Semestre passado eu fiz uma atividade com os meus alunos da disciplina de TICs no Ensino de Ciências da UFFS e acho que o resultado ficou muito bom.
A galera se puxou e fez livrinhos bem legais.
Eu usei o Flash Page Flip Book, apresentado a mim pela minha colega e amiga Maria do Carmo, para gerar esse livro eletrônico.
A tarefa que eu passei para os alunos foi a seguinte:
Eles receberiam o nome científico da uma espécie animal da fauna brasileira, de preferência da região sul do país.
A partir do nome e de alguns links fornecidos para facilitar a pesquisa, pedi que eles fossem ao http://images.google.com (eles podiam ir a outros sites) e procurassem o máximo de imagens possível sobre o animal.
Depois disso, eles deveriam montar uma apresentação em powerpoint contendo alguns itens obrigatórios.
O principal é que a apresentação fosse bem ilustrada, que focasse no aspecto visual e não textual.
Após concluída a apresentação, eles deveriam montar o livro eletrônico do tipo "flip page" usando o software supracitado.
Eles deveriam enviar as páginas do livro para mim e, após, deveriam postar apenas as imagens no blog da diciplina de TICs.
Meu compromisso com os alunos era devolver um livro contendo as espécies animais de todos eles, para que pudessem levar esse material didático para sua futura prática docente. O resultado? Um livro com 461 páginas! Tá bom pra vocês?
Sabe quando você gostaria de ter acesso aos pontos de um gráfico e não dispõe de nada mais a não ser as próprias imagens impressas em um livro ou artigo?
Pois é, chato né?
Só que com o esse pequeno aplicativo para o Chrome seus problemas se acabaram (pareço o seu Creisson falando).
Web Plot Digitizer retira os pontos do gráfico que está no formato de imagem de forma rápida e simples.
Arraste e solte a imagem na área indicada pelo aplicativo, escolha dois pontos (2 no eixo X e 2 no eixo Y) e informe os valores de (X,Y) nos pontos por você marcados.
Informe ao WPD que você terminou de calibrar e peça para o programa extrair os dados.
Pronto, ele gera uma planilha CSV (valores separados por vírgula, o Excel sabe o que fazer com isso) e seus problemas terminaram (e começam outros, hehehe).
Visite http://arohatgi.info/WebPlotDigitizer/app e instale já o aplicativo, nem que seja para dar uma testadinha.
De lambuja aí o vídeo-tutorial do aplicativo:
Achei no Free Tech for Teachers e decidi compartilhar com vocês.
E aí pessoal, tudo bem?
Estão em uma aula de Física ou Matemática e precisam plotar o gráfico de uma função e não têm nenhum software a mão?
Que tal entrar na internet e instalar esse pequeno aplicativo no seu navegador Chrome?
Tá, ele funciona também em Firefox, Safari, Opera e Internet Explorer, não se preocupem.
O programa é bem simples, fácil de operar e tem uma interface bem simples.
Consegue fazer gráficos das funções tradicionais, implícitas, polares e até mesmo consegue plotar a derivada de uma função (se precisar, até a derivada em um ponto específico. Eu fiz e deu certo.).
Vejam o pequeno exemplo abaixo:
Ah, e ele também funciona sem precisar estar conectado à internet. Para isso basta ir até a Chrome Web Store e instalá-lo a partir de lá (uma conta do Gmail é requerida para isso dar certo).
Divirta-se!
Não sou usuário Apple, infelizmente. Mas para quem é portador dos adoráveis dispositivos da maçã aí vai uma lista em forma de infográfico. Boa diversão!
From: OnlineUniversities.com
Eu estava me enrolando para escrever esse post, mas finalmente tomei coragem para fazê-lo.,
Estava eu hoje a tarde lendo algumas notícias e me deparei com essa aqui no site do yahoo:
Reprodução da notícia na íntegra -->
Uma equipe internacional de astrônomos anunciou nesta segunda-feira a descoberta de um planeta que tem o céu iluminado por quatro sóis, o primeiro sistema estelar deste tipo identificado até hoje.
O planeta, batizado PH1, situado a cerca de 5.000 anos-luz da Terra (um ano-luz corresponde a 9,461 trilhões de quilômetros), está em órbita de dois sóis, e duas estrelas giram em torno destes.
Segundo os astrônomos, apenas seis planetas são conhecidos até hoje por ficarem em órbita em torno de dois sóis sem outra estrela distante orbitando seu sistema solar.
Esse sistema planetário circumbinário duplo foi inicialmente descoberto por dois astrônomos amadores americanos, Kian Jek e Robert Gagliano, que utilizaram o site Planethunters.org.
Astrônomos profissionais americanos e britânicos realizaram em seguida observações e medições com os telescópios Keck, situados no monte Mauna Kea, no Havaí.
"Os planetas circumbinários representam o que há de mais extremo na formação planetária", afirma Meg Schwamb, uma pesquisadora da Universidade de Yale (Connecticut, nordeste), principal autor desta pesquisa apresentada na conferência anual da divisão de Planetologia da American Astronomical Society reunida em Reno, Nevada (oeste dos Estados Unidos).
"A descoberta de tais sistemas estelares nos obriga a repensar como esses planetas podem se formar e evoluir em um ambiente como este", acrescenta ela em um comunicado.
Esta descoberta foi publicada online no site arXiv.org e foi submetida a publicação no Astrophysical Journal.
O PH1, um planeta gasoso gigante do mesmo tamanho de Netuno e com cerca de seis vezes o da Terra, orbita em torno das duas primeiras estrelas, de uma massa respectivamente de 1,5 e 0,41 vez o do nosso sol, em 138 dias.
As duas outras estrelas fazem parte desse sistema planetário a uma distância de cerca de mil vezes a que separa a Terra do Sol.
O site Planethunters.org foi criado em 2010 para estimular os astrônomos amadores a identificarem exoplanetas --planetas situados fora do nosso sistema solar-- com os dados coletados pelo telescópio espacial americano Kepler.
Lançado em março de 2009, o Kepler tem como objetivo pesquisar exoplanetas semelhantes à Terra em órbita em torno de outras estrelas.
Fim da reprodução da notícia...
Maaaaaaaassssss, o que tewm de legal na notícia?
Vamos analisar detidamente as partes do texto que eu propositalmente colori.
1) ... dois astrônomos amadores americanos, Kian Jek e Robert Gagliano, que utilizaram o site Planethunters.org.
Os caras usaram um SITE para descobrir um planeta que tem como vizinhos QUATRO sóis. (Isaac Asimov dá um IpI, IPI HURRA na tumba.)
O http://planethunters.org coleta exibe aleatoriamente dados enviados pelo telescópio Kepler em um gráfico relativamente simples de ser analisado.
O site estimula os usuários a analisar a luminosidade de uma estrela ao longo do tempo. Se a luminosidade decair bruscamente em um intervalo regular de tempo, é porque algum corpo celeste grande (um planeta, por exemplo) pode estar passando na frente dele.
Vamos continuar a análise...
2) Astrônomos profissionais americanos e britânicos realizaram em seguida observações e medições com os telescópios Keck, situados no monte Mauna Kea, no Havaí.
Não só os caras se valeram de um site para descobrir o planeta, mas a comunidade científica deu crédito ao trabalho dos dois.
Que confiança na análise de dois amadores que usaram um site para fazer essa descoberta, né?
Se fosse aqui no Brasil, ainda acusariam os dois amadores de tentarem obter publicidade gratuita e acusariam os cientistas de desperdiçar o dinheiro público com bobagens. Sem contar que o povão liga que nem doido em véspera de eliminação no BBB...
3) Esta descoberta foi publicada online no site http://arXiv.org e foi submetida a publicação no Astrophysical Journal.
Tá, eles publicaram os resultados em um repositório aberto de versões eletrônicas de livros, artigos e brochuras com algo em torno de 791.922 documentos nas áreas de física, Matemática, Ciências da Computação, Biologia Quantitativa, Finanças e Estatística.
(Não sei se jpa convenci vocês que o caminho percorrido pelos astrônomos amadores tem tudo a ver com o uso das tecnologias, mas eu fiquei super-empolgado com essa história e vou continuar minha verborragia.)
O http://arxiv.org é mantido pela Cornell University, só para constar.
Esse vídeo procura facilitar ensino de Astronomia e Química, deixa de lado os personagens clássicos da física como Aristarco, Galileu Galilei e Isaac Newton para dar lugar a um jovem guitarrista que quer entender como surgiu o ferro que existe no seu sangue e também nas cordas da sua guitarra. Desenvolvido dentro das comemorações do Ano Internacional da Química, o trabalho é uma colaboração entre o IAG e a Universidade Federal do ABC. É Ilustrado por Marlon Tenório.
Encontrei no excelente Dia a Dia Educação.