às universidades e ao ensino técnico.

O acesso à cultura também se mostra uma grande barreira entre os dois grupos: enquanto cada integrante da classe média gasta R$ 37 por mês com recreação e cultura, os mais ricos gastam R$ 127.

Nesse caso, o secretário afirma que a classe média tem a desvantagem de crescer mais em cidades médias e pequenas, onde a oferta de bens culturais é menor. "Precisamos ver como levar cultura até eles", disse à BBC Brasil.

Bens e serviços

A pesquisa revela ainda disparidades entre os grupos populacionais quanto ao acesso a bens e serviços.

Apenas 30% da classe média tem acesso à internet em casa, índice bem inferior ao da classe alta (72%). O telefone fixo está presente em 48% dos domicílios de classe média e em 81% dos lares mais ricos.

Há ainda diferenças significativas no acesso a saneamento adequado (76% na classe média, 92% na alta) e gastos com saúde (R$ 135 por mês por pessoa na classe média, R$ 438 na alta).

Dois novos elementos químicos na tabela periódica

Recebi a dica pelo facebook e repasso a todos vocês. (Valeu Tatiele!)

 

Tabela periódica ganha dois elementos altamente radioativos - Foto: Getty Images

Por Olavo Guerra

Após três anos de estudos entre a União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac, na sigla em inglês) e a União Internacional de Física Pura e Aplicada (Iupap, na sigla em inglês), dois novos elementos foram adicionados à tabela periódica.

Ainda sem nomes oficiais, os elementos são altamente radioativos e só existem por menos de um minuto, antes de se transformarem em átomos leves. Os elementos estão sendo chamados temporariamente de ununquadium e ununhexium.

Os detalhes das pesquisas foram publicados no jornal Pure and Applied Chemistry (em inglês).

Nos últimos anos, laboratórios têm pedido a inclusão de novos elementos químicos nas posições 113, 114, 115, 116 e 117 da tabela periódica. O grupo que trabalhou nas pesquisas concluiu que apenas os elementos 114 e 116 completavam os critérios para inclusão oficial na tabela.

Além da Iupac e da Iupap, também trabalharam no estudo uma equipe de cientistas do Joint Institute for Nuclear Research (Jinr), na Rússia, e outro time de pesquisadores da Lawrence Livermore National Laboratory, nos Estados Unidos.

Artigo original em PDF:


 

FONTE

Site mostra onde fica o posto de coleta de lixo tecnológico mais próximo da sua casa

Não custa divulgar, né?

Vi no site MSN Brasil (tava vendo fotos do Bin Laden morto, hehehe).

Passo a transcrever a notícia na íntegra:

Sem destinação adequada, e-lixo pode contaminar o solo e as águas, trazendo danos para a natureza

Se você é viciado em tecnologia e se preocupa com o meio ambiente, saiba que o Instituto Sergio Motta em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo criaram um site que encontra os locais mais próximos da sua casa para você se livrar daquele celular velho que, se jogado no lixo, pode contaminar o solo, a água e o ar com substancias tóxicas.

 

 

O site funciona desde março de 2010 e utiliza a plataforma Google Maps para encontrar os postos de coleta de lixo eletrônico mais próximos. Para saber onde descartar, basta inserir o seu CEP e o tipo de resíduo – baterias, pilhas, celulares, computadores, etc -, para ter acesso a relação dos locais de descarte.

 

O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, são todos aqueles equipamentos eletrônicos que não possuem mais utilidade, e se não tiverem uma destinação adequada, vão parar em aterros comuns e contaminar o solo e as águas, trazendo danos para o meio ambiente e para a saúde humana.

 

Um bom exemplo é quando uma bateria de celular é jogada em aterros não controlados. Os metais tóxicos podem contaminar o solo e atingir o lençol freático, interferindo na qualidade dos mananciais. Caso a água venha a ser utilizada na irrigação, criação de gado ou mesmo no abastecimento público, o homem pode ser afetado.

 

Segundo o Instituto Sergio Motta, o número de postos de coleta de lixo eletrônico computados pelo site eram poucos no começo, mas atualmente existem mais de 700 locais cadastrados só na Grande São Paulo.

 

Agora não tem mais desculpa na hora de descartar seu lixo eletrônico: http://www.e-lixo.org/

Ah, só vale para o estado de São Paulo!