Critérios e instrumentos para avaliação de Software Educativo

Vou aproveitar para divulgar um material sobre avaliação de SE que produzi segundo literatura da área.

Como foi difícil para mim encontrar material na época que elaborei este material, gostaria de ajudar outros que possam estar passando pela mesma dificuldade.

O poder de uma expansão irreversível

O Professor resolveu demonstrar conceitos como calor e trabalho de uma forma bem prática.

O que ele fez?

Pegou um frasco de nitrogênio líquido, colocou em uma garrafa PET e fechou bem a tampa. (maluco, só pode ser)

Largou a garrafa em uma cesta de lixo e tocou 1500 bolinhas de ping-pong (não, eu não escrevo pingue-pongue, isso é coisa de hipster)

O nitrogênio líquido não aguenta muito tempo como líquido na temperatura ambiente. Ele absorve calor da vizinhança e se transforma rapidamente em gás.

Todo gás ocupa muito espaço, geralmente a variação de volume do estado líquido para o gasoso é muito grande.

Agora, imagine esse gás tentando se expandir dentro de uma inocente garrafa plástica!

Imaginou? Pois é, ela não vai ter espaço.

Como se trata de uma garrafa plástica, ela vai se deformar sob ação do gás em expansão.

Até que a coitada explode e permite ao gás se expandir livremente.

A grande sacada do professor do vídeo foi colocar as1500 bolinhas de ping-pong no caminho do gás em expansão.

Resultado? Um show que os alunos dele jamais vão esquecer!

 

NetLogo - Simulações para o ensino de ciências

Olá pessoal, ando meio sumido aqui do blog mas não esqueci dos meus fiéis leitores (eu acredito que devam existir alguns, hehehehe).

Ando mexendo com novos softwares para ensino de ciências e hoje gostaria de compartilhar com vocês algumas das minhas experiências.

Vocês já ouviram falar de "linguagens de programação educacionais"?

Não? Pois é, a linguagem de programação clássica dessa categoria de TIC é a LOGO.

Criada em 1967 pelo matemático Seymour Papert em co-autoria com  Wally Feurzeig.

Por ter trabalhado com Jean Piaget, a proposta da linguagem Logo é essencialmente construtivista.

Através de comandos simples, o usuário ordena a uma simpática tartaruga que se mova pela tela.

Por se tratar de uma linguagem interpretada, a tartaruguinha executa os comandos do usuário logo após ele ter terminado de digitar o mesmo.

O LOGO foi usado com bastante sucesso na investigação dos mecanismos mentais envolvidos na aprendizagem de crianças, mas também teve seu uso com jovens e até mesmo adultos.

O LOGO foi muito usado também no Brasil, sempre com o intuito de ensinar/investigar processos de aprendizagem.

Essa linguagem foi tão bem sucedida que teve diversos "filhos".

É sobre uma das linguagens derivadas do LOGO original que eu vou falar nesse post.

Trata-se do NetLogoO NetLogo é um ambiente de modelagem programável multi-agente criado por Uri Wilensky

Ele tem sido usado por milhares de alunos, professores e pesquisadores ao redor do mundo e pode ser baixado gratuitamente a partir do site http:ccl.northwestern.edu/netlogo

Obviamente que o que mais me agrada no NetLogo é o aspecto de linguagem de programação. Mas não é esse o aspecto da linguagem que eu vou exaltar na postagem.

O NetLogo possui uma extensa biblioteca de modelos prontos, os quais vão desde áreas como a Biologia, passando por Química e Física, mas com bons modelos para ensino de Artes, Ciências da Computação, Economia, Geociências, etc.

Se você quiser, não precisa nem se aventurar a aprender a programar (embora seja isso o que mais me atraiu ao NetLogo), basta abrir a biblioteca de modelos e sair usando os modelos que ele oferece para fazer simulações com objetivo didático.

Assim sendo, vou compartilhar com vocês uma proposta de aula que fiz aos meus alunos:

Usar um modelo de disseminação do vírus HIV da biblioteca do NetLogo e usar os resultados para promover uma discussão sobre os impactos dos hábitos sexuais na propagação da síndrome da imunodeficiência adquirida.

No documento que vou anexar a seguir estão mais detalhes sobre o modelo. Não levem tanto a sério os resultados obtidos, pois o modelo (como todo modelo) é uma simplificação da realidade. Ele não leva em conta a transmissão do HIV por contato com agulhas contaminadas, por transmissão de mãe para filho durante o parto, por transfusão de sangue, etc. Ele considera apenas a transmissão por contato sexual.

É possível alterar o número médio de parceiros que um indivíduo pode ter, os hábitos de uso de preservativo, a probabilidade dos indivíduos realizarem testes para detectar a presença do vírus, o tempo em que as pessoas se mantém em um relacionamento, etc.

Acredito que a proposta foi bem aproveitada pelos meus alunos, pois eu os vi discutindo bastante durante a aula e eles compartilharam argumentos bem interessantes comigo.

Logo volto com novas propostas de softwares. Obrigado a todos!

Dica de Site - Free Technology 4 Teachers

E a minha dica de site já estava guardada nos rascunhos faz um bom tempo.

É o site Free Technology for Teachers e, como o nome deixa bem claro, trata-se de um site que se dedica a compartilhar dicas de TICs gratuitos para profissionais da educação.

A maioria dos posts desse blog trata de ferramentas gratuitas, mas ele também fala de ferramentas comerciais.

O legal é que eles não se limitam a falar de ferramentas para PC, também tratam de ferramentas da Web 2.0, para iPad e para dispositivos Android.

Em 2008 o site, criado por Richard Byrne, ganhou o prêmio Edublogs Award de melhor site decompartilhamento de recursos.

Em 2009 ele repetiu a premiação e ainda venceu na categoria "Melhor blog individual".

Em 2010, repetiu os prêmios de 2009 e ainda venceu na categoria "Best Ed Tech Support".

E em 2011 ele venceu na categoria "Best Ed Tech Blog";

Contando com uma audiência de mais de 45.000 inscritos que recebem as atualizações diárias do blog, é uma dica e tanto para quem tem interesse nas tecnologias da informação e comunicação.

Acessa agora o site http://www.freetech4teachers.com/ e comece a navegar pelos mais de 4800 posts lá presentes. Com certeza vai ter algo que seja do seu interesse.

Tutorial de criação de vídeos usando o site WeVideo.com

Então tá, eu passei uns bons dias tentando criar um tutorial bem básico pra quem nunca criou um vídeo na vida.

Para isso, usei o site http://www.wevideo.com em associação com o Google Docs/Google Drive.

Claro que o vídeo final, o qual já foi postado aqui no blog, não é uma maravilha da sétima arte.

Só que a ideia é usar o vídeo como uma ferramenta para amparar o professor e complementar a aula.

Como a gurizada passa bastante tempo no http://www.youtube.com, nada mais natural do que jogar parte da aula no site mais acessado por eles, não é? 

Deixo vocês com o meu primeiro tutorial de WeVideo nos formatos Slideshare e Issuu.

Dica de site - WeVideo

Caros leitores do blog (acho que são uns dois ou três), eu ando experimentando diversas possibilidades nas internerds e, por causa disso, a atividade aqui não anda das maiores.

O que não significa que eu tenha desistido de blogar, só que meus interesses se expandiram para além da química.

Agora, além de química, eu ando me interessando por ensino de ciências mediado pelas tecnologias da informação e comunicação.

Pensando nisso, eu criei um blog colaborativo para que meus alunos de TICs possam postar as atividades de aula (similar a ESTE e a este outro AQUI).

Esse blog é o CIENTISTA DIGITAL.

Vocês podem dar uma olhadinha do trabalho que está sendo desenvolvido por lá.

Só que este não é o assunto do post, eu quero falar de um site muito legal que eu descobri.

O site é o WeVideo e permite a qualquer pessoa, com apenas um mínimo de experiência criar um vídeo amador.

O vídeo pode ser exportado para a sua conta do youtube, pode ser divulgado no facebook, no twitter e no vimeo, caso você deseje.

Eu fiz um vídeo bem simples, a título de modelo para os meus alunos de TICs.

É um vídeo sobre uma espécie de ave chamada Jacutinga, ou seja, é para ensino de biologia.

No entanto, você pode fazer vídeo sobre o que desejar, o WeVideo permite exportar de forma gratuita até 15 minutos de vídeos por mês.

A única coisa que eles pedem em troca é deixar colocar a marca deles no vídeo.

Eu achei um "custo" bem baixo, visto que não é preciso instalar nada no seu computador.

A portabilidade é enorme, pois você pode começar a subir os arquivos (fotos ou vídeos) em sua casa, salvar o trabalho e continuar a editar o vídeo na sua escola ou faculdade.

Além disso, há o aspecto colaborativo, pois é possível convidar outros usuários para ajudar a editar o vídeo.

O tutorial de como criar esse vídeo beeeem simples virá em um post futuro (só para esclarecer, ele é mais um slideshow do que um vídeo, o que não impede você de montar um vídeo recortando e colando outros vídeos).


.Deixo vocês agora com a minha opera prima. :D