Encontrado o erro que nos fez crer em neutrinos mais rápidos que a luz

Parece que os resultados do "neutrino mais rápido que a luz", anunciados em setembro de 2011 pelo consórcio OPERA na Itália, são devidos a um engano no final das contas.

Uma conexão errada entre uma unidade de GPS e um computador pode ter sido a causa.

Físicos detectaram neutrinos viajando do laboratório do CERN em Genebra ao laboratório Gran Sasso próximo a L'Aquila que pareciam ter feito a viagem em torno de 60 nanosegundos mais rápidos que a velocidade da luz. Muitos outros físicos suspeitaram que esses resultados eram devido a algum tipo de erro, dado que estava em desacordo com a teoria especial da relatividade de Einstein, que diz que nada pode viajar mais rápido que a velocidade da luz. A teoria tem sido vindicada por muitos experimentos ao longo das últimas décadas. 

De acordo com fontes familiares ao experimento, a discrepância de 60 nanossegundos parece ser causada por uma conexão ruim entre o cabo de fibra ótica que conecta o receptor de GPS usado para corrigir o "tempo de voo" dos neutrinos e uma placa eletrônica em um computador. Após apertar as conexões e então medir o tempo que leva para os dados viajarem por todo o comprimento do cabo de fibra ótica, pesquisadores detectaram que os dados chegam 60 nanossegundos antes do que o anteriormente assumido. desde que esse tempo é subtraido do tempo total de "voo", isso parece explicar a chegada prematura dos neutrinos. Novos dados, entretanto, serão necessários para confirmar essa hipótese.  

FONTE

 

CNPq cria novos critérios para avaliar a produção científica

Matéria publicada pelo pessoal do blog do AIQ2011 e logo em seguida divulgada no facebook do Luis Brudna  (rápido no gatilho esse rapaz).

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) vai acrescentar novos itens para divulgação pública na plataforma eletrônica Lattes, que apresenta currículos e atividades de 1,8 milhão de pesquisadores de todo o país. Os cientistas brasileiros deverão informar sobre a inovação de seus projetos e pesquisas, além de descrever iniciativas de divulgação e de educação científica. Eles também terão de mostrar na plataforma informações sobre a organização de feira de ciências, promoção de palestras em escolas, artigos e entrevistas concedidas à imprensa, além das informações básicas como dados pessoais, formação acadêmica, atuação profissional, etc. A ideia é fazer com que a sociedade conheça melhor as atividades científicas desenvolvidas no país. Com a nova mudança, a expectativa do presidente do CNPQ, o Prof. Dr. Glaucius Oliva, é despertar o interesse de “jovens talentos” para a ciência e criar uma nova cultura acadêmica em quatro anos, aproveitando o cenário atual de novos mestres e doutores formados no país.

É, acho que agora meu blog e meus sites vão valer alguma coisa aos olhos do governo. \o/ 

Eu achei uma iniciativa bem simpática do CNPq, tem que tirar mesmo a ciência de dentro das academias e mostrar pro povão, de modo contrário vamos continuar amargando falta de profissionais nas áreas técnicas, como já acontece hoje.

Lucy in the Sky with (nano)diamonds

Vi a matéria no Canal Fala Química, no facebook.

Daí fui pesquisar o link original e compartilho a tradução agora com vocês:

Notícia publicada no dia 24 de Fevereiro de 2012

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Pesquisadores australianos desenvolveram um modelo para resolver a origem dos nanodiamantes meteóricos, um quebra-cabeças cosmológico antigo. Seu trabalho pode também ter um impacto sobre um processo importante no planeta Terra: sintetizar diamantes artificiais.

Até recentemente, investigar a vida do universo em seus estágio iniciais era possível apenas através de espectroscopia. Pela observação da radiações antigas provenientes do espaço, os astrônomos podem efetivamente olhar para trás na história. Isso mudou no final dos anos 1980 quando nanodiamantes (minúsculas partículas de diamente de menos de 2 nm de tamanho obtidas a partir de meteoritos) mostraram conter isótopos nãp usuais de gases nobres que indicavam suas origens fora do nosso sistema solar.

'Essas amostras foram realmente importantes porque foi a primeira vez que nós pudemos dizer "Isso realmente veio de fora do nosso sistema solar,"' disse Rhonda Stroud, que estuda nanodiamantes meteóricos no US Naval Research Laboratory em Washington.

Entretanto, desde a sua descoberta, os nanodiamentes têm confundido mais do que esclarecido, com a aparentemente conflitante evidência a respeito da sua idade e origem frustrar todas as tentativas de desenvolver um modelo realista para a formação dos nanodiamantes que se encaixe em todos os dados. Agora, Nigel Marks da Universidade Curtin em Perth, Australia, e seus colegas propuseram um novo modelo para a formação dos nanodiamantes, os quais eles acreditam oferecer a solução mais simples e óbvia. 

Formation of nanodiamonds

 

Na figura, à medida que as "cebolas" colidem com a superfície, elas se transformarm em diamantes.
© Phys. Rev Lett.

O modelo de Marks é baseado na colisão de "cebolas" de carbono - camadas concêntricas de moléculas de fulereno que podem ocorrer naturalmente no espaço. "Cebolas de carbono estão absolutamente em todos os lugares," diz Marks, "em qualquer lugar que exista vapor de carbono, ele se resfria espontaneamente para formar essas estruturas concêntricas de cebola. O telescópio Spitzer tem mostrado que o espaço está cheio de fulerenos e eu ficaria tremendamente surpreso se ele não estivesse cheio dessas cebolas também. De fato, cebolas são mais fáceis de formar." E à medida que elas se formam, as cebolas encapsulam outras espécies, fornecendo uma "explicação elegante para como os isótopos terminam capturados dentro dessas estruturas". Quando essas cebolas colidem umas com as outras, ou com outros materiais, na velocidade adequada, a força do impacto faz com que ocorra uma transição de fase para a forma diamante.

Mark tropeçou na sua descoberta enquanto conduzia simulações computacionais para investigar anomalias estruturais em uma cobertura fina de carbono. "Nós rodamos muitas, muitas simulações," disse Marks" e em boa parte dos casos nós observamos que se formou diamante. Nós descobrimos que esse grande enigma existia na astrofísica e quando nós procuramos as condições em nossas simulações, elas eram exatamente as encontradas no espaço." Marks sugere que as condições ordinárias poderiam permitir a formação de nanodiamantes antes e durante a formação do nosso sistema solar, resolvendo a confusão relativa à evidência de idade dos nanodiamantes.

Rhonda Stroud diz que o modelo de Marks é bastante convincente mas pode não ser a única explicação. "Eu suspeito que existirão múltiplas origens, múltiplas populações de nanodiamantes e uma vez que nós possamos medi-las individualmente, nós estaremos aptos a distinguir os diamantes de diferentes origens".

Stroud também nota que a identificação inequívoca da idade e origem de nanodiamantes específicos requerirá técnicas analíticas potentes que estão apenas começando a se tornar dispo níveis. 

"O processo de transformação das cebolas de carbono por choque é bastante realista," confirma Sasha Verchovsky da Open University, Reino Unido, que também trabalha nos cálculos do fenômeno dos nanodiamantes. "Será interessante fazer esse experimento para produzir nanodiamentes a partir de cebolas de carbono."

Para Marks, a verificação experimental desse modelo e suas implicações para a ciência dos materiais são o aspecto mais interessante do seu trabalho. "Nós queremos agora criar aparatos que contenham apenas cebolas de carbono e então controlas suas colisões com superfícies," diz ele. "O que será a peça fundamental de evidência ... nós estamos aptos a fazer coisas que nós normalmente não fazemos com carbono ... e se funcionar, nós teremos uma nova forma de produzir diamante."

Referências

N Marks, M Lattemann and D McKenzie, Phys. Rev. Lett., 2012, 108, DOI:10.1103/PhysRevLett.108.075503

Bônus: vídeo com uma animação da simulação computacional

Nova área da psicologia tenta entender comportamento científico

Notícia ctrl-c+ctrl-v, mas tá valendo:

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Quando questionada sobre por que é cientista, a geneticista Luiza Bossolani Martins, doutoranda da Unesp (Universidade Estadual Paulista), foi taxativa: "Desde pequena queria descobrir a cura de doenças. Não dá para explicar."

Agora, a psicologia quer entender aquilo que Martins não consegue explicar: o que leva algumas pessoas a terem comportamento científico?

A atitude questionadora de quem quer entender o que está ao seu redor, independentemente de a pessoa ser mesmo cientista, é alvo de uma disciplina recém-criada, a "psicologia da ciência".

Idealizada pelo psicólogo norte-americano Gregory Feist, da Universidade San Jose, na Califórnia, a área reúne pesquisas sobre os aspectos que envolvem o interesse pela ciência --tudo isso sob o guarda-chuva da psicologia.

Esses trabalhos já têm até periódico próprio: o jornal do ISPST (sigla de Sociedade Internacional de Psicologia da Ciência da Tecnologia).

"Entendendo os aspectos da personalidade, da cognição e do desenvolvimento do talento científico, teremos mais condições para incentivar jovens com essas qualidades para uma carreira em ciência", disse Feist à Folha.

De fato, conversas com cientistas deixam claro que o incentivo, especialmente na escola, contam muito na escolha pela carreira científica.

"Sou cientista por uma razão muito simples: tive um professor de ciências na escola cujas aulas eram fascinantes", conta o fisioterapeuta Nivaldo Parizotto.

Ele é professor da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e está nos EUA hoje para estudar a ação do laser no envelhecimento.

Outro relato comum entre os cientistas é uma vontade de "explicar o mundo".

"Por que abriria mão de escrever um pouco mais sobre como as coisas funcionam?", questiona o físico Pierre Louis de Assis, que faz pós-doutorado na Universidade Joseph Fourrier, na França.

 

FONTE

Via facebook do meu amigo Kendi.

Menina de 10 anos descobre molécula inédita

Tradução do post de onde se originou a notícia:

Para Clara Lazen, 10 anos, uma atividade de sala de aula resultou em uma descoberta científica.

Como o seu Professor de Química, Robert Zoellner confirmou, a curiosidade da aluna de 5º ano levou a uma nova molécula, e sua primeira menção em um periódico científico.

Quando Kenneth Boehr instruía sua classe de 5º ano na Escola Border star Montessori em Kansas City (Missouri), a construir moléculas com kits de modelagem molecular, ele não esperava que um de seus estudantes fizesse uma descoberta científica.  

Mas isso foi o que aconteceu quando Clara Lazem, 10 anos, aleatoriamente arranjou uma combinação única de átomos de oxigênio, nitrogênio e carbono. O resultado foi uma molécula que Boher nunca tinha visto antes.

Então ele enviou um e-mail para um amigo de longa data e professor de Química na HSU Robert Zoellner, um Químico Computacional (\o/) que usa softwares para modelar matematica as propriedades das moléculas. 

"Ken enviou-me uma foto da molécula no meu celular e comumente eu posso dizer corretamente se ela é real," disse Zoellner. Desta vez, ele não pôde dizer isso.

Então ele colou o arranjo molecular no Chemical Abstracts, uma base de dados online pesquisável através da Bibllioteca da HSU que contém literatura relacionada a Química publicada desde 1904.

Apenas um artigo surgiu, Zoellner disse. Ele era para uma molécula com a mesma fórmula mas com um arranjo de átomos diferente do arranjo da molécula de Lazen.

Zoellner procurou um pouco mais atentamente e determinou que não apenas a molécula de Lazen era única, mas ela tinha potencial para estocar energia. Ela contém a mesma combinação de átomos que a nitroglicerina, um poderoso explosivo. Se um Químico sintético for bem sucedido em criar a molécula - batizada tetranitrato-oxicarbono - ela pode armazenar energia, criar uma grande explosão, ou fazer algo intermediário, disse Zoellner: "Quem pode saber?"

Zoellner submeteu um artigo sobre suas descobertas à edição de Janeiro da revista Computational and Theoretical Chemistry. Tanto Lazen quanto Boher estão listados como co-autores.

Em uma entrevista à mídia local, Lazen disse que ela nunca pensou que poderia ser uma autora de artigos publicados aos 10 anos de idade.

"Muitos jovens de 10-11 anos não têm seus nomes em um artigo científico", disse ela ao jornal Kansas City Star.

Zoellner disse que ainda não sabe se o artigo científico vai ser aceito para publicação. Desde que os cientistas estão sempre procurando por novas formas de obter energia, os químicos sintéticos precisam tentar criar a molécula, ele disse. Se eles tiverem sucesso, eles podem descobrir uma nova forma de estocar energia.

Independente do que acontecer, a experiência já reforçou o interesse de Lazen em ciência, disse Zoellner. Ela é particularmente interessada em Biologia e em Medicina. É refrescante, disse Zoellner, porque existem tantas mulheres com temor à carreira científica à medida que vão envelhecendo.

"Mulheres são comumente melhor preparadas que os homens para o ensino médio e universidade mas elas decidem não seguir carreiras científicas por razões diversas", diz Zoellner. "Se eu pudesse mantê-las e a alguns dos seus colegas interessados em ciências, eu seria bem sucedido".

 

Google homenageia Charles Dickens

Grande escritor cuja biografia pode ser conferida no link para a Wikipedia.

O que me faz ter interesse em Dickens não são exatamente as obras, mas o fato que ele aparece em um episódio de Star Trek:The Next Generation. Como homenagem aos 200 anos desse grande autor, vou postar o vídeo do episódio em questão na sequência.

UPDATE

E aqui, um breve resumo do 26º episódio da 5º temporada entitulado "Time's Arrow", onde Charles Dickens encontra o androide Data e começa a investigá-lo cientificamente.

No episódio, Dickens é retratado como um homem muito inteligente e que acaba descobrindo por conta própria os viajantes do futuro (Data e outros membros da Enterprise).

ST-TNG Time's Arrow Part 1.jpg


MEC vai distribuir 600 mil tablets em escolas da rede pública brasileira ainda em 2012

A partir do segundo semestre deste ano, professores da rede de ensino pública do Brasil vão receber cerca de 600 mil tablets. A ação deve atingir 62.230 escolas de todo o país. O investimento aplicado para que isso seja feito gira em torno de 150 a 180 milhões de reais e já está em trâmites desde dezembro de 2011, quando o governo manifestou o interesse em adquirir 900 mil tablets de fabricação nacional, com telas entre 7 e 10 polegadas. 

O governo pagará quase R$ 300 pelo tablet de 7 polegadas e aproximadamente R$ 470, pelo de 10 polegadas. O que significa menos da metade do preço, já que um tablete de 7 polegadas sairia por R$ 800 em valor normal.

Este programa começa com os professores porque o MEC acredita que os docentes necessitam dominar o aparelho antes deles chegarem até os alunos. “A inclusão digital tem que começar pelo professor. Se ele não avançar, dificilmente a pedagogia vai avançar”, afirmou o ministro da educação, Aloizio Mercadante, à Agência Brasil.

Pelo equipamento, o professor poderá organizar aulas, acessar a internet e até apresentar a sua aula por meio de lousas digitais. Por enquanto, apenas professores do ensino médio receberão os tablets. Em breve, os docentes do ensino fundamental também terão acesso.

Por enquanto, não há previsão para os alunos receberem os dispositivos. E quando isso acontecer, as pessoas só têm de lembrar de desativar o Facebook, Twitter e outras redes sociais, além do Youtube na ferramenta. Se não, o que era para servir de educação, vai diretamente para o ralo.

Ei, MEC, eu sou professor e quero um Samsung Galaxy Tab 10.1, tá? \o/

 

FONTE1 e FONTE2

Coca-cola Zero é proibida nos EUA

Não sou muito fã de notícias alarmistas como esta, mas mesmo assim achei interessante repassar aos leitores do blog.

Passo a reproduzir na íntegra o conteúdo da matéria, que pode ser lida no site original clicando aqui.

Coca-cola Zero é proibida nos EUA.E no Brasil, sete refrigerantes têm substância cancerígena

Coca-cola Zero. Sukita Zero. Fanta Light. Dolly Guaraná. Dolly Guaraná Diet. Fanta Laranja. Sprite Zero. Sukita. Oito bebidas e duas substâncias altamente nocivas ao ser humano. Na Coca-cola Zero, está o ciclamato de sódio, um agente químico que reconhecidamente faz mal à saúde. Nos outros sete refrigerantes, está o benzeno, uma substância potencialmente cancerígena.Essa é a mais recente descoberta que vem sendo publicada na mídia e que só agora chega aos ouvidos das maiores vítimas do refrigerante: os consumidores. A pergunta que vem logo à mente é: “por que só agora isso está sendo divulgado?”. E, pior: “se estes refrigerantes fazem tão mal à saúde, por que sua venda é permitida?”.

Nos Estados Unidos da América, a Coca-cola Zero já é proibida pelo F.D.A. (Federal Drugs Administration), mas sua venda continua em alta nos países em desenvolvimento ou não desenvolvidos, como os da Europa Oriental e América Latina. O motivo é o baixo custo do ciclamato de sódio (10 dólares por quilo) quando comparado ao Aspartame (152 dólares/Kg), substância presente na Coca-cola Light. O que isso quer dizer? Simplesmente que mesmo contendo substância danosa à saúde, a Coca Zero resulta num baixo custo para a companhia, tendo por isso uma massificação da propaganda para gerar mais vendas.

Não basta o cigarro?

E a ironia não para por aí. Para quem se pergunta sobre os países desenvolvidos, aqui vai a resposta: nos Estados Unidos, no Canadá, no Reino Unido e na maioria dos países europeus, a Coca-cola Zero não tem ciclamato de sódio. A luta insaciável pelos lucros da Coca-cola Company são mais fortes nos países pobres, até porque é onde menos se tem conhecimento, ou se dá importância, a essa informações.

No Brasil, o susto é ainda maior. Uma pesquisa realizada pela Pro Teste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – verificou a presença do benzeno em índices alarmantes na Sukita Zero (20 microgramas por litro) e na Fanta Light (7,5 microgramas). Já nos refrigerantes Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita, o índice de benzeno estava abaixo do limite de 5 microgramas por litro.

Só para se ter uma idéia, o benzeno está presente no ambiente através da fumaça do cigarro e da queima de combustível. Agora, imagine isso no seu organismo ao ingerir um dos refrigerantes citados. Utilizado como matéria-prima de produtos como detergente, borracha sintética e náilon, o benzeno está relacionado a leucemias e ao linfoma. Contudo, apesar de seus malefícios, o consumo da substância não significa necessariamente que a pessoa terá câncer, pois cada organismo tem seu nível de tolerância e vulnerabilidade.
Corantes e adoçantes

Na mesma pesquisa da Pro Teste, constatou-se que as crianças correm um grande risco, pois foram encontrados adoçantes na versão tradicional do Grapette, não informados no rótulo. Nos refrigerantes Fanta Laranja, Fanta Laranja Light, Grapette, Grapette Diet, Sukita e Sukita Zero, foram identificados os corantes amarelo crepúsculo, que favorece a hiperatividade infantil e já foi proibido na Europa, e o amarelo tartrazina, com alto potencial alérgico.

Enquanto a pesquisa acusa uma urgente substituição dos corantes por ácido benzóico, por exemplo, a Coca-cola, que produz a Fanta, defende-se dizendo que cumpre a lei e informa a presença dos corantes nos rótulos das bebidas. A AmBev, que fabrica a Sukita, informou que trabalha “sob os mais rígidos padrões de qualidade e em total atendimento à legislação brasileira”.

Por fim, a Refrigerantes Pakera, fabricante do Grapette, diz que a bebida pode ter sido contaminada por adoçantes porque as duas versões são feitas na mesma máquina e algum resíduo pode ter ficado nos tanques.

Quando será o fim dessa novela e da venda dos refrigerantes que contém substâncias nocivas à saúde, ninguém sabe. Mas enquanto os fabricantes deixam a ética e o respeito ao cidadão de lado em busca do lucro exacerbado, você tem a liberdade de decidir entre tomar esse veneno ou preservar a qualidade do seu organismo. Agora, é com você!

Material metálico ultraleve é desenvolvido nos EUA

Um grupo de cientistas norte-americanos desenvolveu um novo material metálico cem vezes mais leve do que esferovite e que pode ser colocado em cima de um dente-de-leão sem o danificar.

Cientistas inventam o material metálico mais leve do Mundo

De acordo com um estudo publicado na revista "Science", o novo material é constituído em 99,99% por ar graças à sua arquitectura celular. Os investigadores da empresa UC Irvine, HRL Laboratories e da Universidade da Califórnia salientam que se trata do mais leve material existente na Terra e que até agora o seu estudo não sofreu qualquer contestação.

"O truque é fabricar uma rede de tubos ocos interligados com uma parede de espessura mil vezes inferior à de um cabelo humano", explicou Tobias Sandler, que lidera a investigação.

O novo material, que recebeu o nome de "microrede metálica ultraleve", é fabricado com 90% de níquel mas, de acordo com os autores, pode ser feito com outra composição já que o níquel foi escolhido apenas pela sua facilidade de manuseamento.

FONTE