Cartilha de Tecnologias da Informação e Comunicação para Professores - Instituto Claro

Estava navegando por aí e, ao clicar sobre um link do João Mattar, encontrei essa interessante cartilha que fala em linhas gerais sobre os vários recursos tecnológicos disponíveis aos professores.

 
Acho que é um material bem interessante para quem gosta das TICs mas não tem muito tempo para sair por aí pesquisando.

 

 
Os recursos são separados por categorias e uma breve explicação sobre cada uma é dada ao longo do documento, bem como os principais serviços dentro de cada categoria vão sendo apresentados.
 
Boa leitura a todos.
 

Palestra proferida no II Seminário Interdisciplinar PIBID/UNIFRA

Ontem à noite, participei do II Seminário PIBID na UNIFRA.

Deste ano foi diferente, pois participei na condição de convidado e não mais de organizador.

Foi muito legal rever os colegas com quem trabalhei desde o início do projeto em 2010.

Foi muito legal rever os bolsistas com quem tive o prazer de conviver até o início deste ano.

A vida me levou para outros caminhos, mas sempre sentirei um carinho especial pelos pibidianos da UNIFRA.

Como informei ao pessoal durante a palestra, minha apresentação estaria disponível nos meus blogs.

Estou cumprindo a promessa, a palestra está aí abaixo.

Se vocês encontrarem algum erro, por favor me comuniquem para que eu possa corrigir.

Muito obrigado a todos pela calorosa acolhida.

 

 

 


apresentação seminario pibid v2

94 Elementos

94 elementos químicos podem ser encontrados na natureza, cada um deles desempenha um papel na vida humana, muito embora esse papel seja desconhecido por nós para alguns elementos.

Um novo projeto pretende desvendar a importância dos 94 elementos naturais na vida humana, com um vídeo para cada elemento.

O anúncio foi feito no site io9.com e a dica veio pelo Canal da American Chemical Society no facebook. Assista o vídeo de lançamento abaixo:

O site do projeto pode ser acessado através deste link: http://www.94elements.com/

 

 

Tutoriais de como criar um blog no posterous

Estou envolvido nessa tarefa de ensinar estudantes a criar blogs.

Como não é nenhum segredo, o CMS (Content Management System) que eu mais me adaptei é o Posterous Spaces.

Não por acaso é onde este blog está hospedado.

O que eu mais gosto no posterous é a facilidade de criar e de manter um blog.

Claro que se perde em poder de configuração, se compararmos a um Wordpress ou a um site feito em Joomla.

Justamente por isso gosto do posterous, embora seja possível configurá-lo da forma que se deseje, ele dá a chance a usuários iniciantes de ter seu próprio blog em pouco tempo e sem grandes complicações.

A maior facilidade, diga-se de passagem, está no processo de criação.

Possuindo acesso a um e-mail e sabendo enviar mensagens, com uma simples mensagem para "post@posterous,com" pode-se criar seu primeiro blog em questão de minutos.

Fica bonito logo de cara? Claro que não, mas para um usuário iniciante que quer blogar sobre suas ações na escola, sobre sua banda preferida, sobre o game que mais curte, isso é o menos importante.

Já utilizei o posterous em sala de aula em outras oportunidades (veja aqui e aqui) e agora estou experimentando mais uma vez, no novíssimo blog http://cientistadigital.posterous.com.

Sendo assim, estou no processo de ensinar outras pessoas a criarem seus próprios blogs. Para isso, elaborei alguns tutoriais que vou compartilhar com vocês em uma série de três posts que começam com este aqui.

 

Na sequência, está um livro eletrônico (simples) que elaborei na forma de passo-a-passo. Este tutorial ensina a criar o blog a partir do e-mail, ensina a configurar cabeçalho, escolher tema, permitir o rastreamento pelo Google Analytics e a criar um Feed RSS.

Como Criar Seu Blog No Posterous v 2.0

 

 

Os próximos dois posts serão na forma de Screencasts, elaborados com a ferramenta Wink, sobre a qual já postei um breve tutorial em outro blog de sala de aula.

P.S.:Se vocês encontrarem erros no livro eletrônico, peço que me comuniquem para que eu possa corrigi-lo. Não etá perfeito, disso eu tenho certeza, mas é melhor do que nada. :)

11 tecnologias que qualquer professor pode usar em sala de aula

Estava fuçando no Scribd após receber uma dica via facebook do Prof João Mattar.

 

Após ler o documento que ele compartilhou (sobre Google Drive e Google Docs para professores) e considerar postar aqui no blog, encontrei outro igualmente interessante e gostaria de compartilhar com os meus leitores.

Sei que tenho um público heterogêneo, reflexo dos meus igualmente heterogêneos interesses.

Alguns são da área de educação, outros de áreas técnicas, alguns poucos das áreas "duras".

No entanto, independentemente da área que vocês trabalhem, a dica a seguir aplica-se bem para todo mundo.

O documento tem por título "11 techy things all teachers can do", que traduz-se mal e porcamente pelo título desse post.

Vou resumir o documento para quem tiver pouco tempo para ler.

  • Criar um Blog
  • Criar uma Wiki
  • Criar um Website
  • Criar Vídeos
  • Criar um Mapa no Google Maps
  • Criar um canal de vídeos
  • Experimentar o Twitter
  • Salvar e Compartilhar Favoritos Online
  • Construir sua própria ferramenta de busca
  • Criar um Podcast
  • Conduzir Quizzes Online

Está tudo aqui, para quem se aventura pela bela língua de Shakespeare.

How to Do 11 Techy Things In Your Classroom

 

Recomendo fortemente a leitura.

Abraços digitais e até a próxima dica.

MEC promete triplicar matrículas em EAD e alcançar 600 mil alunos até 2014

Esse senhor aí da foto chama-se João Carlos Teatini e ele é o diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

No dia 24 de abril de 2012, ele concedeu uma entrevista ao site UOL Educação na qual ele anuncia a intenção do governo federal de ampliar o acesso da população às pós-graduações em física, química e letras até 2014.

A proposta da CAPES é oferecer 600.000 vagas na modalidade EAD, como vem fazendo o programa de mestrado mais bem sucedido do momento, o PROFMAT (área de matemática).

Aproveitem para ler a entrevista do Sr João Carlos reproduzida abaixo na íntegra:

O MEC (Ministério da Educação) tem o plano de triplicar o número de matrículas em cursos públicos de EAD (Educação a Distância) até 2014, passando dos atuais 210 mil alunos para 600 mil. O dado é do diretor de Educação a Distância da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), João Carlos Teatini, responsável pelo programa UAB (Universidade Aberta do Brasil). Entre os obstáculos, segundo o gestor, estão o preconceito e a resistência ao modelo e as dificuldades de conexão e falta de banda larga pelo país.

A UAB é um sistema integrado por universidades públicas de todo o país, que oferecem ensino superior a distância. Implantada no segundo semestre de 2007, ela dispõe de cursos de licenciatura, formação pedagógica, bacharelado, tecnólogo e sequenciais. Há também formação continuada nas modalidades de especialização, aperfeiçoamento e extensão, e o Profmat (Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional). Atualmente, a UAB tem cerca de 11 mil professores formados em graduações e outros 16 mil concluintes.

Em entrevista ao UOL Educação, Teatini, que é engenheiro e professor da UnB (Universidade de Brasília), explicou que o programa tem duas prioridades: formação de professores, em caráter emergencial, e instalação de cursos com foco no desenvolvimento do país. Confira:

UOL Educação: Quais são as prioridades da UAB?

Teatini: A prioridade é a formação de professores. Temos hoje cerca de 1,7 milhão de professores na educação básica pública e cerca 400 mil sem formação adequada, conforme determina a LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional] de 1996. Entre os objetivos também está o apoio a cursos com foco a desenvolvimento regional. Sendo otimista, assim que a formação de professores, de caráter emergencial, entrar no fluxo, vamos abrir mais UAB para cursos com outros focos, pensando no desenvolvimento do Brasil.

UOL Educação: Quais são as regiões foco?

Teatini: A maior concentração de ensino superior privado está no Sudeste (85%). Majoritariamente, essas redes atendem as periferias das grandes cidades, e este é um campo amplo para a UAB. Hoje, temos a meta de alcançar 20% dos municípios do Brasil com polos da UAB. A princípio, os municípios com 50 mil habitantes são candidatos a ter polos, desde que exista uma instituição pública com interesse e apta a oferecer curso naquela localidade.

Já temos na região amazônica 19% dos municípios com UAB. No Sudeste, 12%. A média nacional é de 14%. Precisamos olhar o número de municípios e a população e também as desigualdades regionais.

NÚMEROS DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

Modalidade IES Cursos Matrículas
Aperfeiçoamento 41 123 15.230
Bacharelado 41 56 21.155
Especialização 61 210 55.811
Extensão 12 16 3.571
Formação Pedagógica 2 2 166
Licenciatura 69 236 104.707
Sequencial 2 2 691
Tecnólogo 13 14 5.522
Total 81 659 206.853

UOL Educação: Quantos estudantes a UAB pretende alcançar?

Teatini: Estamos com 210 mil alunos. Nesse primeiro semestre, temos mais 40 mil vagas. Até 2014, a meta é chegar a 600 mil alunos matriculados na formação inicial e na continuada. A intenção é triplicar o número atual. Temos 92 instituições cadastradas, e há pedidos de instituições para participar da UAB, levando esse número a 100. Queremos que todas as instituições federais e estaduais participem. Há a perspectiva de chegarmos a mil polos até 2014.

UOL Educação: Como são os custos para essa expansão? Há recursos disponíveis para isso?

Teatini: Há recursos [para 2012, a dotação é de R$ 370 milhões]. Existe uma economia de escala que é uma coisa muito interessante. Comparar o investimento em EAD com o investimento em educação presencial é como comparar o de construir uma rodovia com o de uma ferrovia: a ferrovia tem um investimento inicial maior, mas, para conservação, gasta menos. O custo-aluno é extremamente competitivo em EAD [De 2007 a 2011, a UAB investiu cerca de R$ 1,5 bilhão].

UOL Educação: Qual é o maior desafio para expandir o programa?

Teatini: Existe o preconceito contra a EAD, que tem vários aspectos. E o maior desafio é que o Brasil é continental. A EAD não pode ter soluções únicas, precisa ter flexibilidade. Hoje, um problema sério é a banda larga. Até Manaus, que é uma capital, tem dificuldades de conexão. Além disso, no sistema da educação brasileira, a autonomia dos estados e municípios faz com que muitos não tenham carreira, não respeitem o piso do magistério e não apliquem o PIB em educação. Precisamos ter um Sistema Nacional de Educação, para garantir salário atraente e formação adequada.

UOL Educação: Existe a perspectiva de abrir mais cursos de mestrado a distância? Hoje, só temos o Profmat.

Teatini: Estão sendo estudados um curso na área de letras e outros dois na área de química e física. A previsão é de que, para 2013, já existam mais alunos em mestrados a distância.

UOL Educação: A evasão de cursos da UAB é maior que a de cursos presenciais?

Teatini: Esse é um boato espalhado principalmente pelas pessoas que são contra a EAD. Há cursos presenciais na UnB que têm evasão enorme. Até pouco tempo, nas engenharias, a evasão estava chegando a 50%. A taxa geral aproximada de evasão de alunos da UAB é de 20%, e varia por tipo de curso ou polo de apoio presencial.

UOL Educação: Em quais cursos a evasão é maior?

Teatini: A maior evasão se dá nos cursos de formação continuada para professores. Muitas vezes as secretarias de Educação não apoiam os professores. Outra questão séria é que as carreiras não estimulam professores a buscar formação. Há estados, por exemplo, em que um professor que faz a graduação tem aumento de 5% no salário, o que é muito pouco. Para professores de universidades que fazem mestrado, o salário sobre 50%. 

A dica de post eu peguei no facebook do João Mattar.

A página do PROFMAT pode ser acessada neste link.