Ibuprofeno, assim como outros derivados 2-arilpropionatos (incluindo cetoprofeno, flurbiprofeno, naproxeno, etc), contém um carbono quiral na posição α, com o potencial para diferentes efeitos biológicos na molécula de propionato. Existem dois possíveis enantiômeros para o ibuprofeno, cada enantiômero tem diferentes atividades biológicas e metabólicas. De fato, verificou-se que o (S)-(+)-ibuprofeno (d-ibuprofeno) é a forma ativa do medicamento. Assim, houve uma melhora no processo produtivo do fármaco a fim de produzir um medicamento que contivesse apenas o enantiômero ativo, culminando com o lançamento do naproxeno. No entanto, devido ao alto custo de produção de um enantiômero único, descobriu-se que existe uma enzima do tipo isomerase (2-arilpropionil-CoA epimerase) que converte o (R)-ibuprofeno à forma ativa (S)-ibuprofeno. Assim, muitas formulações de ibuprofeno são vendidas como misturas racêmicas.
Nomes comerciais
Advil, Brufen, Dorival, Espidifen (Espanha), Herron Blue, Panafen, Motrin, Nuprin, Burana, IbuHEXAL, Ibusal e Ibumax (Finlândia), Dolormin ou Nurofen (Alemanha), Ipren ou Ibumetin (Dinamarca e Suécia), Ibuprom (Polônia), Fenpaed ou Nurofen (Irlanda) e (Reino Unido), Moment (Itália), Ibux (Noruega), Ibalgin (República Tcheca), Bupuren (Coreia do Sul), Alivium, Advil e Dalsy (Brasil), Neofen (Croácia), Nurofen (Turquia), Algofren (Grécia) e Eve (Japão))
Fonte: World of Molecules (Ibuprofen)