Durante essas próximas semanas, será possível olhar para o céu de manhã cedo e observar seis planetas alinhados (exceto Saturno) ao longo da eclíptica (o grande círculo na abóbada celeste que representa o caminho anual aparente do sol em relação às estrelas. Ele é inclinado 23,45° no equador celestial).
Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter são visíveis, e você pode adicionar Urano e Netuno à sua conta se possuir um binóculo ou um pequeno telescópio.
O mapa celeste (abaixo) dos seis planetas mostra como eles deveriam aparecer na alvorada a observadores com um clima bom e uma vista desobstruída.
Vênus, como sempre, é o mais brilhante astro, e pode ser o guia para alguém que esteja procurando os demais. Em torno de metade do caminho entre Vênus e o sol nascente está Júpiter, o segundo planeta mais brilhante.
Marte será um pequeno ponto brilhante um pouco acima de Júpiter, e Mercúrio será outro pontinho a brilhar entre Júpiter e Vênus. Urano estará um pouco mais acima e à direita de Vênus, e Netuno está muito mais à direita, em torno de 40° em direção à constelação de Aquário. A Lua, pelo que eu entendi da notícia, ficou pouco tempo alinhada, pois tem um movimento muito rápido se comparada aos demais astros.
Cientistas conseguiram provar que Terra distorce ligeiramente o espaço ao seu redor, devido à sua gravidade
A força da gravidade dos grandes corpos do Universo distorcem o tempo e o espaço, afirmaram cientistas nesta quarta-feira (4) após uma sonda da Nasa confirmar dois elementos fundamentais da teoria geral da relatividade de Albert Einstein.
"Einstein sobrevive", sorriu Francis Everitt, físico da Universidade de Stanford e principal pesquisador do satélite Gravity Probe B (GP-B), um dos projetos em curso mais antigos da agência espacial americana.
A preparação do experimento de física levou mais de quatro décadas e foi lançado finalmente em 2004.
"No Universo de Einstein, o tempo e o espaço são deformados pela gravidade. A Terra distorce ligeiramente o espaço ao seu redor, devido à sua gravidade", disse, explicando a teoria que o físico judeu alemão observou há quase 100 anos, muito antes de existir a tecnologia necessária para observá-la.
"Imaginem que a Terra estivesse submersa em mel. À medida que o planeta gira, o mel ao seu redor formaria um redemoinho. Ocorre o mesmo com o tempo e o espaço", detalhou Everitt.
A sonda "GP-B" confirmou duas das mais importantes previsões do Universo de Einstein, com implicações de longo alcance para toda a pesquisa astrofísica", disse, prevendo que a missão "deixará um legado duradouro na Terra e no espaço".
O satélite levava quatro giroscópios avançados para medir o efeito geodésico, ou seja, a curvatura do espaço e do tempo em torno de um corpo gravitacional, e o "frame-dragging", ou fricção do marco de referência, ou seja, quanto espaço-tempo é arrastado quando um objeto gira.
Se "os giroscópios apontassem na mesma direção sempre que estivessem em órbita", a teoria de Einstein teria sido refutada, disse a Nasa em comunicado.
"Mas como confirmação da teoria geral da relatividade de Einstein, os giroscópios experimentaram mudanças mensuráveis na direção de seu giro à medida que eram atraídos pela gravidade da Terra".
As medições da sonda se aproximam notoriamente das projeções de Einstein, segundo as descobertas publicadas na revista científica Physical Review Letters.
O satélite, que concluiu no ano passado sua missão de coleta de dados, foi idealizado pela primeira vez em 1959. Leonard Schiff, chefe do departamento de física de Stanford, e George Pugh, do Departamento de Defesa, sonhavam com um satélite que orbitasse a Terra e colocasse à prova a teoria de Einstein.
Everitt uniu-se ao projeto em 1962, seguido pela Nasa, em 1963.
"Há 41 anos, o satélite foi lançado em uma órbita de mais de 600 km sobre a Terra", disse a Nasa.
As tecnologias criadas para desenvolver a sonda gravitacional foram utilizadas posteriormente para elaborar os sistemas de posicionamento global (GPS) e o cálculo da radiação de fundo do Universo.
"Este cálculo é a base da teoria do Big Bang e concedeu o prêmio Nobel a John Mather, da Nasa", lembrou a agência espacial.
Centenas de estudantes universitários e dezenas de estudantes de ensino médio trabalharam no projeto, incluindo nomes célebres como Sally Ride, a primeira astronauta mulher a viajar ao espaço, e o Prêmio Nobel Eric Cornell.
Copiado na cara-dura do iG.
Há exatamente 50 anos, o cosmonauta russo Yuri Gagarin (com 27 anos na época) decolou da base (Cosmódromo) de Baikonur, às 09:07 (hora local).
A bordo da nave Vostok I, ele circundou a Terra a uma velocidade de 27.400 kilômetros por hora. O voo durou 108 minutos.
A órbita completa da nave pode ser visualizada nessa figura chupinhada da Wikipedia.
A nave Vostok I pode ser vista abaixo. (Por acaso eu tinha um caminhão de ferro que puxava um foguete muito similar a este, na época em que eu era criança.)
Como vocês podem ver, a nava só tinha condições de decolar e o pobre russo teria que realizar o pouso de forma muito arriscada.
Exatamente a 7000m de altitude, ele foi ejetado do módulo espacial em uma cadeira dotada de para-quedas.
A equipe de resgate o aguardava no solo, mas teve que se deslocar 400 km para conseguir salvar o cosmonauta.
Dizem que um camponês foi testemunha do pouso do astronauta, o coitado ficou tão assustado que pensou que Gagarin fosse um alienígena.
Dada a importância do feito de Gagarin e dos russos, o Google lançou até um doodle especial (abaixo).
Ah, também consultei esse blog muito legal aqui, ó!
Estava navegando pelo Sedentário, quando me deparei com essa dica fantástica, uma simulação interativa de sistema solar.