Explosão solar captada pelo SDO da NASA

Pessoal, peço que visualizem essa obra de arte dinâmica que é o vídeo divulgado pela NASA.

Trata-se de uma explosão solar capturada no dia 6 de Março de 2012.

Mais precisamente, a explosão solar X5.4 foi capturada pelo Solar Dyanamics Observatory (SDO) nos comprimentos de onda de 171 e 131 angstrom.

Uma das facetas mais dramáticas é a forma como toda a superfície do sol parece ondular com a força da erupção.

Este movimento vem de algo chamado ondas EIT - esse nome é devido ao fato de elas terem sido descobertas com o telescópio Extreme Ultraviolet Imaging Telescope (EIT) no Observatório Solar Heliosférico (SDO).

Como o SDO captura imagens a cada 12 segundos, ele foi capaz de mapear a evolução completa dessas ondas e de confirmar que elas podem viajar de um lado ao outro do Sol.

As ondas se movem a um milhão de milhas por hora, propagando-se de um lado ao outro do Sol em mais ou menos uma hora.

O filme mostra duas ondas distintas. A primeira parece se espalhar em todas as direções, a segunda é mais estreita, movendo-se em direção sudeste.

Tais ondas são associadas com, e talves desencadeiem, rápidas ejeções coronais em massa, então é provável que cada uma esteja conectada a uma de duas emissões de massa coronais que aconteceram em 6 de Março. 

Encontrado o erro que nos fez crer em neutrinos mais rápidos que a luz

Parece que os resultados do "neutrino mais rápido que a luz", anunciados em setembro de 2011 pelo consórcio OPERA na Itália, são devidos a um engano no final das contas.

Uma conexão errada entre uma unidade de GPS e um computador pode ter sido a causa.

Físicos detectaram neutrinos viajando do laboratório do CERN em Genebra ao laboratório Gran Sasso próximo a L'Aquila que pareciam ter feito a viagem em torno de 60 nanosegundos mais rápidos que a velocidade da luz. Muitos outros físicos suspeitaram que esses resultados eram devido a algum tipo de erro, dado que estava em desacordo com a teoria especial da relatividade de Einstein, que diz que nada pode viajar mais rápido que a velocidade da luz. A teoria tem sido vindicada por muitos experimentos ao longo das últimas décadas. 

De acordo com fontes familiares ao experimento, a discrepância de 60 nanossegundos parece ser causada por uma conexão ruim entre o cabo de fibra ótica que conecta o receptor de GPS usado para corrigir o "tempo de voo" dos neutrinos e uma placa eletrônica em um computador. Após apertar as conexões e então medir o tempo que leva para os dados viajarem por todo o comprimento do cabo de fibra ótica, pesquisadores detectaram que os dados chegam 60 nanossegundos antes do que o anteriormente assumido. desde que esse tempo é subtraido do tempo total de "voo", isso parece explicar a chegada prematura dos neutrinos. Novos dados, entretanto, serão necessários para confirmar essa hipótese.  

FONTE

 

Astrônomos detectam planeta feito de "diamante"

Cientistas da Universidade de Tecnologia Swinburne, Austrália, descobriram um planeta que aparentemente é todo feito de diamantes que gira em torno de uma pequena estrela nos confins da nossa galáxia.

A densidade dele é bem maior do que todos os planetas conhecidos até o momento. Os cientistas acreditam que ele é formado por carbono cristalino devido a sua densidade, ou seja, ele é um grande diamante cósmico.

O Dr. Mattew Bailes, que faz parte da equipe de pesquisadores, acredita que este planeta é remanescente de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu suas camadas externas para a estrela que orbita. A 4.000 anos-luz da Terra, este planeta exótico tem um ano de 130 minutos e possui massa ligeiramente superior a de Júpiter, mas com densidade 20 vezes maior. Em proporções planetárias ele é considerado minúsculo, pois possui o diâmetro de 55 mil quilômetros, ainda assim é cinco vezes maior do que a Terra.

O planeta gira em torno de um tipo de estrela conhecida como Pulsar (são estrelas de nêutrons muito pequenas e muito densas. Os pulsares podem apresentar um campo gravitacional até 1 bilhão de vezes maior que o campo gravitacional terrestre. Eles provavelmente são os restos de estrelas que entraram em colapso, fenômeno também conhecido como supernova.). Este pulsar é conhecido como PSR J1719-1438.

Pesquisadores de instituições do reino Unido, Austrália, Alemanha, Itália e EUA usaram uma variedade de telescópios de rádio, incluindo o australiano CSIRO Parkes, o Lovell em Cheshire e o Keck, no Havaí, juntamente com 200 mil gigabytes de dados celestes para encontrar o pulsar distante e o seu planeta diamante.

Alem de carbono, este planeta também pode conter oxigênio, que pode ser mais abundante na superfície, tornando-se raro na direção do centro, onde há mais carbono. Sua grande densidade também sugere que a existência de hidrogênio e hélio que compõem a maior parte dos gigantes gasosos, como Júpiter, não está presente.

A aparência deste planeta ainda é um mistério, e devido as suas peculiaridades, os cientistas se mostram com dificuldade de dizer como ele seria. O Dr. Bem Stappers, da Universidade de Manchester disse: “Em termos do seu aspecto, não sei nem se eu posso especular. Não imagino que uma imagem de um objeto muito brilhante seja o que estejamos vendo aqui." Realmente este é mais um dos inúmeros mistérios que cercam o universo.

FONTE via OCIOSO

Humor - Tycho Brahe e Johannes Kepler

Legenda:

Quadro 1: (Tycho) Kepler, o Sol orbita a Terra.

Quadro 2:

(Kepler) Que tal a Terra orbitar o sol?

(Tycho) Que tal sua esposa orbitar meu pinto?

Quadro 3: (Tycho) Eu estou dizendo que tenho razão.

Que pena Tycho, acho que a esposa do Kepler nunca demonstrou interesse em orbitar seu pinto....

Biografia dos dois personagens, aqui!

Fonte da Imagem: 9GAG

Telescópio Espacial Chandra flagra buraco negro em ação a 32 milhões de anos-luz da Terra

O Telescópio Espacial Chandra fez a primeira imagem em raios-X de gás cósmico sendo absorvido por um buraco negro. A fotografia ajuda astrônomos a entender o crescimento e o comportamento dos buracos negros, segundo a agência espacial americana (Nasa).

O buraco negro estudado fica no centro de uma grande galáxia a 32 milhões de anos-luz da Terra, conhecida como NGC 3115.

Estudos anteriores já tinham mostrados material sendo sugado pelo buraco, mas nunca antes uma imagem tinha deixado tão claro que se tratava de gás quente. Isso empolga os cientistas porque ajuda a medir o tamanho do buraco negro: ele tem uma massa cerca de dois milhões de vezes maior do que o nosso Sol.

Imagem detalha o buraco negro no centro da galáxia NGC 3115 (Foto: NASA/CXC/Univ. of Alabama/K. Wong et al; Optical: ESO/VLT)

Imagem detalha o buraco negro no centro da galáxia NGC 3115 (Foto: NASA/CXC/Univ. of Alabama/K. Wong et al; Optical: ESO/VLT)

 

 

 FONTE