Postagem do meu colega Rodrigo Leal no facebook, a qual repasso aos leitores do blog.
P.S.:A quantidade de postagens está baixa porque estou de (semi) férias. :)
Postagem do meu colega Rodrigo Leal no facebook, a qual repasso aos leitores do blog.
P.S.:A quantidade de postagens está baixa porque estou de (semi) férias. :)
Há algum tempo atrás, escrevi sobre as propriedades químicas da cafeína no meu humilde blog. Você pode conferir a matéria CLICANDO AQUI.
Já nesse outro post aqui eu achei um link para uma tabela contendo a quantidade de cafeína presente nas principais bebidas estadunidenses, européias e da oceania.
A tabela é dinâmica, não tem como eu publicá-la no meu humilde blog, dá para colocar apenas umas imagens dela para vocês terem uma ideia.
O que é interessante notar é que os britânicos, pelo visto, não são muito chegados em cafeína, já que a bebida com maior quantidade da substância (mg de cafeína por 100 mL de bebida) é um Starbucks Grande Cofee. Só 69,7 mg/100 mL!!!! (Isso é bastante cafeína, eu só falei o contrário para ressaltar o quanto me apavorei com a quantidade de cafeína que os estadunidenses consomem.)
Dê uma passada no site e veja outras maravilhosas bebidas cafeinadas e escolha a sua para curar a ressaca adquirida na virada do ano.
Caros leitor@s do blog Diário de um Químico Digital, passei aqui apenas para agradecer.
Agradecer pelas visitas, agradecer pelos diversos e-mails que recebi ao longo do ano, agradecer pelas sugestões recebidas e agradecer pela oportunidade de poder me expressar livremente nesse meio de comunicação fantástico que se chama blog.
Meu blog pode não ter um conteúdo que agrade sempre, mas como o próprio nome diz ele é um diário e em diários a gente escreve o que bem quiser.
Claro que eu não trato isso aqui como uma folha em branco na qual posso escrever tudo que me vem à cabeça, eu tento compartilhar com vocês links interessantes que eu descobri por aí, eu tento comentar notícias científicas relevantes, e o mais importante de tudo é que eu tento mostrar que Química não é só misturar aguinhas coloridas em tubos de ensaio ou ficar sintentizando a nova molécula que vai curar o câncer.
Química é algo que está em tudo, que está no nosso próprio corpo, que nos permite viver, que nos permite ter energia para ficar digitando textos malucos na internet, etc e tal.
E é por poder fazer isso e ter um mínimo de retorno dos internautas que eu vim hoje agradecer.
Obrigado pela atenção de todos e que o novo ano seja pleno de realizações em todos os campos de suas vidas!
Voltaremos em 2013 com mais postagens, e eu prometo que algumas delas serão realmente interessantes! :)
Todos os dias, dentro do nosso corpo, uma guerra se desenrola.
Invasores microscópicos tentam nos fazer de refeição e nosso sistema imune combate-os violentamente, procurando os invasores e destruindo-os.
Um dos soldados rasos mais importantes nessa guessa é a célula T, um tipo de célula sanguínea branca com receptores que podem reconhecer substâncias estranhas.
As células T se originam no tutano dos ossos mas migram para para um órgão do sistema imune chamado Timo (por isso o "T" no nome dessa célula), onde podem amadurecer em paz.
As células T, que eventualmente deixam o timo e circulam por todo o corpo, vêm em diferentes tipos.
Um tipo, a célula citotóxica T, se especializou em atacar e matar células do corpo que estão infectadas por vírus, bactérias, ou câncer.
E é onde o vídeo abaixo se inicia. Ele foi criado pelo estudante de doutorado Alex Ritterna Universidade de Cambridge, e mostra uma dessas células T (também conhecida como "cálula assassina T") atacando uma célula cancerosa.
O processo é exibido a 92 vezes a velocidade real. Para se obter um senso de escala, a célula citotóxica T mede apenas 10 micra de comprimento (algo como 0,00001 m), ou em torno de um décimo da espessura de um fio de cabelo humano.
A filmagem foi postada na Web recentemente como parte da série “Under the Microscope” da U.Cambridge.
O supervisor de Ritter no Departamento de Medicina, Professor Gillian Griffiths, explica a importância da pesquisa associada ao vídeo:
Células citotóxicas T são assassinas muito precisas e eficientes.
Elas têm a habilidade de destruir ou infectar as células cancerosas, sem destruir as células saudáveis ao redor delas...
Ao se compreender como isso acontece, nós podemos desenvolver maneiras de controlar as células T.
Isso possibilitará a nós encontrar maneiras de melhorar as terapias contra o câncer, e tratar melhor as doenças autoimunes causadas quando células assassinas resolvem atacar células saudáveis em nossos corpos.
Você meu amigo mal humorado, você que vai ficar em casa e não vai poder viajar no feriadão, você que vai ter que aguentar aquele tio chato que sempre faz a piada do "pavê ou pacumê".
Nestas festas de final de ano, leve em conta o conselho abaixo:
Interessante animação sobre o comportamento da espécie humana.
O ser humano tem realmente o poder para comandar a natureza e os elementos, mas será que ele tem a sabedoria para isso?
Eu, particularmente, acho que o homem usa e abusa de força quando bastaria exercitar a belíssima capacidade de pensar que ele possui para tornar-se uma peça inteligente na cadeia da vida.
Você pode assistir a mais animações de Steve Cutts no site dele.
É isso mesmo que você leu, nossos átomos vieram das estrelas.
O autor dessa frase clássica é o grande escritor Carl Sagan, um dos caras que mais me fez admirar a ciência quando eu era criança.
No início do Universo, com o tal do Big Bang (a grande explosão), surgiram os primeiros átomos de hidrogênio.
Daí para a frente, incontáveis bilhões de anos se passaram até que o "combustível" das estrelas entrasse em processo de escassez (pode até demorar, mas o hélio dos núcleos solares um dia acaba) e acontecesse a "extinção" desse material.
Outros incontáveis bilhões de anos se passaram até que novas e sucessivas reações de fusão nuclear produzissem o átomo mais pesado que é possível produzir através de fusão e com balanço energético favorável, o Ferro.
Bom, o fato é que depois que os núcleos estelares entram em decadência, dependendo do raio da estrela, eles esfriam e acabam se tornando imensas fontes de minerais.
É daí que surgiram os diversos elementos químicos encontrados em nosso planeta e em corpos celestes similares.
Como eles se espalharam? Bom, isso é assunto para outro post informal como esse.
Para entender com mais facilidade o que falei acima, assisam ao vídeo do Neil de Grasse Tyson, um dos maiores divulgadores da ciência da atualidade.
Para quem não o conhece, digamos que ele ficou famoso por ter se tornado o personagem central de um meme graças a uma pose feita durante uma entrevista.
Então, da próxima vez que disserem que você não é nada, pare e pense o seguinte:
Você é filho das estrelas e é mais uma parte do Universo.
Se você está aqui, é porque as reações nucleares prepararam o caminho para que tudo que o rodeia e até mesmo o seu corpo pudesse tomar forma.
Independente de crenças pessoais, essa é a mais bela verdade que o Cosmo colocou à disposição de todos nós:
Do pó estelar viemos e para o pó estelar retornaremos!
Obrigado a todos por acompanharem sempre este blog.
Um excelente novo ano e que em 2013 possamos continuar a falar sobre esses e outros surpreendetes fatos científicos.
P.S.: A ideia para esse post veio do HypeScience.
E, como diria o bom velhinho:
Você não leu o título errado, é isso mesmo, a palavra SUPER está grafada duas vezes!
O vídeo a seguir trata de uma inovação surpreendente no campo da nanotecnologia.
Cientistas da UCLA espalharam óxido de grafite sobre um filme plástico, colocaram no leitor de DVD de um aparelho de som igualmente caseiro e, em menos de um minuto eles obtiveram grafeno.
Grafeno, para quem não sabe, é uma "folha" formada apenas por átomos de carbono e é a matéria-prima dos nanotucos de carbono. (Vejam as imagens abaixo.)
Esse aqui é o grafeno:
Eles pegaram esse grafeno produzido de forma tão simples e conectaram um LED ao filme de grafeno.
O LED não só acendeu como permaneceu aceso por 5 minutos. O grafeno produzido acumulou carga elétrica e agiu como uma fonte de enegia limpa e barata. Eles produziram um super-supercapacitor. :)
Se no futuro teremos baterias ecologicamente corretas baseadas nessa tecnologia, não posso dizer, mas que é uma descoberta impressionante, isso é!
Aqui o perfil do doutorando Mahel El-Kady, da Universidade do Cairo.
Semana que vem, escreverei um post tentando explicar como funciona esse supercapacitor.
Ah, aqui tem um outro post meu sobre nanotecnologia.
DIca do Sendentário.
Achei a dica no site da American Chemical Society chamado ByteScience (dica do FreeTech4Teachers, mais uma vez).
O vídeo acompanha a formação dos flocos de neve em partículas de poeira nas nuvens e depois tornam-se gotículas de água que caem em direção à Terra.
Quando as gotículasse resfriam, seis faces cristalinas se formam porque as moléculas de água se ligam em redes hexagonais quando ocorre o congelamento.
Isso explica porque os cristais de gelo crescem mais rapidamente nas regiões entre as faces, promovendo o desenvolvimento dos seis ramos que existem em muitos flocos de nve.
À medida que os flocos de neve continuam seu desenvolvimento, os tamos podem se expandir, crescer logitudinalmente e pontualmente, ou se ramificar ainda mais.
Como cada floco de nve cresce e se precipita em meio a massas de ar quente e frio, ele desenvolve uma forma e um padrão próprio e único.
Bom aprendizado!