Notícia ctrl-c+ctrl-v, mas tá valendo:
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Quando questionada sobre por que é cientista, a geneticista Luiza Bossolani Martins, doutoranda da Unesp (Universidade Estadual Paulista), foi taxativa: "Desde pequena queria descobrir a cura de doenças. Não dá para explicar."
Agora, a psicologia quer entender aquilo que Martins não consegue explicar: o que leva algumas pessoas a terem comportamento científico?
A atitude questionadora de quem quer entender o que está ao seu redor, independentemente de a pessoa ser mesmo cientista, é alvo de uma disciplina recém-criada, a "psicologia da ciência".
Idealizada pelo psicólogo norte-americano Gregory Feist, da Universidade San Jose, na Califórnia, a área reúne pesquisas sobre os aspectos que envolvem o interesse pela ciência --tudo isso sob o guarda-chuva da psicologia.
Esses trabalhos já têm até periódico próprio: o jornal do ISPST (sigla de Sociedade Internacional de Psicologia da Ciência da Tecnologia).
"Entendendo os aspectos da personalidade, da cognição e do desenvolvimento do talento científico, teremos mais condições para incentivar jovens com essas qualidades para uma carreira em ciência", disse Feist à Folha.
De fato, conversas com cientistas deixam claro que o incentivo, especialmente na escola, contam muito na escolha pela carreira científica.
"Sou cientista por uma razão muito simples: tive um professor de ciências na escola cujas aulas eram fascinantes", conta o fisioterapeuta Nivaldo Parizotto.
Ele é professor da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e está nos EUA hoje para estudar a ação do laser no envelhecimento.
Outro relato comum entre os cientistas é uma vontade de "explicar o mundo".
"Por que abriria mão de escrever um pouco mais sobre como as coisas funcionam?", questiona o físico Pierre Louis de Assis, que faz pós-doutorado na Universidade Joseph Fourrier, na França.
Via facebook do meu amigo Kendi.