Aprenda a física de circuitos elétricos brincando com o Electric Box 2

E não é mentira, este fantástico joguinho em flash permite ensinar conceitos básicos de eletricidade de uma forma bem descontraída.

O jogo pode ser acessado via http://www.candystand.com/play/electric-box-2

Ele conta conta com diversos elementos como dínamos, ventiladores, quedas d'água, lâmpadas, sensores e geradores de energia fotoelétricos, transmissores/receptores de energia wireless e muitos outros elementos.

Eles vão sendo apresentados aos poucos, pra não assustar o jogador.

O objetivo é conectar diversos segmentos de circuito elétrico, fisicamente distantes entre si, usando os elementos fornecidos em cada fase.

Só é possível avançar para a próxima etapa quando todos os elementos forem posicionados adequadamente e a corrente elétrica possa fluir por todo o sistema.

Ligando os diferentes elementos corretamente, um motorzinho é acionado e o jogador avança para a próxima fase.

É mais fácil explicar exibindo um video. No vídeo, eu joguei a fase 8. Deixei todos os elementos do puzzle já posicionados, bastando ligar a fonte de energia e aguardar todo o sistema se conectar.

 


E = mc² - A política da relatividade

O post abaixo foi extraído do tumblr do Instituto Ciência Hoje e eu não o alterei de forma alguma.

 

A fórmula acima você provavelmente já conhece. É uma das mais conhecidas do mundo. Mas talvez nunca a tenha visto assim - escrita pelo próprio punho de seu famoso autor, Albert Einstein.

Observe a caligrafia, a tinta preta, a elegância da fórmula. Há um senso estético nela. Há uma beleza na primeira vez das coisas. E esse é o primeiro registro da equação que, não é exagero dizer, mudou o mundo.

manuscrito que contém a ‘despretensiosa’ fórmula - que apresenta a equivalência de massa e energia - é um dos milhares de documentos que estão sendo disponibilizados, aos poucos, pela Universidade Hebraica de Jerusalém, instituição fundada pelo físico e para qual doou 80 mil documentos, entre os quais anotações pessoais, diários de viagens, cartas que trocou com a amante e esboços dos conceitos que viriam a mudar para sempre a forma como se faz física. Navegue pelos documentos por aqui

Entre as curiosidades, que não poucas, como correspondências secretas e diários de viagens com pequenos desenhos, um postal para mãe que termina com um doce “Carinhosamente seu, Albert” e papéis históricos, como o esboço da teoria da relatividade geral, revela-se uma faceta um tanto esnobada do físico: o de pacifista. 

Um documento, que a universidade israelense promete disponibilizar em breve no site, expõecarta enviada a um jornal árabe em que o cientista propõe um conselho secreto formado por árabes e judeus com as mais diversas formações para dar fim ao conflito secular entre os dois povos.

Apesar de ainda não estar disponível na internet, apenas a menção do conteúdo dessa carta já foi suficiente para o nosso editor de internacional, Cássio Leite Vieira, historiador da ciência e profundo admirador de Einstein, pedir licença para comentar a importância da divulgação das opiniões políticas do físico.

Acho que neste momento em que Israel e Irã estão à beira de um conflito armado, talvez fosse o caso de deixar o Einstein cientista de lado e adotar um dos conselhos políticos do pai da teoria da relatividade, formando-se um conselho secreto entre judeus e árabes para se chegar à paz. Afinal, Einstein sempre defendeu que esses dois povos teriam que aprender a viver em paz. Nestas horas, em um cenário no qual pode se desencadear um conflito de proporções continentais, a ciência de Einstein se faz menos importante. A visão que contará para amenizar ou mesmo evitar um conflito é sua visão política, tida por muitos como inocente, por, muitas vezes, ter sido enunciada do modo como Einstein gostava: de forma simples, para que todos entendessem. De inocente, suas ideias não tinham nada.

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Todas as fotos que ilustraram este post são da Universidade Hebraica de Jerusalém.

FONTE 

MEC promete triplicar matrículas em EAD e alcançar 600 mil alunos até 2014

Esse senhor aí da foto chama-se João Carlos Teatini e ele é o diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

No dia 24 de abril de 2012, ele concedeu uma entrevista ao site UOL Educação na qual ele anuncia a intenção do governo federal de ampliar o acesso da população às pós-graduações em física, química e letras até 2014.

A proposta da CAPES é oferecer 600.000 vagas na modalidade EAD, como vem fazendo o programa de mestrado mais bem sucedido do momento, o PROFMAT (área de matemática).

Aproveitem para ler a entrevista do Sr João Carlos reproduzida abaixo na íntegra:

O MEC (Ministério da Educação) tem o plano de triplicar o número de matrículas em cursos públicos de EAD (Educação a Distância) até 2014, passando dos atuais 210 mil alunos para 600 mil. O dado é do diretor de Educação a Distância da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), João Carlos Teatini, responsável pelo programa UAB (Universidade Aberta do Brasil). Entre os obstáculos, segundo o gestor, estão o preconceito e a resistência ao modelo e as dificuldades de conexão e falta de banda larga pelo país.

A UAB é um sistema integrado por universidades públicas de todo o país, que oferecem ensino superior a distância. Implantada no segundo semestre de 2007, ela dispõe de cursos de licenciatura, formação pedagógica, bacharelado, tecnólogo e sequenciais. Há também formação continuada nas modalidades de especialização, aperfeiçoamento e extensão, e o Profmat (Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional). Atualmente, a UAB tem cerca de 11 mil professores formados em graduações e outros 16 mil concluintes.

Em entrevista ao UOL Educação, Teatini, que é engenheiro e professor da UnB (Universidade de Brasília), explicou que o programa tem duas prioridades: formação de professores, em caráter emergencial, e instalação de cursos com foco no desenvolvimento do país. Confira:

UOL Educação: Quais são as prioridades da UAB?

Teatini: A prioridade é a formação de professores. Temos hoje cerca de 1,7 milhão de professores na educação básica pública e cerca 400 mil sem formação adequada, conforme determina a LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional] de 1996. Entre os objetivos também está o apoio a cursos com foco a desenvolvimento regional. Sendo otimista, assim que a formação de professores, de caráter emergencial, entrar no fluxo, vamos abrir mais UAB para cursos com outros focos, pensando no desenvolvimento do Brasil.

UOL Educação: Quais são as regiões foco?

Teatini: A maior concentração de ensino superior privado está no Sudeste (85%). Majoritariamente, essas redes atendem as periferias das grandes cidades, e este é um campo amplo para a UAB. Hoje, temos a meta de alcançar 20% dos municípios do Brasil com polos da UAB. A princípio, os municípios com 50 mil habitantes são candidatos a ter polos, desde que exista uma instituição pública com interesse e apta a oferecer curso naquela localidade.

Já temos na região amazônica 19% dos municípios com UAB. No Sudeste, 12%. A média nacional é de 14%. Precisamos olhar o número de municípios e a população e também as desigualdades regionais.

NÚMEROS DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

Modalidade IES Cursos Matrículas
Aperfeiçoamento 41 123 15.230
Bacharelado 41 56 21.155
Especialização 61 210 55.811
Extensão 12 16 3.571
Formação Pedagógica 2 2 166
Licenciatura 69 236 104.707
Sequencial 2 2 691
Tecnólogo 13 14 5.522
Total 81 659 206.853

UOL Educação: Quantos estudantes a UAB pretende alcançar?

Teatini: Estamos com 210 mil alunos. Nesse primeiro semestre, temos mais 40 mil vagas. Até 2014, a meta é chegar a 600 mil alunos matriculados na formação inicial e na continuada. A intenção é triplicar o número atual. Temos 92 instituições cadastradas, e há pedidos de instituições para participar da UAB, levando esse número a 100. Queremos que todas as instituições federais e estaduais participem. Há a perspectiva de chegarmos a mil polos até 2014.

UOL Educação: Como são os custos para essa expansão? Há recursos disponíveis para isso?

Teatini: Há recursos [para 2012, a dotação é de R$ 370 milhões]. Existe uma economia de escala que é uma coisa muito interessante. Comparar o investimento em EAD com o investimento em educação presencial é como comparar o de construir uma rodovia com o de uma ferrovia: a ferrovia tem um investimento inicial maior, mas, para conservação, gasta menos. O custo-aluno é extremamente competitivo em EAD [De 2007 a 2011, a UAB investiu cerca de R$ 1,5 bilhão].

UOL Educação: Qual é o maior desafio para expandir o programa?

Teatini: Existe o preconceito contra a EAD, que tem vários aspectos. E o maior desafio é que o Brasil é continental. A EAD não pode ter soluções únicas, precisa ter flexibilidade. Hoje, um problema sério é a banda larga. Até Manaus, que é uma capital, tem dificuldades de conexão. Além disso, no sistema da educação brasileira, a autonomia dos estados e municípios faz com que muitos não tenham carreira, não respeitem o piso do magistério e não apliquem o PIB em educação. Precisamos ter um Sistema Nacional de Educação, para garantir salário atraente e formação adequada.

UOL Educação: Existe a perspectiva de abrir mais cursos de mestrado a distância? Hoje, só temos o Profmat.

Teatini: Estão sendo estudados um curso na área de letras e outros dois na área de química e física. A previsão é de que, para 2013, já existam mais alunos em mestrados a distância.

UOL Educação: A evasão de cursos da UAB é maior que a de cursos presenciais?

Teatini: Esse é um boato espalhado principalmente pelas pessoas que são contra a EAD. Há cursos presenciais na UnB que têm evasão enorme. Até pouco tempo, nas engenharias, a evasão estava chegando a 50%. A taxa geral aproximada de evasão de alunos da UAB é de 20%, e varia por tipo de curso ou polo de apoio presencial.

UOL Educação: Em quais cursos a evasão é maior?

Teatini: A maior evasão se dá nos cursos de formação continuada para professores. Muitas vezes as secretarias de Educação não apoiam os professores. Outra questão séria é que as carreiras não estimulam professores a buscar formação. Há estados, por exemplo, em que um professor que faz a graduação tem aumento de 5% no salário, o que é muito pouco. Para professores de universidades que fazem mestrado, o salário sobre 50%. 

A dica de post eu peguei no facebook do João Mattar.

A página do PROFMAT pode ser acessada neste link.

30 anos de um trabalho fundamental de Química Teórica e Computacional

No canal da Editora Wiley no facebook saiu uma nota sobre um artigo clássico da área de Química Computacional e, como este é o meu chão, eu não poderia deixar passar em branco.

 
Segue a tradução da nota:

"Conhecer a superfície de energia potencial (potential energy surface - PES) dá uma ideia fundamental das propriedades estruturais e dinâmicas de um sistema molecular. 30 anos se passaram desde que o Journal of Computational Chemistry publicou o artigo pioneiro, "Optmization of equilibrium geometries and transition structures" (Otimização de geometrias de equilíbrio e estruturas de transição) de autoria de Bernhard Schlegel, o qual trazia a exploração da PES para dentro da Química Quântica. Um simpósio especial no ACS Fall Meeting (a ser realizado logo) celebra essa data, reunindo alguns dos químicos quânticos de destaque para discutir o atual estado, e futuras discussões, neste campo."
                                                      FONTE DA IMAGEM

Saiba mais sobre o periódico: http://tiny.cc/JCCHome
Veja o artigo pioneiro: http://tiny.cc/PESarticle
Saiba mais sobre o Simpósio da ACS: http://tiny.cc/ACSSchlegel

 
Na sequência do post eu coloquei uma cópia em PDF do artigo de Schlegel para quem tiver interesse em baixar, embora a Wiley esteja oferecendo acesso gratuito a ele neste momento.
 
Para baixar o original, clique aqui ou visualize na janela abaixo:
 

Aprenda qualquer assunto online com a Khan Academy

Em primeiro lugar, preciso apresentar a Khan Academy a quem ainda não a conhece.

Segundo o site da  Fundação Lemann, responsável pela vinda do projeto ao Brasil:

Khan Academy é uma organização não governamental que tem como objetivo contribuir para a melhoria da educação por meio de vídeo-aulas online disponibilizadas gratuitamente. Além dos vídeos, o site conta com um módulo de exercícios e um painel que permite ao usuário acompanhar seu desempenho. Todo conteúdo é aberto.

A Fundação Lemann, em parceria com o Instituto Natura e o Instituto Península, está trazendo a Khan Academy para o Brasil, traduzindo os vídeos de Aritmética, Biologia, Química e Física para o português e levando a ferramenta para escolas públicas.

A Fundação Lemann, em parceria com o Instituto Natura e o Instituto Península, está levando a ferramenta Khan Academy para as escolas públicas. Inicialmente, será um projeto piloto em 6 turmas de 5º ano (antiga 4ª série) de escolas municipais de São Paulo. O objetivo é contribuir para a melhoria do desempenho dos alunos em Aritmética e experimentar a metodologia em sala de aula, com a contribuição dos professores. No segundo semestre, a experiência deve ser levada a mais 15 escolas, totalizando 1000 alunos beneficiados.

No mês de Janeiro de 2012 saiu uma matéria na Veja falando sobre o trabalho do professor Salman Khan. Quem tiver interesse em ler, o artigo da Veja está aí abaixo:

A revista Exame publicou outra matéria sobre Salman Khan, a qual pode ser lida a seguir.

Feitas as devidas apresentações, trago a vocês o link do canal de vídeos da Khan Academy dublados em português. 

Acesse, assine e comece agora mesmo a estudar online tópicos de aritmética, química, física e biologia.

E o que é melhor, com a didática impecável do "melhor professor do mundo"!

Ah, e segundo o Cardoso no seu post para o Meio Bit, saiu um app para iPad que dá acesso a todo o material da Khan Academy, com direito a planos de estudo pré-determinados ou aprendizagem de assuntos de forma aleatória.